36. Capitulo

Após algumas horas sozinha no quarto, imersa na leitura de livros, ouvi batidas na porta; fui até ela e abri, era o Leo.

— Entra.

— Sabia que aqui tem uma mesa de sinuca? Que tal jogarmos uma partida, podemos apostar, o que acha? — Ele sugeriu.

— Apostar? Rsrs, tá bom, vamos.

— Tão rápido assim, pelo visto é boa.

— Já fui boa, mas faz tempo que não jogo.

Fomos até o último quarto do corredor e ele abriu uma porta que vive trancada.

— Esta é a minha sala de jogos. Curtiu?

— Bem legal, não sabia.

— Minha irmã ma'l se lembra desse cômodo. Eu fiz quando morava aqui.

— E por que foi embora? — Perguntei curiosa.

— Uma mineira me prendeu na coleira e fui morar com ela em Minas. — Ele esboçou um sorriso e ligou o som, logo após fechou a porta.

— E acabou por quê?

— Não quero falar sobre. Pode ser?

— Claro, está bem.

Eu e Leo começamos a jogar algumas partidas, valendo um lanche completo, incluindo hambúrguer, batata frita e refrigerante, e eu consegui ganhar a primeira.

— Está me devendo, que
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