Romano derretia meu coração com a maneira como tratava Maia.

Os guardas dele trocavam olhares perplexos quando o vi empurrando uma garotinha pela sala enquanto a tintura agia, e até eu estava perplexa porque nunca imaginei isso.

Nunca imaginei que um dia Maia teria tanto a conversar com alguém que não sou eu, e a maneira como ela se acomodava em uma conversa confortável com Romano aquecia meu coração.

Eu não sabia do que eles discutiam.

Em algum momento, Maia parecia pensativa, como se tivesse recebido algo para refletir, e então ela deu de ombros e voltou a conversar.

Em algum momento, ela ficou em pé na cadeira enquanto Romano a empurrava, e embora meu coração pulasse ao pensar em como ela poderia cair e se machucar, algo me dizia que Romano nunca permitiria que isso acontecesse.

Essa sensação me dizia que meu maior medo não seria um problema, que Romano não me forçaria a escolher como Hélder fez.

Romano não me faria escolher entre amor e meu filho.

Com ele, eu poderia ter os dois.

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