Após me dirigir ao meu quarto, tomei um banho e me deitei. Meu corpo estava saciado e exausto, mas meus olhos recusavam-se a se fechar. Minha mente, inquieta, suplicava que Lucas esquecesse o contato com a anônima. Realmente, começava a me incomodar o fato de ele continuar enviando mensagens para ela, que também sou eu, “meu deus, estou enlouquecendo”. Reconheço que pode parecer uma bobagem da minha parte, mas ele não sabe que sou eu a anônima. Envolver-me com ele foi uma escolha minha, impulsionada por um desejo genuíno e intenso. No entanto, se após tudo o que vivemos ele continuar a buscar a anônima, isso se tornará um sinal de alerta para mim. Sem hesitar, estarei pronta para abandonar de vez essa paixão por ele e sepultá-la no passado.

Enquanto me deitava, uma enxurrada de pensamentos e dilemas inundava minha mente. Refletia sobre a possibilidade de me revelar a Lucas como a anônima, mas uma parte de mim desejava desaparecer junto com essa identidade secreta.

“Como ele ainda não