Camila narrando
- Estamos chegando chef. - Mané diz para Henrique.
Henrique pega seu telefone e faz uma ligação.- Estamos chegando. - Ele fala no telefone. - Está com a encomenda ai? E ela veio?- Ele fala me olhando . - Ótimo. -Ele diz desligando o telefone.Estavamos chegando em um lugar bem diferente à uma pista de aeroporto, era um lugar cheio de campos, com alguns galpões, e no final tinha uma pista de vôo, conserteza era uma pista clandestina. O carro para em um grande portão e logo o portão se abre, tinha seguranças por toda a parte. O carro anda mais um pouco e entra dentro de um galpão enorme que tinha um avião parado, tinha uma movimentação ali e alguns homens conversando, e um deles me chamou atenção, era Gregory o pai da Mah e sócio do meu pai, ao seu lado estava Tuio aquele que fazia a minha segurança, o moreno que eu beijei na festa que eu não sabia o nome, e o cara que estava na foto com a Mah que oCah narrandoDepois de algumas horas eu melhorei e já não estava mais me sentindo tão mal. Mas Ana, ainda continuava agitada e se mexia muito. Ela me deu um chute que me fez levar um susto e fazer uma careta já que eu estava cochilando.E- Camila, tudo bem? - Marina pergunta. Se eu ganhasse um dia a mais de vida cada vez que ele me perguntam se eu estou bem, eu viveria mais que a minha filha. - Ela está muito agitada, foi só um chute.- Eu digo. - Posso? - Eu assenti e ela coloca a mão na minha barriga.- Ai meu Deus, ela ama a a titia. -Ela diz feliz da vida porque Ana estava mechendo para ela. - A titia também te ama muito. - Você parece uma retardada falando com a barriga. -Henrique pela primeira vez comenta algo relacionado a minha gravidez. Quando ele fala, Ana se agitou mais ainda.- Nossa papai, ela ouviu a sua voz e se agitou mais. - Marina diz o olhando, eu já esperava que ele não teria reação nenhuma.- Deix
Cah narrando- Acorda Camila. - Escuto a voz do Henrique. E abro os olhos ele está parado na minha frente e me encarando. - Anda você está atrasada. - Ele diz e cruza os braços quando eu sento na cama e olho para ele com uma cara feia. - Precisamos ir na sua consulta e é daqui uma hora. - Ele diz me encarando.- Precisava marcar para de madrugada? - Digo esquecendo quem ele é, e criando animo para levantar.- É uma 13h da tarde Camila, você ainda precisa comer. - Ele diz tirando a camiseta e indo em direção ao closet.Eu levanto e vou até o closet e entro bufando procurando a primeira roupa que eu achar por ali. -Vai rápido. - Ele diz assim que estou saindo pelo closet para o banheiro.Eu percebi que ele estava mais leve, mais gentil, mas ele já esteve assim uma vez e depois voltou a ser o demônio que é. Ele deve ser bipolar.Me visto com um macaquinho, já que aqui estava bem calor. Vou para o quarto e ele está sentado na
Cah narrandoEstamos esperando o Doutor Vinicius me chamar para fazer os exames de sangue.-Tem certeza que não quer comer nada antes? - Henrique pergunta me tirando dos meus pensamentos.- Tenho. - Digo agora olhando para ele. - Por favor eu não quero tirar sangue. - Eu disse para ele. E ele caiu na risada mais uma vez. - Você ri porque não é com você. - Digo ficando brava e cruzando os braços. - É rápido eu prometo. - Ele disse agora me olhando. - Se você tirar sangue eu te levo para você comer o que você quiser depois que sairmos da aqui. - Ele me olha .- Estamos em negociação? - Eu pergunto para ele.- Sua liberdade não entra na negociação. - Ele me diz Grosso e seco.-Me leva para ver a torre e claro comer o que eu quiser. - Digo olhando para ele.- Ok, aí você faz o exame sem escândalo? - ele dizBalanço a cabeça em sinal de negação. -Então não temos um acordo. - Ele diz rindo.-Vou ten
Camila narrandoAcordei com um chute da Ana, e uma reviravolta na minha barriga, levantei em pulo e corri para o banheiro, e vomitei tudo que eu tinha comido na janta. Eu não aguentava mais esses enjoos, essas tonturas. Só percebi que eu ainda estava dormindo no peito dele quando vi ele parado na porta do banheiro me olhando, fazia tempo que eu não dormia tão bem assim.- Você precisa de ajuda? - Ele fala me olhando.- Não. - Digo tentando levantar , mas uma tontura me bate. - Preciso. - Eu olho para ele e ele assente com a cabeça e vem me ajudar. Ele me ajuda a me limpar.-Nós vamos no médico agora, eu vou tentakr um encaixe para agora de manhã. - Ele diz enquanto me ajudava.Fomos tomar café da manhã junto com o Diogo e a Marina.- Bom dia. - Eu disse sentando.- Consegui que o Doutor atendesse ela antes do meio dia. - Marina diz.
Henrique narrando:Eu nunca senti pena de alguém, mas dessa vez eu estava com pena e muito renorso de tudo que eu fiz com ela. - Henrique o que aconteceu? - Marina pergunta me trazendo para a realidade.- Ela está com leucemia. - Eu digo me sentando no sofá a onde estava todos.- Como assim? - Diogo pergunta. - A leucemia que ela tem é um estágio fraco,e com tratamento tem 99% de tratamento. - Eu digo me servindo um copo de wisky. - Só que se ela fizer o tratamento agora pode causar alguns riscos à gravidez. - Eu digo , fazendo todos ficar espantados.- E ela? - Tuio pergunta. - Eu fasso a segurança dessa menina desde que ela tinha 8 anos. Ela deve está muito mal,conheço ela.- Disse que não queria fazer o tratamento, que ela queria algo só para ficar viva até a Ana nascer - Eu digo sem conseguir terminar a frase.- Porque ela sabe que vai morrer de qualquer geito. - Marina termina.- Eu não tenho como deixar
Cah narrandoAcordei na cama, e com alguém me chamando. Abro os olhos e é ele sentado na minha frente.- Você precisa comer alguma coisa. - Ele diz me olhando com a cara fechada.-Tá bom. - Digo tentando não encarar ele.- Ei,olha aqui. - Ele diz levantando a minha cabeça e o meu olhar acaba encontrando o dele. - Precisamos negociar uma coisa.- Negociar? - Respondo sem entender nada.- Aqui. - Ele me entrega uma sacola. - Os remédios do tratamento e - E eu o interrompo- Mas eu não quero colocar ela em risco. - Eu digo para ele. - E outra ... - Ele me corta bem na hora que ia dizer que eu ia morrer de qualquer geito- Se você fizer esse tratamento para garantir que você vai ficar bem até ela nascer - Ele dá uma pausa para respirar. - Eu deixo você comprar o enxoval inteiro dela, o quarto, o que for preciso, junto com a Marina.- Ele diz me olhando.- Você tá falando sério? - Eu olho para ele e ele assente
Henrique bônus - Eles chegaram Henrique. - Tuio aparece na porta dizendo. Essa visita inesperada deles não estava nos meus planos, ainda bem que a Camila não estaria por aqui.- Estou indo. - Digo me levantando da minha cadeira e indo em direção a sala de reunião do apartamento. Lá estava Marisa, Gregory, e o pai da minha Maria o Osvaldo.- Boa tarde. - Digo entrando na sala e sentando.- Boa tarde. - Eles responde.- O que devo a honra a essa visita? - Eu digo olhando para ele.- Viemos falar sobre a filha do Lucas. - Gregory fala.- Você está sendo muito mole com ela Henrique. - Marisa fala.-Eu já falei que eu só vou matar ela depois que ela tiver a criança. - Eu digo firme. E eles se entre olham. - Foi o combinado Osvaldo - Falo olhando para ele.- Eu entendo Henrique. Mas Gregory veio até mim dizendo que essa criança poderia arruinar tudo. - Ele me olha e eu olho para Gregory.- Arr
Cah narrandoEstava deitada em seu peito, ele esses últimas semanas está sendo tão legal comigo, eu preciso saber se ele mudou de idéia.- Henrique. - falo bem baixo.-Oi. - ele me responde.- Você tá acordado? -- Agora sim. - Ele me diz rindo.- Desculpa.- Pode falar . - ele me diz- Posso te perguntar uma coisa?- Pode. - Ele me fala e solto a minha respiração.- Você ainda vai me matar quando ela nascer? - Eu pergunto com um fio de esperança que ele diga que não, que tudo isso que estamos vivendo agora tenha feito ele mudar de idéia , mas eu entendi. - Será que eu posso pelo menos conhecer ela antes de você me matar?Eu pergunto agora deixando as lágrimas caírem, e o seu silêncio novamente é a minha resposta, o Cafune que ele estava fazendo ele parou.Eu sai do seu peito e me virei de lado, me encolhi na cama, e comecei a chorar, um choro silencioso. Tudo que eu queria era poder criar a minha filha, conh