Henrique narrando
- Por favor não. - Acordei com camila se revirando na cama e falando. - Não me machuca. Por favor não me machuca. -Ela estava tendo um pesadelo.
- Ei! Camila, acorda. - Balanço ela que acorda me olhando assustada. -Ta tudo bem, você teve apenas um pesadelo. - Eu digo passando a mão em seu rosto.-Foi horrivel. - Ela diz abaixando a cabeça.- Eu estava nesse pesadelo? - Eu digo perguntando e levantando sua cabeça e o seu olhar encontra o meu, eu consigo ver o medo em seus olhos. -Estava? - Eu digo calmo.- Estava. - Ela susurra.- Está tudo bem. -Eu digo levantando e pegando um copo de água para ela.- Obrigada. - Ela diz pegando o copo de água e tomando. Ela me olhava ainda assustada e aquilo me fazia sentir a pior pessoa do mundo.Ela era a minha paz, e eu tinha que fazer de tudo para que esse plano desse certo.- Eu já volto. - Digo para ela e saio em direção ao quarto, já era 3h dCah narrandoHoje completo 30 semanas e a cada dia que passa minha gravidez fica mais cansativa, os enjoos e as tonturas que eram para diminuir, só aumentam, pelo menos os meus exames estão tudo ok e a minha Leucemia não tinha aumentado em nada, pelo ao contrário, tinha até diminuido um pouco. A Ana Vitória estava bem, e e estava crescendo bastante, e isso estava pesando muito a minha barriga. Eu tentava pensar o menos possivel no que iria acontecer no dia do parto, porque isso me agoniava de mais, e acabava me fazendo muito mal, eu tentava mentir para mim mesmo que talvez aquilo não podia acontencer.Hoje iriamos para outra casa, iriamos sair do apartamento e iriamos para uma cidade pequena no interior da França, a onde era uma casa maior e segundos eles seria mais seguro por agora.- Vamos Camila -Marina diz entrando . - Vamos. - Digo a seguindo, descemos até os carros, e entramos.Dessa vez eles não trancaram cinto
Cah narrandoAcordo mas ele não estava no quarto, levanto, tomo um banho e visto um vestido, minha barriga estava enorme.Vou até a sala de jantar e eles estavam todos ali tomando café quando me vêem todos me cumprimentam. - Bom dia - Cumprimento todos, e dou um sorriso meio forçado. Ainda era estranho sentar no meio deles assim, depois de tudo que eu passei, das noites de torturas, de tudo , de todo o mal, ainda era dificil me acostumar com a presença de todos como se fosse algo normal. - Como você acordou hoje? - Marina pergunta - Melhor. - Respondo ela que sorri para mim e eu sorrio de volta.- Você vai explodir Camila daqui a pouco. -Diogo diz me fazendo rir.- Nem me fala. - Eu digo não querendo muito papo, e eles percebem isso, que eu não me sinto muito a vontade perto de todos eles.-Olha Camila - Diogo diz e eu olho para ele e bebo um pouco do meu iorgut. - Você vai ter que conversar mais com nós -Ele d
Cah narrandoEu estava andando pelo jardim e pensando que Ana hoje estava mais calma. Jardins me traziam muita paz por causa da minha irmã, ela sempre me trazia para caminhar todos os dias no jardins da nossa casa que também era enorme e lindo. Sempre que eu tinha qualquer problema eu sempre corria para os jardins.Estava tudo muito estranho, e acontecendo tudo muito rápido, essa mudança do Henrique e de todos me assustava de mais, eu não sei quando eles falam a verdade e quando estão apenas fingindo. Eu estava tentando me manter mais calma possivel no meio dessa situação toda por Ana, mas tudo que eu queria era sumir da aqui.-Você ta ai -Henrique diz chegando perto -Estava te procurando. -Ele fala sorrindo.-Oi -Eu digo respondendo ele e ele me da um selinho. Eu estava confusa com o meu sentimento por ele, como eu disse para ele, eu o amava e ao mesmo tempo sentia muito medo de estar com ele.Talvez esse amor que eu digo senti
Cah narrandoHoje faz duas semanas desde o dia que eles mataram o meu pai ou quem dizia ser, voltamos para o apartamento no centro de Paris, já que lá na aquela casa tinha sido fácil deles acharem a localização. Todos eles mudaram comigo depois que eu chinguei eles na aquela mata, Marina mal fala comigo e depois da aquele dia vi ela só 3x e Dona Nina me traz comida todos os dias conforme a minha dieta. Minha perna estava melhorando agora, por mais que tenha sido de raspão tive que levar ponto, Henrique não vi ele desde que chegamos no apartamento dois dias depois do acontecimento, e agradeço por isso.Hoje eu completo 32 semanas e Ana está cada vez mais espuleta, se mechendo bastante, aquelas dores fortes não voltaram mais, e Raquel veio até o apartamento para me ver e disse que estava indo tudo bem. Eu não sabia se ele iria me matar ou não quando essa criança nascer, não sabia oque ele tinha decidido, e isso me deixava a
Cah narrando- Boa noite . - Uma voz de um senhor vem da porta. Estávamos todos jantando na sala de jantar como sempre fazíamos todas as noites. Henrique olha com uma cara feia parecendo não gostar do que está vendo.- Boa noite. - Henrique o cumprimenta. - O que você está fazendo aqui? - Ele pergunta para o senhor. Ele não era estranho, eu conhecia ele de algum lugar , mas não lembrava da onde.- Eu vou levar ela para o quarto. - Marina diz se referindo à mim.-Não precisa, deixa ela aí. - O senhor volta a falar. - Ela está grávida e deve está com fome. -Ele fala fazendo o Henrique dar um sinal para voltar a sentar, e eu e Marina sentamos na mesma hora.Ele senta na mesa também e logo Dona Nina vem e serve ele também. Ficamos calados por algum tempo, ele estava sentado na minha frente e aquilo estava me incomodando, eu o conhecia de algum lugar mas não lembrava da onde.- Camila, certo? - Ele me pergunt
Cah narrando Acordei com uma luz forte em meu rosto, observo o lugar e vejo que era um quarto de hospital, eu estava ainda meio tonta, mas aos poucos estava recuperando a consciência.- Bom dia - A voz do doutor Vinicius soou pelo quarto. - Como você está se sentindo? - Um pouco tonta - Eu digo me ajeitando na cama- É normal da medicação. - Ele fala. - Mas aos poucos você vai melhorando . - Ele fala medindo a minha pressão .- E Ana como está? - eu digo olhando para ele- Vocês duas estão bem. - Ele fala. -Sua pressão já normalizou.- Eles estão a onde? - Eu pergunto para ele. - Henrique está ali fora, esperando você acordar para entrar. - Ele diz - Posso deixar ele entrar ? - Ele fala e eu assisto com a cabeça. - Vou chamar ele então. - Ele fala saindo do quarto.As lembranças da noite anterior veio com tudo, eu ainda não acreditava que eu não tinha me dado conta
Camila narramdoProcuro ele pela casa, mas não o encontro, ele não veio para o quarto ainda, olho para o relógio e marca 3:44 da madrugada , não é que eu esteja preocupada com ele, mas sim sentindo a sua falta ao meu lado. Ando até a cozinha e nada, volto para a sala e também não o encontro, resolvo abrir a varanda e olhar à vista de Paris iluminada, e que era ainda mais linda à noite.- Ainda acordada ? - Escuto a voz dele. Ele estava lindo, com uma camiseta branca e uma calça jeans azul e um tênis preto, estava segurando um capacete que colocou na mesa que ficava na varanda. - Estava te procurando. - Eu digo para ele e ele me olha curioso. - Aé - Ele diz agora se aproximando de mim, ele cheirava a bebida. - Posso saber o que você queria ? - ele diz olhando no fundo dos meus olhos.- Nada não - Eu falo agora, eu queria encontrar ele mas não sabia o motivo de querer ele perto de mim. Eu ainda estava muito
Camila narrandoHoje completo 38 semanas, 9 mêses. A chegada da minha princesa está cada vez mais perto. - Boa tarde - Digo entrando na sala a onde eles estavam conversando- Está quase uma baleia - Diogo fala- Nem fala já estou dando ordem de despejo para ela. - Eu digo sentando e eles começam a dar risada.- Estou tão ansiosa - Marina fala- Agora falta tão pouco. - Ela diz dando pulos na sala. - Marina você está mais ansiosa do que eu que sou o pai - Henrique dizCarregar essa barriga de 38 semanas não estava sendo nada fácil, era horrível para sentar, para dormir, para caminhar , tirando que eu cansava muito também por causa dos remédios que eu tinha que tomar. Minha gravidez saiu da área de risco por causa que a doença foi estabilizada, o que é quase um milagre no estado que eu estou. Então poderia tentar ter o parto normal já que eu não queria cesariana por causa das agulhas, dos cortes q