Mostre-me, por favor...

Ozan

As palavras de Sofia. Suas cobranças quanto à minha atitude trazem à tona uma lembrança que eu preferia enterrar: Ayla. Meu peito parece que vai explodir de nervoso.

Não! Não quero pensar nisso, muito menos comparar Sofia a ela. Respiro fundo, lutando para controlar a tempestade dentro de mim. Tenho medo de deixar esses pensamentos me contaminarem, de permitir que eles sujem o que construímos juntos.

Olho para Sofia. Minha linda, doce Sofia. Agora, ela está amuada, cutucando o prato de estrogonofe com o garfo. Sua expressão melancólica me atinge como uma facada de culpa.

O que eu estou fazendo?

Ela é a minha salvação. Minha chance de ser feliz de novo. Sofia afastou as sombras do medo, da solidão e daquela ojeriza por compromissos que me consumiam. Ela trouxe cor ao meu mundo cinza, pintou meu vazio com esperança e vida.

Talvez ela tenha razão. Sou possessivo, dominador, perfeccionista. Carrego o peso do controle como um escudo, mas... dividir o trabalho não seria uma ideia tão a
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