Sarah caminhou até Davi e disse:- Você está bem?Davi sorriu e acenou com a cabeça, voltando seu olhar para Beatriz:- Tia Beatriz, posso trocar de roupa?Ele claramente demonstrava seu desprezo pelos lugares tocados por Viviane.Beatriz acenou com a mão e Davi concordou. Ele então olhou para Sarah:- Você pode me esperar um pouco?Sarah acenou afirmativamente.Davi se virou e subiu as escadas mais uma vez.Sarah se dirigiu a Beatriz:- Tia Beatriz, posso ir ver como Viviane está?Beatriz franzia a testa:- Todos se assustam com o temperamento dela, tome cuidado para não se machucar!- Não se preocupe, ela está ferida, não vai querer brigar.Beatriz acenou com a mão e chamou um empregado para acompanhar Sarah:- Não demore. Se ela reagir, não hesite em se defender!Sarah ficou sem palavras."Essa família é realmente intrigante."Ela seguiu o empregado e entrou no elevador do outro lado até um quarto no terceiro andar.Bateu na porta, e o médico a abriu.Então ela entrou, observou Viv
O clima ainda parecia carregado, com um ar de chuva iminente.Davi, sem demorar, se despediu logo. Beatriz, sem insistir para que ficasse, apenas pediu que Sarah a visitasse mais vezes, Sarah sorriu em resposta. Lá fora, tinha começado a chover.O motorista de Davi posicionou o carro sob o beiral.Davi, estendendo suas longas pernas e pegando um guarda-chuva sombrio oferecido pelo empregado, abriu-o ao lado de Sarah, protegendo ela do vento e da chuva fria.Sarah se inclinou para entrar no carro e Davi, se voltando para Beatriz, se despediu novamente antes de se sentar ao lado de Sarah.Beatriz, com um sorriso relaxado, acenou para eles:- Até a próxima!No caminho de volta, Sarah olhou para ele, recordando as palavras de Viviane, e um sentimento estranho atravessou seu coração, se desvanecendo rapidamente.Ela havia prometido confiar nele. Afinal, Davi era o homem que havia se atirado ao mar para salvá-la.Ela não podia deixar que algumas palavras abalassem sua confiança nele. Davi af
Embora Sarah não tivesse certeza de seus sentimentos atuais, ela se encontrava num limiar confuso e nebuloso.Observando ela em silêncio, um brilho de luz atravessou os olhos de Davi, que estendeu a mão e a abraçou suavemente.O corpo de Sarah tremeu levemente ao contato.Davi, com uma voz suave, acariciou suas costas e disse:- Estou feliz que você não me recusou, Sarah. Você sabe o que sinto, e isso nunca mudará. - Davi fez uma pausa e continuou falando. - Espero que você se torne a verdadeira dona desta casa e, mais ainda, espero que permaneça aqui, ao meu lado.Desde que ela despertou, essa foi a primeira vez que ele abordou diretamente o relacionamento entre eles.Sarah mordeu levemente os lábios, hesitante:- Davi, eu...Ela não poderia aceitar alguém enquanto não distinguisse gratidão de sentimentos, pelo menos por enquanto.Davi, antecipando suas palavras, soltou ela gentilmente, com um olhar caloroso disse:- Sarah, não se apresse em me recusar. Apenas quero que você conheça m
O Tio Ethan de Sarah vivia no País das Colinas Verdejantes há vários anos!Os médicos se entreolharam confusos, a situação era embaraçosa para eles.- Desculpe, senhora, o Presidente Davi ordenou que não facilitássemos sua comunicação com pessoas de fora em privado. - Eles pediram desculpas com a cabeça e continuaram andando de um lado para o outro.O sorriso de Sarah se desvaneceu.Um sentimento estranho invadiu seu coração."Não posso me comunicar com pessoas de fora?""Mesmo que a pessoa contactada não seja do País da Lua Prateada, ainda assim é proibido?""Por que ele está tão cauteloso?""Mesmo que eu contate alguém do País da Lua Prateada usando o celular de outra pessoa, não é possível que outros percebam imediatamente!"Ela se sentia inquieta por alguma razão desconhecida. Ela ainda não havia telefonado para sua família para tranquilizá-los...Poucos minutos depois, Sarah trocou de roupa para sair e desceu as escadas.A empregada a viu descendo e imediatamente foi ao seu encont
Viviane segurava o celular, sem entender exatamente o que via, cobrindo a boca enquanto chorava, totalmente privada de qualquer consolo visual. O seu esconderijo estava oculto por uma fila de estantes, tornando ela invisível para as pessoas do lado de fora. Sentada ali, a cafeteria parecia deserta para quem olhasse de fora.O olhar de Sarah brilhou sutilmente, e ela se virou para o motorista, retirando o cartão bancário de Davi e entregando-o, falando com serenidade:- Para nossa segurança, vamos reservar este lugar antes de partirmos. Não permita que mais ninguém entre. Quero desfrutar do meu café em paz. Peça um café para mim, e depois pode aguardar lá fora.O motorista concordou com a cabeça e aceitou o cartão. Ele também evitou que Sarah e o garçom tivessem a oportunidade de conversar.Assim que o motorista saiu, Sarah se sentou em frente a Viviane.Viviane ergueu a cabeça abruptamente ao ver Sarah e rapidamente conteve suas lágrimas.Ela secou as marcas de lágrimas no rosto, resp
Sarah conhecia Davi, que sempre a olhava com uma serenidade suave, mas seus olhos escondiam emoções que ela não conseguia decifrar, como poderia ser que duas pessoas que pareciam tão iguais tivessem auras tão opostas?O coração de Sarah se apertou involuntariamente.Davi havia afirmado claramente que não tinha um passado com Viviane, e nem mesmo conseguia disfarçar o desprezo e a aversão em seus olhos, no entanto, essa fotografia a fazia duvidar involuntariamente.Ao ver a expressão de Sarah, Viviane apertou os lábios, com um ar orgulhoso:- Viu só? O verdadeiro Davi gosta de mim.Sarah levantou a cabeça, atordoada, sem saber o que dizer.No segundo seguinte, Viviane tinha lágrimas nos olhos:- Você me ajuda a encontrar o verdadeiro Davi, é só isso que peço.Sarah ainda não tinha se recuperado de suas próprias emoções, com uma expressão de surpresa em seus olhos delicados."O verdadeiro Davi..."Uma inquietação tomava conta de seu coração. Nesse momento, houve um ruído na porta e o mot
Olhando para a expressão surpresa de Sarah, Davi sorriu, seus traços faciais suaves adquirindo um toque de delicadeza: - Você gostou?Ele se referia à atividade que havia organizado. Sarah, percebendo, arqueou uma sobrancelha e disse: - É legal!Ao ouvir isso, o rosto do vendedor empalideceu, mas Davi não parecia desapontado, a origem de Sarah indicava que ela não encontraria nada de novo ou surpreendente naquele tipo de ambiente, ela provavelmente já estava acostumada. Ele simplesmente escolheu um cenário com o qual ela já estava familiarizada. Com um sorriso descontraído, ele de repente estendeu a mão e segurou a dela: - Certo, vou te levar para um lugar mais divertido. Sarah ficou surpresa. A mão grande de Davi era gentil e alongada, segurando a dela firmemente, mas de maneira natural, sem soltar. O motorista não os acompanhou, e longe dos olhares alheios, Sarah naturalmente se sentiu mais à vontade. Eles deixaram o shopping e caminharam casualmente para o oeste. A R
Davi sorriu levemente e, com a caneta, tocou de leve a testa dela, dizendo com suavidade:- Só há sinceridade quando é escrito à mão. Escreva direitinho que, em alguns dias, te levo ao Continente da Lua Prateada, certo?Sarah sorriu ao ouvir isso. Será que isso significava que a data de seu retorno ao país estava mais próxima?- Sim. - Ela pegou a caneta e se sentou em outra cadeira.Davi olhou ela de relance, balançou a cabeça sem jeito e sorriu, eles estavam escrevendo cartas um para o outro para serem lidas daqui a cinco anos, agora nem sabiam o que o outro estava escrevendo.Rapidamente, terminaram de escrever e entregaram suas cartas a um jovem vestido com roupas no estilo country, que anotou os endereços e, após receber uma gorjeta, partiu alegremente em busca de seu próximo destino.Sarah fez um som de desaprovação ao observar sua silhueta se afastando:- Se ele for um golpista, o que você comprou não tem garantia!- Não importa. - Davi sorriu despreocupadamente, como se nada o