Vallery olhou para os filhos no centro da mesa, ela suspirou feliz, logo sentiu os braços de Andrew a envolvendo.— Temos uma linda família não é senhora Stuart?Ele beijou sua bochecha a fazendo sentir cócegas por sua barba.— Haha, sim senhor Stuart, uma família grande e feliz.As gêmeas estavam olhando os doces e quando viam que ninguém estava olhando elas pegavam e comiam escondidos.— Temo que as gêmeas irão ficar com dor de barriga amor.Ele disse e ela olhou para as meninas.— Se ficarem vão ficar três semanas sem nenhum doce.Ele riu e beijou novamente a bochecha de Vallery, saiu do abraço e foi até as meninas que olhavam os irmãos.— Mocinhas... Ele falou com sua voz em tom forte as fazendo assutar e jogar os doces no chão.— Oi papai...— Oi papai....Kamilla disse e sorriu, seus dentes estavam manchados de chocolate.Já Tábata tinha os lábios manchados de glacê cor de rosa.— Querem ficar quantos dias sem comer doce, vocês escolhem, deixar a tia Lu levar para dentro e comer
— Eu amo você.. Vallery abraçou Kim que chorava. — Também te amo mamãe... Ela a abraçou apertado. Vallery enxugou as lágrimas insistentes que caiam. — Se cuida, lembre-se sempre que se precisar aqui é sua casa e meus braços são seus apoio, não saia do foco dos estudos, e se algum rapaz fizer seu coração bater, não o entregue apressadamente, tenha o seu tempo e sua calma para isso. Vallery disse ainda abraçando ela. — Eu entendi mãe. Elas se separaram e Vallery enxugou as lágrimas em seu rosto. — Bons estudos e me ligue sempre. — Eu vou. Ela olhou para o lado e Andrew falava com os garotos, eles olharam para Vallery, com o pai, eles não choraram, mas bastou o abraço apertado e lágrimas desceram. — Eu te amo meu filho, cuida da sua irmã, não desvie do seu caminho, se cuida, ah e não fique em casa o tempo todo, saia Lo, veja as pessoas, faça mais amigos. Ele abraçou sentindo o cheiro do seu perfume característico, Lorenzo sentirá falta de ter sua mãe por perto. — E
Assim que os três chegaram ao apartamento Kim bateu palmas, era uma linda cobertura com vista para o campus, ela olhou cada pedacinho, a sala era equipada com uma grande televisão e sofá, algumas fotos e um moderno sistema multimídia.— Cara, imagina quantos jogos eu vou ver nessa belezinha. Dominique disse.Eles andaram um pouco mais e a cozinha estava do lado esquerdo.— Uau... Eu nunca poderei entrar aqui sem me perder.Ela disse fazendo os dois coçarem a cabeça.— Ainda bem que vamos ter cozinheira, não sei nem fazer uma sopa.Após a cozinha estava a área de serviço e lavanderia, eles voltaram para o corredor e havia quatro portas, banheiro social e depois as portas dos seus quartos já com nomes, entraram primeiro na de Dominique.— Hahaha, papai arrasou.— Dona Linda na realidade, papai deixou ela mobiliar e decorar.— Mamãe é top.Depois que ele deixou suas malas, foi avez do quarto de Lorenzo.Quase uma réplica do seu, só não tinha os inúmeros computadores e telas, fios e vídeo
Dom acordou suado e ofegante, as suas mãos tremiam e o seu corpo estava totalmente fora de controle.Ele correu para o banheiro e ligou o chuveiro entrando de roupa e tudo.— Mentira, mentira.Ele bateu na parede com raiva.A sua mente estava entrando em curto com tal possibilidade, será que a sua vida era uma mentira ou a sua mente estava pregando uma peça, Andrew nunca mentiria para ele, o seu pai nunca o enganaria e o deixaria sofrer por anos.Ele terminou de tomar banho, vestiu uma roupa, assim que saiu pela porta do seu quarto notou que todos ainda dormiam, amanhã às aulas começam e hoje eles iriam somente organizar os seus quartos e visitar os amigos que estavam no mesmo prédio, mas ele precisava de repostas e hoje seria o melhor dia para isso. Dominique não gostava de esperar, gostava de tudo certo, mesmo ele sendo mulherengo e um pouco complicado, ele não gostava de mentiras e pior que mentissem e escondessem algo dele.Ele abriu a porta e saiu, era sete e meia da manhã e ele
— Mentira, o meu pai não mentiria para mim.Estephan se levantou do chão olhando para ele.— Eu sou seu pai, Andrew sempre foi mentiroso, ele matou a sua mãe e colocou culpa naqueles dois, eles nunca foram bonzinhos.Dom se virou vendo Reginald ir até à porta.— Demorei anos para ser pego por eles, agora que você tem as suas respostas, saia daqui e me deixa morrer em paz.O telefone no bolso de Dominique tocava insistentemente, o toque era de Andrew, a sua mente que já estava um caos se tornou mais ainda.O seu pai mentiu para ele, Andrew não era seu pai.Linda mentiu para ele, a sua mãe não foi morta sendo chantageada.Dom saiu pela porta, na entrada do apartamento ele se virou.— Eu me lembro de você e Amanda naquele apartamento anos atrás, lembro de você falando que o plano era matar Andrew e pegar todo o dinheiro dele, lembro de vocês dois na cozinha, lembro dela falando que te daria muito dinheiro se dormisse com Linda, se os meus pais te deixaram assim foi porque mereceu, se Am
Dom enxugou as lágrimas que caiam de seu rosto.— Eu sou um monstro como eles!!!Vallery apressou indo na sua direção, ela o abraçou apertado demostrando todo seu amor e carinho.— Nunca, sabe porque,porque você é meu filho e de Andrew te ensinamos tudo que sabe hoje, seu coração é tão puro, seu coração é tão nobre apesar de me deixar de cabelos brancos, não vejo você sendo como eles, sua mãe foi morta por conta da ambição, Markesam e Nalina queriam me aplicar um golpe que acabaria com os estúdios, mas sua mãe não tinha dinheiro para pagar tão caro, está nos jornais, eu prefiro a vingança divina, você me conhece filho.Ainda apertava Vallery em mentir, mas há mentiras que precisam ser enterradas com aqueles que a praticaram.Dom a abraçou apertado sentindo seu cheiro, era o cheiro de sua mãe, aquela que quando ele caiu não brigou ou xingou, mas sim o abraçou e colocou um curativo no lugar.— Mãe... Ele disse chorando, apertando e abraçando Vallery.— Filho, você não é um monstro e nun
Vallery se olhou no espelho, ela usava um lindo vestido branco, os seus cabelos estavam começando a ficar grisalhos, mas ela não importava significava que ela havia envelhecido bem.Ela suspirou ajeitando a tirara no seu cabelo, ela havia feito uma leve maquiagem e na sua boca tinha um batom leve para dar o frescor ao dia que ela necessitava.— Trinta anos de casamento, eu admiro vocês dois.Laura disse entrando com um caixa de joias na mão.— Andrew disse que era para você usar.Disse entregando para sua amiga.— Obrigada querida, como está?Laura revirou os olhos e sentou ao lado dela colocando a sua cabeça no seu ombro.— Eu amo Júlio, mas depois que o meu sogro se foi, ele se tornou mais obcecado pelo trabalho, as crianças saíram de casa para fazer universidade e me sinto tão sozinha.— Já falou para ele como se sente?— Como irei falar para ele se ele não para em casa Val.Ela enxugou os olhos e sorriu.— Chega de falar sobre mim, eu ficarei bem, vamos terminar de arrumar, hoje v
— A senhora está grávida.... Essas palavras deixaram Vallery atônita. — Grávida, como isso pode acontecer. Ela exclama com surpresa. — Olha senhora, para ter a concepção precisa de um homem e uma mulher .... O recepcionista da clínica fala e Vallery volta a prestar atenção. — Eu sei o que significa, obrigado senhor. Ela fala ainda sem ter noção do que essa palavra pode acarretar na sua vida. — Senhora, nossa clínica possui um alto nível para a hora do parto, podemos agendar...... Mas ela nem termina de ouvir o que ele disse saindo da clínica imediatamente. GRÁVIDA..... GRÁVIDA.... — Como?. Algo não se encaixava ela se cuidava direitinho, bebia remédio certinho, até tabelinha fazia, como poderia estar grávida. Uma buzina a faz voltar a realidade, ela olha onde estava e se vê no meio da avenida andando sem direção atravéz dos carros. — Você quer morrer sua louca. O homem bravo sai do carro xingando. — Me desculpa.... Somente isso ela consegue dizer e sai cor