Cah narrando
Eu estava andando pelo jardim e pensando que Ana hoje estava mais calma.
Jardins me traziam muita paz por causa da minha irmã, ela sempre me trazia para caminhar todos os dias no jardins da nossa casa que também era enorme e lindo. Sempre que eu tinha qualquer problema eu sempre corria para os jardins.Estava tudo muito estranho, e acontecendo tudo muito rápido, essa mudança do Henrique e de todos me assustava de mais, eu não sei quando eles falam a verdade e quando estão apenas fingindo. Eu estava tentando me manter mais calma possivel no meio dessa situação toda por Ana, mas tudo que eu queria era sumir da aqui.-Você ta ai -Henrique diz chegando perto -Estava te procurando. -Ele fala sorrindo.-Oi -Eu digo respondendo ele e ele me da um selinho. Eu estava confusa com o meu sentimento por ele, como eu disse para ele, eu o amava e ao mesmo tempo sentia muito medo de estar com ele.Talvez esse amor que eu digo sentiCah narrandoHoje faz duas semanas desde o dia que eles mataram o meu pai ou quem dizia ser, voltamos para o apartamento no centro de Paris, já que lá na aquela casa tinha sido fácil deles acharem a localização. Todos eles mudaram comigo depois que eu chinguei eles na aquela mata, Marina mal fala comigo e depois da aquele dia vi ela só 3x e Dona Nina me traz comida todos os dias conforme a minha dieta. Minha perna estava melhorando agora, por mais que tenha sido de raspão tive que levar ponto, Henrique não vi ele desde que chegamos no apartamento dois dias depois do acontecimento, e agradeço por isso.Hoje eu completo 32 semanas e Ana está cada vez mais espuleta, se mechendo bastante, aquelas dores fortes não voltaram mais, e Raquel veio até o apartamento para me ver e disse que estava indo tudo bem. Eu não sabia se ele iria me matar ou não quando essa criança nascer, não sabia oque ele tinha decidido, e isso me deixava a
Cah narrando- Boa noite . - Uma voz de um senhor vem da porta. Estávamos todos jantando na sala de jantar como sempre fazíamos todas as noites. Henrique olha com uma cara feia parecendo não gostar do que está vendo.- Boa noite. - Henrique o cumprimenta. - O que você está fazendo aqui? - Ele pergunta para o senhor. Ele não era estranho, eu conhecia ele de algum lugar , mas não lembrava da onde.- Eu vou levar ela para o quarto. - Marina diz se referindo à mim.-Não precisa, deixa ela aí. - O senhor volta a falar. - Ela está grávida e deve está com fome. -Ele fala fazendo o Henrique dar um sinal para voltar a sentar, e eu e Marina sentamos na mesma hora.Ele senta na mesa também e logo Dona Nina vem e serve ele também. Ficamos calados por algum tempo, ele estava sentado na minha frente e aquilo estava me incomodando, eu o conhecia de algum lugar mas não lembrava da onde.- Camila, certo? - Ele me pergunt
Cah narrando Acordei com uma luz forte em meu rosto, observo o lugar e vejo que era um quarto de hospital, eu estava ainda meio tonta, mas aos poucos estava recuperando a consciência.- Bom dia - A voz do doutor Vinicius soou pelo quarto. - Como você está se sentindo? - Um pouco tonta - Eu digo me ajeitando na cama- É normal da medicação. - Ele fala. - Mas aos poucos você vai melhorando . - Ele fala medindo a minha pressão .- E Ana como está? - eu digo olhando para ele- Vocês duas estão bem. - Ele fala. -Sua pressão já normalizou.- Eles estão a onde? - Eu pergunto para ele. - Henrique está ali fora, esperando você acordar para entrar. - Ele diz - Posso deixar ele entrar ? - Ele fala e eu assisto com a cabeça. - Vou chamar ele então. - Ele fala saindo do quarto.As lembranças da noite anterior veio com tudo, eu ainda não acreditava que eu não tinha me dado conta
Camila narramdoProcuro ele pela casa, mas não o encontro, ele não veio para o quarto ainda, olho para o relógio e marca 3:44 da madrugada , não é que eu esteja preocupada com ele, mas sim sentindo a sua falta ao meu lado. Ando até a cozinha e nada, volto para a sala e também não o encontro, resolvo abrir a varanda e olhar à vista de Paris iluminada, e que era ainda mais linda à noite.- Ainda acordada ? - Escuto a voz dele. Ele estava lindo, com uma camiseta branca e uma calça jeans azul e um tênis preto, estava segurando um capacete que colocou na mesa que ficava na varanda. - Estava te procurando. - Eu digo para ele e ele me olha curioso. - Aé - Ele diz agora se aproximando de mim, ele cheirava a bebida. - Posso saber o que você queria ? - ele diz olhando no fundo dos meus olhos.- Nada não - Eu falo agora, eu queria encontrar ele mas não sabia o motivo de querer ele perto de mim. Eu ainda estava muito
Camila narrandoHoje completo 38 semanas, 9 mêses. A chegada da minha princesa está cada vez mais perto. - Boa tarde - Digo entrando na sala a onde eles estavam conversando- Está quase uma baleia - Diogo fala- Nem fala já estou dando ordem de despejo para ela. - Eu digo sentando e eles começam a dar risada.- Estou tão ansiosa - Marina fala- Agora falta tão pouco. - Ela diz dando pulos na sala. - Marina você está mais ansiosa do que eu que sou o pai - Henrique dizCarregar essa barriga de 38 semanas não estava sendo nada fácil, era horrível para sentar, para dormir, para caminhar , tirando que eu cansava muito também por causa dos remédios que eu tinha que tomar. Minha gravidez saiu da área de risco por causa que a doença foi estabilizada, o que é quase um milagre no estado que eu estou. Então poderia tentar ter o parto normal já que eu não queria cesariana por causa das agulhas, dos cortes q
Cah Narrando- Boa noite . - O Metre falou para nós- Uma mesa para quatro. - Henrique fala -Vou acompanhar vocês. - O metre nos leva até uma mesa com quatro cadeiras na sacada do restaurante.Hoje eu estava de 39 semanas e nem sinal da Ana nascer, então Henrique resolveu me levar para jantar, e convidou Marina e Diogo também. O Garçom nos entrega o cardápio , e fica esperando o nosso pedido.- Eu vou querer um pato com laranja - Henrique fala.- Eu vou querer um Ratatouille. - Eu digo- Eu vou querer um Morteau. - Marina fala- Eu uma sopa de cebola com batata gratinada. - Diogo pede O Garçom anota o nosso pedido e daí da ali. - Diogo querendo ser Fitnes - Marina faz graça com ele.Nosso jantar estava bem descontraido, estávamos conversando de tudo um pouco , e nessa noite o assunto " negócios " não teve vez, eles excluíram isso da nossa noite, e isso me deixou tranquila.- Isso está muito bom - Diog
Cah narrando - Anda acorda - Sinto a voz de um homem - Vamos menina - Eu abro os olhos e dou de cara com um cara alto na minha frente o mesmo que estava no banheiro ontem. - Vou te desamarrar , mas não se anima não - Ele fala desamarrando as minhas mãos. - A porta abre com digital, e eu ficarei aqui o tempo todo de olho em você. - Ele diz sério, ele era alto moreno, dos olhos verdes, ele era bem bonito. Ele tira o pano que estava na minha boca. - Você deve querer usar o banheiro, fica ali - Ele aponta para uma porta e eu assinto. Levanto com alguma dificuldade e vou até lá , sentia os olhos dele encima de mim o tempo todo. Então no banheiro fasso minhas necessidades, lavo o meu rosto, estava tão nervosa com o que podia acontecer. - Vai ficar tudo bem - Eu disse sussurrando passando a mão pela minha barriga e Ana chutou de volta.Voltei para o quarto e o cara estava lá como ele disse , sentei na cama e fiquei al
Camila narrandoEstava com algumas dores fracas de baixo da barriga, e aquilo estava me incomodando muito, eu me mechia para um lado e para o outro e nenhuma posição era boa suficiente. Escuto a porta se abrir e era ele novamente , o capanga "gatinho" já que eu não sabia o nome dele.- Aqui está o seu almoço - Ele fala colocando a bandeja na cama. Eu já estava a dois dias nesse inferno, mas Marisa e nem Gregory apareceram mais aqui. O almoço era camarão com pene ao molho do que parecia ervas finas. - Você não gosta ? - Ele disse me olhando deve ter percebido a careta que eu fiz.- Eu não posso comer isso. - Eu digo entregando para ele a bandeja. - Eu tenho alergia a camarão e a ervas finas. - Eu falo e ele pega a bandeja da minha mão. - E você vai ficar sem comer? - Ele fala me olhando. - Você já está sem o café da manhã, e agora vai ficar sem o almoço? - Ele parecia meio preocupado.- Se eu comer isso é capaz de eu morre