Abro os olhos e levanto a cabeça para observar o seu rosto a dormir tranquilamente, não o quero acordar porque sei que é muito cedo, o meu relógio mental tende a acordar-me todas as manhãs ao lado do sol, observo-o durante mais algum tempo, a forma do seu rosto, os seus olhos redondos e os seus lábios ao dormir que formam uma linha fina, tê-lo aqui transmite-me muita tranquilidade, penso que estou realmente a apaixonar-me por ele, tenho cada vez mais necessidade de o ter sempre ao meu lado, sinto-me bem, sinto-me feliz e eufórico; mas quando ele parte para o trabalho ou para onde quer que vá, sinto um vazio terrível, odeio tudo e não consigo parar de pensar nisso. Paro de o observar e saio muito suave e lentamente do seu peito para me levantar, não quero que ele acorde ainda, procuro roupa e toalhas e saio do meu quarto na ponta dos pés para não fazer barulho, fecho a porta silenciosamente quando ela fecha todo o ar que estava no meu peito, não sei o que me fez pensar que se ele par