Capítulo 8
Ele estava furioso ao extremo, como ele poderia não saber que tipo de pessoa era a Sarah?

Quando ela se casou com ele, foi a primeira vez que tiveram relações sexuais.

O escritório estava em completo silêncio.

O gerente de relações-públicas, enxugando o suor, disse:

- Alguém enviou informações anonimamente sobre a senhora, e a Srta. Isabelly também disse que protegeria o Caio a todo custo...

Nesse momento, ele percebeu que o humor de Rafael estava errado e não ousou esconder nada.

O olhar de Rafael se tornou instantaneamente sombrio, e sua expressão fria e severa:

- Volte e arrume suas coisas, você não precisa mais vir trabalhar.

O gerente de relações-públicas implorou miseravelmente, mas foi inútil, e no final, foi arrastado para fora pelos seguranças.

Desta vez, ele tinha sido descuidado.

Em relação a Sarah, um sentimento estranho e mais intenso parecia prendê-lo, impossível de se livrar.

Nos dias seguintes, não importava quem tentasse ligar para ela na empresa, Sarah não atendia.

Uma semana depois.

O hospital ligou para lembrá-la de fazer o exame pré-natal.

Foi então que Sarah lembrou que havia um bebê em seu ventre.

Ela deveria estar feliz, feliz por ter esse vínculo inseparável com Rafael neste mundo.

Mas neste momento, ela simplesmente não conseguia se sentir feliz.

Rafael teve um filho fora do casamento, então o que seu filho significava?

Era como se Deus estivesse brincando com ela, um acidente totalmente inesperado.

Sarah sentiu que precisava fazer uma escolha.

Manter ou não o bebê?

Ela ainda foi ao hospital, sem contar a ninguém.

O médico fez o exame e, percebendo sua hesitação, disse gentilmente:

- O feto está se desenvolvendo saudavelmente, todos os indicadores estão normais, se você não quiser, é melhor decidir logo.

Sarah hesitou, sorriu com o rosto pálido:

- Obrigada, vou pensar.

Ela se levantou para sair, caminhando com pensamentos confusos até a porta, sua silhueta delicada, ligeiramente curvada, suavemente solitária.

Enquanto estava distraída, uma criança, que surgiu de algum lugar, de repente colidiu com as pernas de Sarah, caindo sentada no chão e começando a chorar, cobrindo a testa com as mãos.

Sarah estava prestes a se abaixar para ajudá-lo, mas ao ver o rosto da criança, ela ficou levemente chocada.

E logo depois, a voz ansiosa e preocupada de Isabelly veio de não muito longe:

- Caio...

Isabelly correu até lá rapidamente, lançou um olhar para Sarah, e então abraçou Caio em seus braços, começando a chorar de coração partido.

Como se Sarah tivesse maltratado seu filho.

O choro de ambos atraiu muitos espectadores.

No segundo seguinte, Rafael também correu para o local, com as mangas arregaçadas até o antebraço, emanando uma aura fria e severa.

Ao ver essa cena, seu rosto imediatamente escureceu, e seus olhos afiados se fixaram em Sarah.

Isabelly, soluçando, disse:

- Sra. Cruz, eu peço desculpas, mas não precisava reagir assim com a criança, ele só tem dois anos, por favor, deixe o bebê em paz!

Sarah assistiu à cena sem dizer uma palavra, se sentindo extremamente ridícula.

Essa Isabelly era viciada em fazer cena?

Ela até estava cansada de lidar com os truques de Isabelly.

Achava tudo extremamente sem graça.

Rafael, em silêncio, pegou o menino em seus braços, com movimentos suaves, o consolando, com um olhar tão cheio de ternura e preocupação que parecia transbordar.

Essa mistura de frieza e ternura em sua aura se mesclava de forma particularmente harmoniosa nele.

Quando olhou para Sarah, seu olhar se tornou mais agudo, franzindo levemente a testa:

- O que você está fazendo aqui? Está nos seguindo?

Ele estava questionando, com um tom de raiva e frieza.

O coração de Sarah estremeceu, piorando seu humor já ruim.

Ela deu um risinho irônico:

- Todas as pessoas que vêm aqui têm que ter alguma relação com vocês? Realmente se considera tão importante assim?

A criança nos braços de Rafael gradualmente parou de chorar.

Ele claramente dependia mais do pai.

Sarah, observando essa cena, se sentiu incomodada, pensando em seu próprio propósito lá, se sentindo ainda mais desconfortável.

Como se tivesse algo bloqueando seu peito, dificultando a respiração.

A emoção sufocante fez com que ela até sentisse uma leve dor no baixo ventre.

Isabelly, por outro lado, falou suavemente:

- Caio estava com febre, eu e o Rafael viemos ao hospital com ele. Não esperávamos que, em um momento de distração, ele desaparecesse. - Isabelly fez uma pausa antes de continuar. - Não imaginava que seria tanta coincidência encontrá-lo aqui com a Sra. Cruz. O que exatamente você está tentando fazer?

Pelas entrelinhas, ela parecia estar acusando Sarah de ter levado a criança embora!
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo