Observando a pessoa que digitava a senha para entrar, não era Sarah, mas sim Murilo e aquele cachorro sem pelos, naquele momento, Rafael se sentiu particularmente desconfortável, com emoções frias sendo rapidamente despertadas.Ao ver Rafael, Murilo também pareceu bastante surpreso. No entanto, ele rapidamente se acalmou, acenou com a cabeça naturalmente, trocou de sapatos e começou a preparar o ninho e a comida para Riqueza, o cachorro que demonstrava grande afeição por ele.Murilo parecia estar muito familiarizado com tudo na casa, e o espírito competitivo masculino fazia Rafael nutrir uma hostilidade significativa contra ele, causando grande desconforto.Após a saída de Murilo, Rafael tirou uma foto do cachorro e conseguiu o endereço para buscar ele.Por outro lado, Sarah sorriu despreocupadamente:— Murilo está cuidando de Riqueza para mim, além de transportar documentos de lá para cá. Claro que confio nele, por isso o fiz meu assistente.Ela não era nenhuma tola para demitir um em
Sarah olhou para ele, que finalmente parecia normal, e sorriu enquanto acenava com a pata de Riqueza:— Obrigada!Riqueza ainda rugia ferozmente.No segundo seguinte, Sarah colocou Riqueza no chão para que ele brincasse sozinho.Riqueza, confuso, girou várias vezes, esticou a língua e olhou para Sarah, sem entender.Ele estava pronto para iniciar uma grande batalha, e agora tudo havia acabado?Quem diria que Sarah simplesmente se viraria e iria embora?Rafael, observando o cão do alto, estava prestes a pegar ele quando Riqueza, assustado, deu um pulo para trás e saiu correndo em pânico, e sua presença imponente desapareceu instantaneamente!Rafael soltou um resmungo frio, e seus olhos escureceram.Sarah estava trocando de roupa no closet e viu duas malas de alta-costura desconhecidas.Ela não se lembrava de ter encomendado roupas. Ela ficou pensativa.Rafael entrou, sua voz era baixa e suave:— Você não me convidou para morar juntos? Eu pedi para trazerem algumas roupas para cá.Sarah
Sarah disse: — Vou tomar um banho, fique à vontade.Ela estava extremamente cansada, e a presença dele afetava seu humor, melhor fingir que ele não existia!Rafael sorriu: — Preciso resolver algumas coisas do trabalho, posso usar o escritório?Sarah hesitou: — O quarto de hóspedes e o pequeno escritório ao lado estão à sua disposição.Rafael arqueou as sobrancelhas.As insinuações de Sarah eram claras demais, sugerindo que ele ficasse no quarto de hóspedes?...Bem cedo pela manhã.Sarah ainda não tinha acordado quando recebeu uma ligação de Ian: — Letícia quer sair para fazer compras, e eu e sua mãe temos compromissos hoje. Você pode acompanhar ela? Ela está mais velha e tem dificuldades para caminhar, então não ficarão muito tempo, se cansarem, podem voltar.Sarah respondeu sonolenta: — Pode trazer ela para cá?— Certo, adie seus compromissos na empresa por enquanto. — Disse Ian e desligou, sem perguntar mais nada sobre a noite anterior.Quando Sarah acordou e se arrumou, saiu e
Rafael atendeu o telefone sem se afastar dela. Contudo, Sarah ainda pensava que ele iria desligar imediatamente! Será que ela tinha subestimado a importância de Joyce para ele? — Rafael, tenho uma boa notícia para você. Encontrei alguém que pode doar medula óssea para Fernanda. A compatibilidade é perfeita com os indicadores dela, estou a caminho com ela agora! — A voz de Joyce, atravessando o telefone, estava carregada de surpresa e expectativa, como se trouxesse uma grande novidade. Inicialmente, as sobrancelhas de Rafael estavam franzidas, mas, em seguida, ele pareceu realmente excitado: — Ótimo, vou mandar alguém buscar vocês. Ao lado, Sarah bebia leite em silêncio, como se pertencesse a um mundo diferente do de Rafael, sem mostrar tristeza ou alegria no rosto. Ter uma compatibilidade adequada não era necessariamente uma boa notícia para ela. Se Fernanda pudesse morrer tranquilamente, Sarah até consideraria parar de antagonizar ela, agora, parecia que ela definitiva
Quando chegou à empresa e organizou as coisas, o motorista de Ian trouxe Letícia.Era a primeira vez que Letícia visitava a empresa, mas ela não se intimidou, olhando tudo ao redor, achando muito novo e interessante.Letícia subiu ao andar superior, onde Sarah a encontrou e disse, sorridente:— Sra. Letícia, meu pai me pediu para levá-la para fazer compras. Espere apenas cinco minutos comigo no escritório enquanto termino umas coisas e podemos ir!Letícia, energética, sorriu e assentiu:— Sem pressa, o supermercado da nossa vila sempre tem descontos à noite, faça o que precisa!Sarah ficou sem palavras.Ela sorriu e conduziu Letícia para o escritório.Letícia, animada, deu várias voltas pelo escritório:— Sarah, seu escritório é maior que o nosso local de esportes, deve ser cansativo fazer exercício aqui sozinha!Sarah sorriu torto:— Sra. Letícia, eu não faço exercício aqui, isso é apenas um escritório.O motivo pelo qual o espaço parecia grande era porque ela acabara de pedir para Mu
Sarah empalideceu e falou com rigidez:— Medo, ele tem muito medo!"Colocar Riqueza para acompanhar um dogue brasileiro? Devemos ter pena de Riqueza, ele nem para um lanche do dogue brasileiro serviria! Melhor deixar Riqueza vivo!"Riqueza ainda estava lá, sentado com arrogância, sem ter consciência do perigo iminente.Letícia suspirou com pesar e acariciou Riqueza:— Que pena.Sarah rapidamente pegou suas coisas:— Vamos, Sra. Letícia, o motorista está nos esperando lá embaixo!Ela estava preocupada que Letícia pudesse mudar de ideia.Sarah levou Letícia para os grandes shoppings.Ela achou que Letícia faria grandes compras, Sarah estava pronta para pagar, mas Letícia apenas olhou, sem comprar nada.Letícia disse:— É muito caro, uma peça de roupa por trezentos mil, eles estão roubando? Esses sapatos não são para pessoas idosas? Temos muitos desses no mercado da nossa aldeia!Sarah queria pagar, mas Letícia não permitiu e ainda repreendeu Sarah, andando e parando a manhã inteira, sem
Uma senhora do campo teve a audácia de vestir a mesma roupa que ela, o que representava um verdadeiro insulto!O gerente da loja hesitou por um instante e se aproximou educadamente para explicar:— Sra. Maia, esta senhora também é nossa estimada cliente.— Estimada cliente? Você acha que ela tem condições de pagar? — Maia, indignada, ficou parada ali e falou diretamente. — Tire a roupa dela e expulse ela daqui!Joyce, ao lado, não conseguiu se conter e exclamou:— Vamos lá, o que é uma velha fedorenta? A Sra. Maia não é pobre!O gerente ainda não tinha respondido.Letícia ouviu a conversa e, se virando, falou irritada:— O que adianta ter dinheiro? Vocês são tão grosseiros. — Letícia fez uma pausa e continuou. — Só porque estou usando, ninguém mais pode usar? Eu vou usar sim, não vou tirar, vou comprar tudo isso, quero que embalem para mim!Letícia estava furiosa, era a primeira vez que alguém a humilhava apontando o dedo para seu nariz.O gerente imediatamente sorriu constrangido e ma
A ambulância chegou rapidamente, e Letícia foi prontamente levada na maca.Sarah falou algo para Ian e, pelo canto do olho, viu Joyce com uma expressão de pânico, procurando por Maia; ambas estavam prestes a sair.Ela rapidamente as alcançou, agarrando o braço de Joyce.Joyce tropeçou e, antes que pudesse se estabilizar, recebeu um tapa no rosto.Ela cobriu o rosto e começou a gritar, tremendo de indignação, enquanto nenhum dos funcionários presentes ousava intervir.Mas não acabou por aí; Sarah não a soltou e deu a ela outro tapa.Joyce estava aterrorizada, e seu grito era tão trágico que alguém desavisado poderia pensar que ela havia sido esfaqueada.Assustada e em pânico, ela se escondeu atrás de Maia.Sarah queria bater novamente, o que indubitavelmente afetaria Maia.Mas ela não se importou e, ao levantar a mão novamente, Maia gritou com desdém:— Sarah, você enlouqueceu?Os olhos de Sarah estavam frios, ela apertou os punhos, respirou fundo e, de repente, sorriu:— Certo, não dev