- E assim será daqui para frente. Por falar nisso, com o que aconteceu hoje, estava pensando que quando James nascer, você deve começar aulas de defesa pessoal."Acho uma boa ideia"- Sim, porque aquele louco continua obcecado por vocês e me preocupa que ele queira fazer algo quando eu não estiver por perto, porque você ouviu, ele ainda pensa que você é propriedade dele ou algo assim."Acho que Roger sempre me viu mais como um objeto do que como uma pessoa, e tudo indica que ele ainda não se arrependeu de suas ações"- Tão diferente do pai dele. Isso confirma que a culpa é toda da senhora, quer dizer, ex-senhora Petrovic, porque o outro menino é normal e gentil como o senhor Guillermo."É"- Ei, queria te perguntar uma coisa."O quê?"- Então... hm... dá pra dizer que esse cara é meu sogro? - perguntou um pouco nervoso."Sogro?"- Você sabe, o senhor Nico."Haha, acho que sim"- Hahaha, puxa, pensei que ia me livrar desse assunto - disse brincando, notando que Débora ria de suas palavr
- Ah... isso sim é vida - comentava Sophia, que naquele momento desfrutava de um banho de espuma na banheira com uma taça de vinho branco.Nesse instante, seu celular tocou, então ela deixou a taça de lado fazendo uma careta e procurou pegar o telefone.- Droga... quem é? - reclamou enquanto desbloqueava o celular e notou que havia recebido uma mensagem de Casandra, algo que a surpreendeu porque supostamente toda a família estava na prisão, então ela não deveria poder enviar uma mensagem.Por curiosidade, abriu a mensagem para ver o conteúdo, já que não sabia se era ela quem estava usando ou um policial fofoqueiro.A mensagem dizia: Ei, responde, precisamos que você nos ajude a sair da prisão.Sophia diz: E como sei que é você e não um impostor?Casandra diz: Sou eu, obviamente.Sophia diz: Prove.Casandra diz: Posso te lembrar que você exigiu que pagássemos sua conta do hospital como parte do nosso acordo para juntos arruinarmos a Débora.Sophia: Ok... é você. Me diz, como diabos você
Ernesto e Casandra observavam a nova atitude medrosa de seus pais, o que era estranho porque estando prisioneiros tinham agido de forma desafiadora e até grosseira, mas após as palavras daquele policial estranho agora estavam tremendo... como se tivessem visto o próprio diabo em pessoa.- Psiu... irmão...- Eu sei, odeio os segredinhos deles e dessa vez não sei por que estão agindo assim - comentou Ernesto franzindo a testa.- Hm... e duvido que nos contem - opinou Casandra em voz baixa.- É... - Ernesto sentia uma grande irritação ao vê-los agir assim, porque entendia que não lhes disseram nada para poder enfrentar este momento como ignorantes. Mas essa era uma realidade fantasiosa, porque eles também foram partícipes de todo o maltrato à muda, já que aprenderam a odiá-la e agora que não tinham a proteção do suposto sobrenome poderoso nem tinham dinheiro, estavam recebendo a conta de todas as suas ações... algo que se negavam a aceitar.Os pais estavam alheios à conversa de seus filh
Os acompanhantes concordaram com esse plano, então tentaram entrar os três na sala de interrogatório onde a jovem estava.Por sua vez, Cassandra estava ansiosa, era uma sala pequena, ela estava imobilizada e o silêncio no local era muito perturbador para ela.Nesse momento, a porta se abriu dando passagem a Cristian, Nico e o detetive.Ao vê-los, ela franziu a testa, enquanto se perguntava mentalmente se a fizeram esperar porque já tinham interrogado seus pais ou seu irmão.- Bem, comecemos – indicou o detetive tomando assento e acomodando uma pasta sobre a mesa.- Não deveria estar meu advogado aqui presente? – perguntou ela franzindo o cenho.- Advogado? – repetiu divertido o detetive - Por que você precisa? Não era inocente? – questionou divertido.- Cla... claro que sou.- Então por que pede um advogado? nós sabemos que você e seu irmão não tiveram nada a ver com o homicídio da senhora Alejandra Anderson.- Se já sabem, então por que estou aqui?- Só queremos conversar – disse Cris
Cassandra se assustou ao ouvir isso, porque não desejava pisar na cadeia por culpa da muda e igualmente podia notar que Nico estava se controlando para não cumprir com sua ameaça.- Então, coopera ou vai afundar? – declarou o detetive sorrindo de lado.- Eu... - Cassandra agora se notava angustiada porque se sentia encurralada.- Igualmente devo informar que o sujeito que colocaram para seguir e vigiar todos os movimentos de Débora, já falou conosco e nos deu informação interessante sobre seus empregadores – comentou o detetive.- Que... ele não... - agora lembrava que esse sujeito esteve na prisão e não pensaram no que ele fez.- Oh sim, foi um rapaz muito inteligente e decidiu cooperar antes de apodrecer na cadeia por culpa de um trabalho mal pago.- Mal pago? esse imbecil nos pedia uma quantidade irreal só para vigiá-la.- Me alegra ver que está confirmando que vocês o contrataram para que vigiasse Débora com a finalidade de informar quando ela estivesse sozinha e em um momento vuln
- E com essa informação confirmamos que você sabia perfeitamente que seu sobrenome não é Anderson e que toda a sua vida era uma mentira - indicou Nico.- Tudo bem, eu confesso... eu sabia desde o início, mas e daí? Tudo isso foi coisa do meu pai, não minha.- E sua irmã? - perguntou o detetive.- Aquela idiota mimada sim vivia na bolha da mentira, mas quando a vadia da Sophia a chamou de bastarda ela ficou incomodada e por curiosidade começou a investigar até descobrir a verdade, claro que eu fingi que também tinha descoberto essa informação recentemente.- Bem, agora com essa declaração, acho que podemos notificar que te encontramos e vamos te extraditar para que pague pelos seus crimes no exterior e quando terminar te mandarão de volta para cumprir a sentença daqui.- O quê... - Ernesto se assustou com isso, porque sabia que se voltasse para aquele lugar não sairia vivo - esperem... vo... vocês não podem fazer isso.- E por que não? - perguntou Nico.- Porque se fizerem algo comigo v
Ao sair da entrevista, os três homens sorriram, pois conseguiram o que queriam.- Então Andrea estava certa e Federico trabalhou com esse sujeito - disse Nico, irritado ao lembrar dos papéis que Cristian lhe mostrou.- Obviamente, pela idade, estamos falando de um trabalho do antigo líder desse grupo, mas tenho certeza de que se sacudirmos um pouco a árvore, talvez consigamos algo bom e possamos encontrar o atual líder - comentou o detetive.- Vou contar isso ao Jayden para mantê-lo informado - disse Cristian.- E o que faremos com aqueles dois? - perguntou Nico, olhando para Vanesa e Federico, que já pareciam irritados e incomodados por estarem trancados naquelas salas.- Só me interessa o Federico, porque tecnicamente já temos a confissão da Vanesa - opinou o moreno.- Eu vou entrar com vocês - pediu Nico.- Não - disseram Cristian e o detetive ao mesmo tempo.- Mas eu acompanhei vocês no interrogatório dos gêmeos.- Sim, mas será diferente com Federico e não posso deixar que você o
- Nossa... que lindo - disse a morena admirando a bela peça."Eu gostei"- Com licença, qual é o preço? - Carolina parecia muito interessada no colar.- Desculpe, senhorita, mas não está à venda.- O quê... ahn... então por que nos mostrou? - isso a confundiu, fazendo-a pensar que o vendedor estava zombando delas."..." - Débora sorriu ao ver a reação da amiga, mas procurou chamar sua atenção para falar com ela - "Caro, ele diz isso porque você não precisa saber o preço, já que é seu"- O quê...- Exatamente, feliz aniversário, senhorita - disse o vendedor, mostrando que na luneta estava gravado o nome dela.- Ma... - Carolina ficou sem palavras e então olhou para a amiga - Você...?"É um presente meu e do Jayden"Carolina sorriu, sentindo algumas lágrimas escaparem enquanto o vendedor pegava o colar e se aproximava para colocá-lo no pescoço da morena.- Obrigada - disse tocando a joia que já estava em seu pescoço - agora entendo por que você apontou para esta loja, sua trapaceira."Is