*Aurora Narrando

Gabriel ainda pernecia em silêncio, não sabia oque se passava em sua mente naquele instante. Me pergunto se ele está tão apavorado quanto eu com aquela visão que vimos na floresta, não sei como a gente não ficou paralizados na floresta com aquela visão medonha.

Quando finalmente chegamos em casa, fomos correndo para dentro de casa e ficamos sentados no sofá tentando absorver o que tinha acontecido, nós perguntando oque era aquelas criaturas.

                                ***

A alguns minutos se passaram desde que Aurora e Gabriel chegaram em sua casa.

As pessoas estavam andando normal na cidade, vivendo suas vidas como sempre fizeram, sem imaginar a grande tragédia que estava prestes a acontecer, que mudaria completamente o rumo da história do mundo.

Em volta da cidade havia um enorme lago, que suas águas davam ao mar, as pessoas que estavam em volta dele em uma festa de comemoração já estavam completamente bêbadas com seu soju. Elas não estavam se importando com o horário dos seus trabalhos.

Em poucos minutos uma jovem de cabelos negros, começa a gritar, ao ver uma criatura com mais de doze metros de altura, vindo em sua direção, ele possuía uma cabeça com duas sirenes, seu corpo era humanóide, mas completamente pálido e desnutrido.

Seus passos eram tão largos que ele não precisaria andar muito para chegar na próxima cidade, assim que essa criatura humanoide começou a reparar que tinha humanos começou a pegar um por um, e sugar suas almas com sua sirene do lado direito, e com sua sirene frontal soltou um grito tão alto que deixou o resto das pessoas surdas, algumas cabeças foram explodidas e os seus cérebros voaram alto o suficiente para entrar dentro da boca de seus amigos que estavam tentando fugir daquele massacre, mas não adiantava fugir, a criatura com seus braços que média mais de quatro metros de comprimento, pegou cada um e os partiu ao meio, dava para ouvir nitidamente o barulho de sua coluna sendo quebrada, o estalo de seus ossos era a única melodia que agradava aquele ser medonho.

Enquanto perto do lago o monstro fazia mais vítimas, no centro da cidade apareceu um ser que parecia mais um desenho animado dos anos trinta, sua aparência era de um gato animado em preto e cinza, mas não se enganem com sua aparência, logo atrás dele estava mais seres tão bizarros ou até pior que ele.

O ataque então começou com grande fúria, todos aqueles monstros bizzaros matava cada humano que via em sua frente, não se importavam se eram crianças ou idosos, pra eles os humanos eram apenas suas presas, em poucos minutos a cidade estava em caos. A população de seis mil pessoas de Yamanakako, estava prestes a ser desimada, ali era apenas o começo do caos que o mundo iria ver, o incio da vingança dos scps estava apenas começando.

                                  ***

Enquanto vimos o caos que acontecia na cidade pelo os canais de notícias urgente, eu e Gabriel sabíamos que eles não iriam demorar muito tempo para alcançar o nosso bairro, então tínhamos que correr.

Gabriel ainda assutado foi para o seu quarto montar sua mochila, e eu acabei de terminar de arrumar a minha.

Coloquei água e comida em uma mochila separada, eu não sabia se essa decisão era certa, mas era melhor do que ficar esperando uma daquelas bestas aqui em casa para nos matar.

Gabriel apareceu rapidamente com duas mochilas, sim, ele tinha mais coisas que eu. Mas acho que era seus equipamentos de informática, ele aproveitou e pegou o seu arco e flecha de treino, pelo menos temos uma arma funcional. Saímos de casa indo direto para o nosso carro, dessa vez eu que iria dirigir já que o Gabriel ainda não estava processando bem a situação, parecia que na verdade ele estava em um estado de choque.

– Aurora ? - Gabriel colocava seu notebook em seu colo

– O que foi ? - disse olhando para a estrada que nos levaria a Tóquio.

–  De onde acha que aqueles monstros vieram ? - ele parou de prestar atenção na tela de seu notebook pra me olhar.

– Eu lembro de ter visto um portal..- suspiro – Não sei se estou louca, mas se eu estiver correta, eles passaram por aquilo de alguma forma - dizia o olhando.

– Concordo com esse teoria, mas será que foi uma boa escolha a gente sair correndo ? - ele digitava alguma coisa em seu notebook.

– Claro que foi, ou você queria ficar lá e esperar eles matar você ? - não estou muito paciente, essa situação está me deixando muito nervosa.

                                 ***

Eu já estava dirigindo mais de 5 horas, eu estava morrendo de sono, mas não podia dormir agora. Gabriel já está horas mechendo no notebook dele buscando alguma informação útil, mas ele não consegue encontrar nada sorte dele que o carro tem uma tomada.

– Aurora, olha isso rápido - ele estava mais agitado.

– Você sabe que eu não posso agora - disse o óbvio por estar dirigindo.

– Encosta ali naquele posto de gasolina, preciso te mostrar isso com urgência - ele dizia mais nevoso ainda.

Ouvindo seu pedido, foi oque eu fiz em seguida. Aproveitei que estávamos em um posto de gasolina e enchi o tanque do carro e mais um galão de gasolina para reserva, fomos até a loja de conveniência do posto para comprar mais água, alguns doces feito de chocolate. Também compramos miojo em copinho junto com salsichas enlatada, enquanto estávamos  passando a comida no caixa, a reportagem do jornal começou a passar na televisão

" Mensagem de emergência ao povo japonês : O Japão está sendo atacado nesse momento, ainda não sabemos quem são os invasores, uma evacuação nas cidades próximas está sendo feita, por favor não façam pânico "

– Deve ser os americanos atacando a gente de novo não é ? - um senhor de setenta e cinco anos dizia para a gente.

– Algo pior senhor - Gabriel o respondeu - Se o senhor for inteligente, saía desse lugar rapidamente.

Saímos da loja e fomos para dentro do carro para comer algumas barras de proteína, tendo chocolate pra mim está bom.

– Olha isso agora - Gabriel jogou o notebook no meu colo.