Será que existem coincidências? Bom, é um mistério, ou simplesmente, é a vida colocando tudo no lugar perfeito, o motivo, não sabemos e acho que nunca saberemos.Andrea estava lá com alguns ecos nas mãos que Amber não sabia de quem eram. Por um momento muitas ideias malucas passaram por sua mente, mas o que o homem em questão disse a deixou estática.—Você sabia que ela ia ter meu filho e não me contou nada? —disse ele olhando para Fernando—Você veio aqui ver meu filho? Ou você gosta de âmbar? —ele perguntou irritado.As veias da testa de Andrea ardiam naquele momento. Ele estava furioso, sempre teve um caráter estóico e ainda mais agora, quando estava cansado de tanto olhar para sua vida.“Andrea, posso te explicar, você não precisa pensar que gosto de Amber”, respondeu Fernando com sinceridade.—Não, então por que você não me contou que estava grávida?—Porque você estava ocupado com sua família. —Amber interveio com o rosto vermelho.—Eu não vou discutir com você Amber, você não es
Um cálculo matemático foi formulado na mente de Andrea Laureti, milhões de pensamentos o invadiram, pois, não só existia a possibilidade de Dante ser filho de Fernando, mas também existia algo chamado lealdade, uma lealdade que Fernando não havia cumprido, e se houvesse. era algo que Andrea se importava, era a família dela.—Você está brincando comigo? Isso é uma piada? —ele perguntou, morrendo de medo.Fernando suspirou e em seguida levantou-se do assento onde estava.—Sinto muito, não, e sinto muito em te dizer até agora Andrea, é que...— Cala a boca, Fernando! Fique quieto! Não me diga merda nenhuma, não acredito que você estava transando com minha esposa enquanto ela estava comigo.—É isso... é isso... as coisas não eram assim, quando descobri que ela estava namorando você parei de procurá-la, Andrea, isso foi há cinco anos.Andrea olhou para seu gêmeo, como se ele fosse um maldito reflexo dele, ele era seu irmão, o homem que ela mais amava depois de seu pai.—Dante é seu filho?!
Amber era a perfeição transformada em mulher, tudo nela era beleza, tudo nela era deslumbrante, e ela sabia disso, porque, quando colocou o vestido prateado, todo brilhante que ela havia usado naquele dia de inauguração da grife isso era de sua mãe, ela estava linda, sua barriga de alguns meses a deixava sexy, somando a isso seu lindo cabelo, e seus olhos claros que contrastavam com seu rosto.Ela delicadamente maquiou o rosto e pegou a bolsa para descer. Álvaro disse-lhe que chegaria cedo à entrada de sua casa. Amber estava pensando seriamente em arriscar com sua professora. Era uma mulher cansada de sofrer e via em Álvaro a fuga da dor que sentia todas as noites ao imaginar Astrid fazendo amor com Andrea. Sim, ela sabia que se contasse a Andrea o que sabia, ele certamente a mandaria investigar com Astrid, mas sentia no fundo que Andrea Laureti merecia sofrer, merecia perceber, tarde demais, que tipo de pessoa ela era. Astrid.Ao chegar ao térreo, descobriu que todas as luzes de sua
Andrea se lançou sobre a mesa e começou a jogar tudo em seu caminho, levando consigo a garrafa de uísque que haviam aberto alguns minutos antes.—Andrea, eu sei como é, mas não dê isso a ela! Ele não merece isso! —disse Fernando abraçando o irmão por trás.Andrea caiu no chão, e com isso Fernando atrás dela. Suas lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto e o aperto em seu peito não o deixou respirar.-Xingamento! Ele deixou seu filho! Estou deixando para ficar sacanagem! Meu filho não se importou! Porra! Dante não se importou! –Ele gritou cheio de dor.—Dante não pode ficar perto dela, ouviu? —disse Fernando, pegando com as mãos o rosto vermelho e encharcado do irmão.Andrea assentiu como uma criança e então levou as mãos às têmporas e apertou-as com força.—Você é pai de Dante? —Andrea perguntou temendo a resposta do homem."Não", respondeu Rodrigo enquanto balançava a cabeça, "sou estéril."Essas palavras doeram um pouco, porque isso significava que o filho que Astrid esperava po
Amber prendeu o cabelo em um rabo de cavalo alto para descer correndo as escadas. Ela não sabia o que a esperava na casa de moda com Andrea e Álvaro como chefes, e menos ainda depois do mal-entendido ocorrido no fim de semana, mas não precisou se explicar para Andrea, um homem que a havia deixado abandonada sem se importar com a filha, então, ela decidiu ser forte e ignorar o italiano o máximo que pudesse.«Se ele estiver lá, trate-o como seu chefe», pensou ele ao chegar ao andar térreo.Ela abriu a porta, perplexa. Era muito cedo e ela não tinha amigos.-Sim? —Ela perguntou, surpresa ao ver duas pessoas desconhecidas para ela."O senhor Andrea Laureti lhe manda essas coisas, senhora", disse um dos homens e foi então que ela os reconheceu.Eram os guarda-costas de Andrea Laureti, mas “O que estavam fazendo na casa dela tão cedo?”, pensou ele, perplexo.-Que coisas? —Ela perguntou franzindo a testa.E em resposta à sua pergunta, os homens foram até uma van que obviamente era dos Lauret
Quem sou eu? Fernando Laureti, como diz minha mãe: a alegria da família, aquela que sempre tem um sorriso para dar ou uma piada para contar, mas a realidade é bem diferente, e o motivo é: o monstro sexual que ela me transformou. Conheci Astrid em uma viagem de negócios, me apaixonei por ela e me tornei seu objeto de prazer, até aquele maldito dia em que ela me disse que não me amava, que eu era um brinquedo para se satisfazer, e que ela iria casar com meu irmão. Desde aquele dia, tenho um lema claro em mente; Não se apaixone, não confie naquelas lindas pérolas de cabelos longos e pernas quentes, aproveite-as e vá o mais longe que puder.—Você está subindo? —pergunta Reana, uma das minhas seis submissas e aquela com quem mais gosto de curtir e desabafar meus desejos mais obscenos.Ele olhou para ela com um sorriso de lado, vendo suas grandes nádegas marrons se moverem no ritmo de seu andar.Lambo meus lábios e me levanto, saindo dos meus pensamentos bobos.Há constantemente um vazio em
Amber saiu do prédio com um nó na garganta e o rosto cheio de lágrimas. Ele mal conseguia respirar e sua cabeça doía muito.Caminhou várias horas, até lhe doerem os pés e depois dirigiu-se ao único local que lhe dava sossego, local que não gostava de visitar porque lhe causava muita tristeza: o cemitério onde estava enterrada a sua mãe.Quando chegou e viu tudo em perfeito estado, limpo e com flores, ficou completamente surpreso. Ele não sabia se sua mãe tinha algum parente que tivesse limpado o túmulo, não sabia se sua mãe tinha um amigo, mas ele não se importava, sentia-se triste demais para pensar nisso."Algum amigo que eu não conhecia." Ele pensou enquanto se sentava no túmulo.“Mamãe, peço desculpas por não ter vindo antes, ainda não consigo entender que você não está neste mundo”, soluçou, pressionando o rosto na lápide. "Vou ser mãe e acho que o mais difícil de ser mãe é ser mãe sem minha mãe", ela chorou inconsolavelmente. "Não sei o que fazer da minha vida!" Me sinto sozinha
Andrea se arrependeu de tê-la deixado sozinha, de não ter corrido imediatamente atrás dela, de não ter cuidado dela desde o início. Andrea Laureti, ao ver Amber inconsciente, de pés e mãos amarrados, grávida de mais de quatro meses, sentiu que o mundo parou ao seu redor, pois se algo acontecesse com aquela mulher e a menina em seu ventre, a herdeira mais velha dos Lauretis, iria morrer de dor.—Alek, por favor, não machuque ele! —ele exclamou com o coração acelerado.Alek olhou para Andrea com um sorriso. Ele estava assustado, sabia que o havia agarrado pelo seu lado mais fraco, e mesmo tendo prejudicado o plano perfeito de sequestrar Amber, ele não iria perder tempo fazendo-o sofrer.—Andrea, não me diga que você se preocupa com a secretária? —ele disse pegando o corpo de Amber nos braços.—Se você tem algum problema comigo, resolva comigo Alek, ela não tem...—Não, a questão é essa, o problema que eu tenho é com ela, você sabe o escândalo que ela me fez passar? Meu pai me deserdou p