— As enfermeiras vão vir para colher o seu sangue e assim que os exames ficarem prontos eu libero você para ficar em casa, tenho que lembrar a senhorita, que terá que ficar pelo menos quinze dias de repouso absoluto, nada de andar ou ter emoções fortes, por mais que seu bebê seja forte, a senhorita tem que ajudar também.Vallery olhou para a médica e suspirou pensando, ela tem que dar um jeito de sair da empresa e sumir da vista de Andrew o mais rápido possível.— Obrigada doutora.Ela falou e a medica saiu logo em seguida.As enfermeiras entraram no quarto e colheu seu sangue, ela nada disse somente ficou ali imersa em suas preocupações e principalmente esperando Laura a bombardear com suas infinitas perguntas.— Você não almoçou. Laura perguntou.— Não estou com fome.— Mas você precisa comer, seu filho precisa que esteja forte, afinal ele já está com três meses. Vallery sorriu com a fala da amiga, ela sabia que Laura estava chateada.— Oras, vamos comer dona Vallery Fox.Ela se lev
Ela disse em voz alta e agora sacava porque a amiga nunca havia dito que estava em um relacionamento.— Aquele canalha do Stuart bateu em Vallery...Ela apertou a abotoadura em sua mão, sua raiva crescente, ele quase matou o próprio filho,ele é um verme...Ela pegou a abotoadura e colocou no mesmo lugar, pegou as coisas de Vallery e saiu porta a fora, desceu até a garagem e pegou o carro que Vallery havia dito que era para pegar, se dependesse dela Stuart jamais saberia sobre o filho, ela vai ajudar Vallery em tudo.— Alô, sou eu Laura, você poderia me fazer um favor...Ela disse e o homem do outro lado da linha respondeu.— Diga...— Quero que dê um susto em uma pessoa, mas que não aconteça nada muito sério, preciso que ele sinta medo, somente um medo muito grande...— Hahaha, minha irmãzinha está querendo voltar às origens... Ele disse.— Que nada, gosto do meu emprego, só quero que Andrew Stuart fique com medo, você sabe o que fazer.O homem disse que sim e desligou, ela olhou para
— Minha pressão ficou um pouco desestabilizada, tive uma forte dor de cabeça e o médico veio até o hotel, te liguei e você não me atendeu, fiquei aflita ele disse que não era para ficar sozinha e que eu tinha que ter alguém sempre ao meu lado para evitar alguma queda ou algo do tipo...Ela fala tão meiga e sofrida que Andrew se entristece por saber que não estava lá para a mãe do seu filho, como ele pode beber até desmaiar por conta de uma mulher ingrata como Fox.— Me desculpa, me deixei levar pelo estresse, mas como você está hoje.Ele vai até Amanda e a abraça, ela desmancha em seu toque.— Minha pressão ainda está elevada e não posso ficar sozinha, And, você sabe que minha família se foi, não tenho mais parentes na cidade Z.Andrew para de passar as mãos nas costas de Hard e sabe o que ela quer dizer.— Vou pedir para Fox arrumar uma pessoa para ficar com você no hotel.. Ele disse e ela o empurrou chateada.— Uma cuidadora And, uma cuidadora, eu quero vir para sua casa, seus funci
Bruno já o esperava do lado de fora.— Boa tarde senhor.Andrew entrou no carro e nada disse, Bruno fechou a porta e foi para o lado do motorista.— Para onde senhor?.— Você já sabe.Bruno assentiu e ligou o carro saindo pelas ruas da cidade Z, no bairro conhecido um Rolls Royce preto parou do lado de fora lado prédio que já conhecia, Andrew saiu e foi direto para o apartamento de número 204, décimo nono andar cobertura.Assim que o elevador parou no andar ele saiu, na porta do apartamento que tanto conhecia ele ficou parado, sua mão estendida na porta recuou duas, três, quatro vezes, antes dele entrar, respirou profundamente acalmando o turbilhão que estava sua vida nesses últimos dias, foram cinco anos de calma e tranquilidade, mas agora parecia que o mundo estava caindo sobre sua cabeça, ele levantou a mão e bateu na porta, uma, duas, três vezes e ninguém abriu." Vallery ainda está com raiva.Ele pensou antes de colocar sua impressão digital na porta e ela abrir, antes de entrar
— Jovem Stuart..Uma mulher na casa dos sessenta anos abre a porta sorridente.Andrew ainda estava com raiva e suas palavras não saiam, ele entrou e respirou.— Onde está Acer.— O jovem Acer e a família está na sala, venha por aqui.— Eu sei onde fica Anastasia.Anastasia olhou para as costas de Andrew e suspirou, ela trabalha na casa desde seus quinze anos, conheceu Andrew ainda bebê e sabe da amizade entre as famílias, olhando ele daquele jeito acha que algo terrível está acontecendo.Andrew com as mãos cerradas próximas ao corpo avança mansão a dentro, as risadas se intensificam e sua raiva cresce mais ainda, eles riam dele, eles estavam falando sobre ele,assim que chegou na porta entrou de uma vez, mas a cena que vou o fez enfiar as mãos no bolso.— Andrew querido... Madeleine mãe de Acer é a primeira a ver, se levantou e foi em sua direção.— Madeleine...— ah seu tolo, cadê o tia Mad, venha não estávamos esperando você.— Me perdoem pela intromissão, mas precisava falar com Fel
Grávida..... Grávida....Essas palavras o deixaram com a cabeça a mil.Andando pelos corredores do clube de golfe sua cabeça latejava.Bruno viu seu patrão cambaleando e se apressou em sua direção.— Senhor Stuart...Andrew estava com a cabeça a mil, ela doía tanto que estava ficando tonto e com as pernas fracas.Ao acordar às luzes brancas e as paredes brancas o fez assutar, ele olhou de um lado para o outro e viu Hard sentada na cadeira ao seu lado.— And... Ela disse assim que o viu acordar.— O que aconteceu...— Você desmaiou no clube de golfe e Bruno te trouxe para o hospital, o médico disse que seu índice glicêmico estava muito baixo, And, você não comeu nada, estava bêbado e entrou em coma alcoólico, jogou golfe debaixo de um sol escaldante, vai ficar no soro e remédios até melhorar.Ela disse enquanto se levantava e sentava ao seu lado colocando sua mão na mão de Andrew.Ele suspirou, as mãos de Hard não tinha o mesmo toque das de Vallery, não sentia as correntes elétricas p
A fachada do prédio de Vallery estava ao seu lado, ele olhou e exitou por algum tempo em sair do táxi.— Senhor, chegamos.Andrew olhou para Tavares e ficou aborrecido, era obrigação dele pagar pela corrida, Vallery não o ensinou direito afinal, ele pegou a carteira e deixou a quantia de cem dólares.— Senhor o troco.— Pode ficar... Andrew saiu do carro e entrou no prédio novamente, o porteiro viu e saiu correndo em sua direção.— Presidente Stuart, presidente Stuart, a senhora pediu para lhe entregar as chaves do apartamento... Ele falou e Andrew parou no lugar se virou e viu o porteiro ao seu lado com a chave esticada.— O que ela disse...O porteiro abaixou a cabeça vendo que o rosto de Andrew deixava transpassar a raiva que sentia.— se....sen... senhor, após o senhor na sexta-feira de madrugada a senhora estava...humm.estava....bem...uma amiga da senhora esteve aqui e disse que algo acontecia e subiu correndo eu fui atrás....bem senhor, a senhora estava na cama desmaiada e.....o
O Rolls Royce de Andrew parou na porta dos estúdios S, ele entrou e viu como todos hoje estavam correndo de um lado para o outro feito baratas tontas, ele foi até o seu elevador privativo e subiu para o andar da presidência, quando o rosto de Jasper apareceu, sua careta foi a primeira coisa que o homem viu, Jasper ficou com medo e abaixou o olhar.— Presidente Stuart, posso ajudar.Andrew não deu a mínima para o homem a sua frente, entrou no seu escritório e Tavares foi o primeiro a falar.— Presidente, a senhorita Fox deixou um e-mail para todos os funcionários delegando as suas tarefas, e aqui já mandei subir Ruth do RH para falar com o senhor.Andrew sentou na sua cadeira e olhou para o bar atrás dele, ele foi até e encheu um copo de uísque e o levou até a boca o cheiro do uísque o acertou como um soco na cara, lembranças da noite de sexta-feira o atacou como se fossem socos deferidos por um lutador de MMA ele se segurou para não cair.Ele estava bêbado demais para pensar nos seus