A primeira invasão aconteceu com ajuda de alguns nobres de Thalassia. O rei não esperava pelo ataque e quando ocorreu um terço do seu exército foi dizimado.
Os relatórios que Robert e Klaus me mandavam era de que nós conseguiríamos acesso ao castelo em algumas semanas e isso me trouxe algum tipo de tranquilidade.
" SEIS MESES!" Gritei com os meus comandantes. "Faz seis meses que estamos tentando entrar nesse castelo. Vocês me deram semanas e agora eu tenho que esperar mais?" eu estava irritado. O castelo parecia uma fortaleza e o rei não se importava com o povo. Poderíamos colocar fogo no reino que nada faria com que ele abrisse a porta.
"Alteza, os planos que tínhamos não previram essa barreira criada nos muros do castelo. A estr
A pequena mulher saiu antes que Klaus chegasse à tenda. Me debrucei sobre o pequeno mapa que ela tinha feito e percebi que as passagens eram todas subterrâneas. A cada ataque nos destruíamos alguma e assim destruíamos também as chances de Kayla sobreviver."Mandou me chamar?" Klaus entrou na tenda sério."Cancele o ataque de hoje." falei sem levantar meus olhos."O quê? Por quê?" respirei fundo me levantando para olhá-lo."A cada ataque, Kayla é torturada." meu ódio por proferir aquelas palavras era tanto que esmaguei o papel que estava em minhas mãos. "Faz 6 meses que ela sofre a cada atitude minha, Klaus. A porra de 6 meses." joguei tudo que estava sobre a mesa no chão com &oac
O primeiro estouro foi ouvido pouco depois da meia-noite. A tora de madeira batia incansavelmente no portão de entrada coordenada pelo general. A hora de invadir a fortaleza tinha chegado."Vamos." Klaus falou saindo com o grupo de soldados atrás de nós. Devagar fomos até a passagem que a senhora tinha nos indicado e um a um, fomos passando. O corredor era estreito e uma fila se formou com os soldados. Alguns estavam a nossa frente para determinar como estava o perímetro assim que entrássemos.Andamos por cerca de 20 minutos até que vimos uma grade, todos pararam e se abaixaram fazendo silêncio enquanto o primeiro da fila analisava o local.Ele conseguiu remover a grade com facilidade e pulou para um cômodo escuro. Todos foram saindo e se espremendo naquele lugar. "Assim que abrirmos a porta, a nossa guerra acaba. Quem achar o rei e a princesa, os mantenha vivos. O restante que não colaborar, matem." falei com autoridade empunhando minha espada. "Eu acredito em vocês rapazes. Bem-vi
"Eu ainda não morri." pensei sentindo o ar fresco batendo em meu rosto.Em algum lugar, alguém continuava me mantendo viva para sofrer um pouco mais nas mãos daquele maldito rei. Eu não queria mais pertencer àquele lugar, não queria mais fazer parte daquilo, mas ainda assim continuavam a me manter viva, para ser o divertimento da corte. Para ser a punição mais louvável que todos poderiam sofrer caso fossem contra aquele ser cruel."Kayla?" ouvi uma voz sussurrar em meus ouvidos, mas não abri os olhos. Até mesmo esse movimento doía. "Kayla, acabou, querida. Acabou, volte para nós." Aquela voz era de Clarissa, eu tinha certeza. Ela era a única que me ajudou nos primeiros dias, até que aquilo se tornou perigoso demais e a afastei. "Oi..." sussurrei sentindo minha garganta arder pelo tempo em que fiquei sem falar nada e pela sede que sentia."Oi, meu amor." ela falou com a voz embargada. "Oi, minha menina. Acabou, você está segura agora." Segura? O que isso queria dizer? Tyler me prom
Demorei alguns dias para entender que ainda estava em Thalassia, dentro da enfermaria do castelo. Clarissa não deixou mais que Tyler viesse até mim.Eu dormia boa parte do dia e da noite, e os poucos momentos acordadas eu tentava me alimentar da forma que o médico tinha pedido para que eu ganhasse peso e as forças perdidas.Minha recuperação estava lenta, por não haver reservas em meu corpo, entã
Lucy falou comigo sobre mais alguns acontecimentos de Kingswoos e o único que eu acreditei foi sobre a rainha Cecil. Aquela mulher era uma víbora tão peçonhenta quanto Penélope.Os dias continuaram a passar e as ataduras estavam sendo retiradas aos poucos. Meu corpo começava a responder as minhas ordens e eu já não sentia tanta fraqueza ao ficar de pé."Mandaram-me entregar isso para a se
TylerO escritório do rei era exatamente o que eu esperava, cheio de mobílias sem utilidades, livros intocados e papeis contábeis ignorados.Aquele monarca não tinha qualquer pretensão de gerenciar o reino. O que ele queria era mostrar poder e assim deixava o reino padecer. TylerAndei em direção à sala onde Klaus e Robert costumavam ficar com os principais comandantes da guarda. Todos estavam sentados e relaxados, suas expressões eram tranquilas e confiantes."Preciso que me acompanhe." falei olhando para Klaus que se levantou imediatamente.Ele andou em silêncio ao meu lado e permanece assim até chegar a minha nova sala."Descobriu alguma coisa?" perguntei me sentando."Os guardas não querem falar nada, sabem que vamos agir assim que suas palavras ganharem vida.""Mate o líder, de uma forma bem lenta e dolorosa. Quero que eles escutem. Não vou mais esperar por respostas."56. Descobrindo a Verdade
"Bem-vinda a sua nova vida, prisioneira." Penélope me encarou e depois correu os olhos pelos criados ao seu redor, erguendo os olhos para os membros da corte de cochichavam entre sí."Façam alguma coisa." ela gritou se debatendo. "Vocês são meus súditos, devem me proteger." não havia um pingo de remorso ou medo em suas palavras. Ela acreditava fielmente que qualquer um ali se levantaria contra mim."Eles vão fazer, não se preocupe." comecei a descer a escada que levava diretamente para a aren