O rosto de Amber ficou vermelho, suas bochechas incharam ao ver Aidan na sua frente, ela não conseguia explicar o que ele estava fazendo, ela olhou para ele de uma forma que ainda não conseguia decifrar, entre admiração, respeito e devoção. Ela raramente tinha tido esses sentimentos com uma pessoa, mas o que Amber Rodriguez não sabia era que ela estava olhando para Aidan Byrne com uma filha, ela pode olhar para o pai; como se ele fosse um herói.“O prazer foi todo meu, é realmente um sonho para mim”, respondeu com os olhos brilhantes.“E muitas outras coisas virão.” Ele a pegou pelos ombros. “Sua filha sincera,” Amber congelou, a palavra “filha” gravada em sua mente.Ela sorriu nervosamente e respondeu:—Por que não comemoramos?“Sim, isso deve ser comemorado”, disse Andrea com um sorriso.—Sim, foi exatamente por isso que vim, gostaria de convidar você para minha casa, tenho algo muito importante para contar a Amber — O rosto de Aidan ficou pálido, um nó desceu pela garganta.-Sim bo
Estar num hospital nunca foi tão recorrente para mim como nas últimas vezes, muito menos tão tempestuoso como tem sido até agora. Olho para minhas mãos cheias de sangue e tento limpá-las com a calça que estou vestindo. Provavelmente os enchi tentando carregar Amber. Um nó se instala na minha garganta, só de lembrar dela banhada em sangue, ela é tão pequena, tão frágil, que o que aconteceu me incomoda ainda mais.-Quer café? —Aidan pergunta, sentando ao meu lado.Concordo com a cabeça e levo o copo à boca.Enquanto bebo café, lágrimas caem dos meus olhos novamente. Aidan me dá um tapinha nas costas e pergunta:-O que aconteceu? Quem quer machucar Amber? —Não respondo nada —Andrea! —ela levanta um pouco a voz e se vira para olhar para ele.Estou ciente de que meus olhos azuis estão fixos nos olhos dele. Meu olhar está perdido, eu sei disso, e nunca imaginei ter meu olhar perdido como até agora.“Minha esposa, Astrid, ela e seu amante querem nos machucar.” Esfrego o rosto com as mãos e s
Você já viu as belas adormecidas? São lindas, todas princesas esperando que um príncipe encantado as acorde. Era assim que Amber parecia, sua boca estava começando a ficar com a cor vermelha de sempre, e seu rosto estava começando a se iluminar e Andrea estava ao lado dela esperando para vê-la abrir os olhos. Já se passaram três dias desde que ela foi internada e Ámber não havia acordado, os médicos disseram que era porque ela havia perdido muito sangue e que seu corpo estava se recuperando.-Como segue? —Sommer perguntou, entrando pela porta.Andrea suspirou, estendeu as mãos e levantou-se para beber um pouco de água.“Ela ainda está dormindo, eu trouxe a menina para ela sentir seu calor e ela ainda não está nada”, explicou ele, olhando para Amber adormecida.—E seu pai e sua irmã sabem disso? —ela perguntou curiosa.—Ontem me ligaram dizendo que o pai dela morreu, e a irmã dela não veio, eles não são a família verdadeira dela —Andrea olhou para o rosto de Sommer para ver algo difere
Amber estalou os dedos, nervosa ao ouvir as palavras que Andrea disse: Como era possível que elas tivessem o mesmo tipo sanguíneo, já que era tão difícil de conseguir? Ela estava perplexa, mas continuava sentindo um frio no estômago.—E se for meu pai? —ele perguntou, sentindo uma corrente dentro dele.Aidan era um homem de negócios, além de inteligente, e se ele era o pai dela, a grande questão era: por que ele não estava com ela todo esse tempo? Por que você não procurou? Ele sabia disso?Ele engoliu em seco e olhou para Chiara. Ela nunca abandonaria a filha, nunca, nem mesmo nas piores dificuldades. Uma lágrima escorreu de seus olhos, por que seu pai não estava com ela? É porque sua mãe era casada?—Amber, meu amor, eu te disse para não chorar, você prometeu. Você sabe o que o médico disse, você deveria ficar calmo.” Andrea franziu a testa.Ela contou tudo a Amber porque Aida lhe deu um buquê de rosas e um enorme bichinho de pelúcia para o bebê, e Amber ficou surpresa com tanta ate
O rosto de Amber estava encharcado de lágrimas. Seu rosto ficou pálido e as palavras não queriam sair de sua boca.-Você? Como? Porque não me disse? —A voz de Amber falhou.“Sinto muito, Amber, eu... eu não consegui fazer isso.” Amber franziu a testa.Aidan sentiu um peso ser tirado de seus ombros. Ele observava Amber de longe há anos, ansiando pelo momento exato de se aproximar dela.—Não tem desculpa para um pai não estar perto da filha, vivi minha vida com saudades de um pai—sua voz embargou. Porque o meu estava ausente, sabe por quê? Porque ela não era filha dele, e você, que diz que é meu pai...—Amber, meu pai era uma pessoa má. Ele me forçou a casar com a mãe de Sommer, embora eu estivesse apaixonado pela sua mãe. “Eu sempre escondi dele que tínhamos uma filha, porque ele era capaz de assassinar você.” A voz de Aida falhou. Ele fez isso no passado, mandou machucar sua mãe quando ela estava grávida de você. Mas nós a fizemos acreditar que ela havia feito um aborto. Aí, quando de
Aidan carregava uma linda boneca de porcelana nas mãos. Quando Amber viu a boneca, seus olhos se encheram de lágrimas. Ele se lembrava muito bem, sua mãe havia lhe dado aquela boneca no seu aniversário de 6 anos, e lhe dissera que era muito especial, que ele deveria cuidar bem dela. Ámber cuidou daquela boneca com vida, mas um dia sua irmã Angélica a destruiu.Ela se levantou com dificuldade e abriu as mãos enquanto lágrimas caíam de seus olhos."Filha, desculpe", exclamou Aidan com dor.Amber não conseguiu dizer uma palavra. Suas lágrimas começaram a cair inconsolavelmente enquanto Aidan acariciava seus cabelos, ao mesmo tempo em que também chorava inconsolavelmente.“Eu te perdôo, agora sei que você sempre esteve lá, e eu não sabia disso”, disse ele no meio de um sussurro.Depois de alguns segundos, enquanto ambos choravam em silêncio, como se precisassem. Sommer pigarreou na direção de Amber, que imediatamente olhou para cima e viu sua irmã, sua irmã de sangue, aquela de quem ela s
—O que você está fazendo aqui, Angélica? Amber perguntou com uma carranca. Embora fosse esposa de Andrea, ela tinha muita vergonha de abusar da confiança e deixar que as pessoas viessem àquela casa para incomodá-la. "Amber, irmãzinha", exclamou Angélica, abraçando Amber com força. Amber permaneceu imóvel. Angélica nunca foi amorosa com ela, muito menos a chamou de “irmã mais nova”, a menos que fosse por sarcasmo. — O que aconteceu? Algo aconteceu? -Sinto muito, Amber, sei que não fui legal com você, mas agora que meu pai se foi", Angelica soluçou, "não tenho para onde ir, estou sozinha, e pensei que... poderia ficar aqui por um tempo, enquanto junto algum dinheiro para sair do país", Amber arregalou os olhos., Um tempo? O que isso significa? Angélica queria ficar? Amber olhou para Evangelina que estava na frente dela com Chiara nos braços e franziu a testa. "Eu não tenho autoridade para fazer isso, Angélica", explicou Amber. "Por favor, por favor, Amber, você é a esposa de Andrea Lau
Para azar de Amber, Angélica havia invadido a noite familiar que Andrea havia organizado e acabou presa no sofá com as pernas na mesa de centro, comendo cotufa e assistindo filmes com eles. O que incomodava muito Andrea, pois era para as quatro ficarem juntas, e não a nova “cunhada” de forma inoportuna. Por outro lado, Amber se sentia pressionada, ela estava percebendo muito rapidamente que Angélica estava um problema, um problema muito grande, e ainda mais na manhã seguinte. Estavam todos reunidos para o café da manhã esperando a menina, porque como não era seu hábito, ela não havia se levantado, e como Demétrio odiava comer sem que todos estivessem no mesa, ele decidiu acordar a menina, princesa.—Isso me parece inédito, essa menina acorda muito tarde, são oito da manhã e ela ainda está dormindo”, Eva exclamou, irritada. Amber olhou para baixo com tristeza. Angélica sempre foi muito preguiçosa e sabia disso, mas acreditava que poderia mudar, que estando em uma casa diferente da dela