O Tio Ethan de Sarah vivia no País das Colinas Verdejantes há vários anos!Os médicos se entreolharam confusos, a situação era embaraçosa para eles.- Desculpe, senhora, o Presidente Davi ordenou que não facilitássemos sua comunicação com pessoas de fora em privado. - Eles pediram desculpas com a cabeça e continuaram andando de um lado para o outro.O sorriso de Sarah se desvaneceu.Um sentimento estranho invadiu seu coração."Não posso me comunicar com pessoas de fora?""Mesmo que a pessoa contactada não seja do País da Lua Prateada, ainda assim é proibido?""Por que ele está tão cauteloso?""Mesmo que eu contate alguém do País da Lua Prateada usando o celular de outra pessoa, não é possível que outros percebam imediatamente!"Ela se sentia inquieta por alguma razão desconhecida. Ela ainda não havia telefonado para sua família para tranquilizá-los...Poucos minutos depois, Sarah trocou de roupa para sair e desceu as escadas.A empregada a viu descendo e imediatamente foi ao seu encont
Viviane segurava o celular, sem entender exatamente o que via, cobrindo a boca enquanto chorava, totalmente privada de qualquer consolo visual. O seu esconderijo estava oculto por uma fila de estantes, tornando ela invisível para as pessoas do lado de fora. Sentada ali, a cafeteria parecia deserta para quem olhasse de fora.O olhar de Sarah brilhou sutilmente, e ela se virou para o motorista, retirando o cartão bancário de Davi e entregando-o, falando com serenidade:- Para nossa segurança, vamos reservar este lugar antes de partirmos. Não permita que mais ninguém entre. Quero desfrutar do meu café em paz. Peça um café para mim, e depois pode aguardar lá fora.O motorista concordou com a cabeça e aceitou o cartão. Ele também evitou que Sarah e o garçom tivessem a oportunidade de conversar.Assim que o motorista saiu, Sarah se sentou em frente a Viviane.Viviane ergueu a cabeça abruptamente ao ver Sarah e rapidamente conteve suas lágrimas.Ela secou as marcas de lágrimas no rosto, resp
Sarah conhecia Davi, que sempre a olhava com uma serenidade suave, mas seus olhos escondiam emoções que ela não conseguia decifrar, como poderia ser que duas pessoas que pareciam tão iguais tivessem auras tão opostas?O coração de Sarah se apertou involuntariamente.Davi havia afirmado claramente que não tinha um passado com Viviane, e nem mesmo conseguia disfarçar o desprezo e a aversão em seus olhos, no entanto, essa fotografia a fazia duvidar involuntariamente.Ao ver a expressão de Sarah, Viviane apertou os lábios, com um ar orgulhoso:- Viu só? O verdadeiro Davi gosta de mim.Sarah levantou a cabeça, atordoada, sem saber o que dizer.No segundo seguinte, Viviane tinha lágrimas nos olhos:- Você me ajuda a encontrar o verdadeiro Davi, é só isso que peço.Sarah ainda não tinha se recuperado de suas próprias emoções, com uma expressão de surpresa em seus olhos delicados."O verdadeiro Davi..."Uma inquietação tomava conta de seu coração. Nesse momento, houve um ruído na porta e o mot
Olhando para a expressão surpresa de Sarah, Davi sorriu, seus traços faciais suaves adquirindo um toque de delicadeza: - Você gostou?Ele se referia à atividade que havia organizado. Sarah, percebendo, arqueou uma sobrancelha e disse: - É legal!Ao ouvir isso, o rosto do vendedor empalideceu, mas Davi não parecia desapontado, a origem de Sarah indicava que ela não encontraria nada de novo ou surpreendente naquele tipo de ambiente, ela provavelmente já estava acostumada. Ele simplesmente escolheu um cenário com o qual ela já estava familiarizada. Com um sorriso descontraído, ele de repente estendeu a mão e segurou a dela: - Certo, vou te levar para um lugar mais divertido. Sarah ficou surpresa. A mão grande de Davi era gentil e alongada, segurando a dela firmemente, mas de maneira natural, sem soltar. O motorista não os acompanhou, e longe dos olhares alheios, Sarah naturalmente se sentiu mais à vontade. Eles deixaram o shopping e caminharam casualmente para o oeste. A R
Davi sorriu levemente e, com a caneta, tocou de leve a testa dela, dizendo com suavidade:- Só há sinceridade quando é escrito à mão. Escreva direitinho que, em alguns dias, te levo ao Continente da Lua Prateada, certo?Sarah sorriu ao ouvir isso. Será que isso significava que a data de seu retorno ao país estava mais próxima?- Sim. - Ela pegou a caneta e se sentou em outra cadeira.Davi olhou ela de relance, balançou a cabeça sem jeito e sorriu, eles estavam escrevendo cartas um para o outro para serem lidas daqui a cinco anos, agora nem sabiam o que o outro estava escrevendo.Rapidamente, terminaram de escrever e entregaram suas cartas a um jovem vestido com roupas no estilo country, que anotou os endereços e, após receber uma gorjeta, partiu alegremente em busca de seu próximo destino.Sarah fez um som de desaprovação ao observar sua silhueta se afastando:- Se ele for um golpista, o que você comprou não tem garantia!- Não importa. - Davi sorriu despreocupadamente, como se nada o
A linha da mandíbula de Davi era suave e definida, seus olhos mais profundos, com a gola de sua camisa ligeiramente aberta, desarrumada, quando seus olhares se encontraram, houve um instante de conexão.Pareciam sentir a cautelosa tentativa de aproximação um do outro.Os olhos escuros de Davi continham um brilho sombrio, e os olhos delicadamente embaçados de Sarah eram suaves, sem qualquer vestígio de defesa.Apenas após o medo, ela viu claramente muita emoção e calor, ansiando por esse tipo de calor e preferência.Era algo que ela nunca tinha recebido antes, apesar de tudo o que tinha dado.Ela encontrou isso em Davi.Seus olhos escuros e profundos olhavam para ela, desejando fazer algo, mas ele sempre foi vulnerável em questões de sentimentos.No segundo seguinte, ele se aproximou subitamente e deu a ela um beijo leve no rosto, úmido e suave, como uma libélula tocando a água por um instante.Ela sorriu depois de pressionar os lábios juntos.Ele deu a ela seu favor, e ela lhe deu cora
Benjamin ficou pálido num instante, lutando para se levantar do chão:- Davi, eu sou seu parente mais velho, você não pode me tratar assim, só quero recuperar a parte que pertence ao meu filho, o que fiz de errado?Davi estava calmo até ouvir isso, mas no segundo seguinte um frio intenso surgiu em seus olhos e ele disse:- A parte do seu filho? Desde quando Felipe é seu filho?- Como todos sabem, estou casado com a mãe de Felipe, Beatriz, há quase dez anos. O filho dela não é como se fosse meu filho? - Benjamin, impaciente, também enfatizou um fato que poderia protegê-lo. - Se você me tratar assim e sua tia Beatriz ficar sabendo, ela te perdoaria?O rosto de Davi endureceu, o frio em seus olhos era inegável:- Ah, se você realmente quer levar isso para a frente de minha tia Beatriz, não me importo de conversar com ela sobre o acidente de carro de Felipe, o que realmente aconteceu?Benjamin empalideceu, olhando para Davi chocado, seus lábios tremiam, incapaz de falar."Davi parece saber
Davi falava com um leve sorriso.Mas, naquele momento, Sarah não tinha dúvidas.Ela acreditava que, nos momentos de perigo pelos quais acabaram de passar, ele havia provado seu valor mais uma vez, não era verdade?Esse homem proporcionava a ela segurança e preferência.Seu coração se aquecia, e ela sorria com os olhos curvados enquanto falava:- Eu sei, mas você também precisa se proteger, precisamos viver bem!Não era necessário definir o amor verdadeiro entre a vida e a morte, ela preferia sustentar esse sentimento com um calor duradouro.Seu peito parecia ter sido atingido por algo, uma pausa momentânea."Todos precisamos viver bem..."Davi a olhou com os olhos brilhantes e um sorriso doce, seu olhar era profundo e insondável.Rapidamente, ele sorriu gentilmente e apertou a mão dela e respondeu:- Sim, vamos viver bem.O carro seguia em direção à mansão. O celular de Davi tocou. Ele olhou rapidamente, sem expressar emoção, e desligou sem atender.O celular tocou novamente, ele desli