Prólogo

A Pérola do Rei - Vanessa Matos

Durante a Idade Média, no ano de mil quatrocentos e setenta existe um reino distante chamado de Bélicos é conhecido por ter uma das belezas mais extraordinárias que podem ser encontradas na Europa. Esse reino possui um solo muito fértil, de modo que tudo o que se planta nasce e tanto as frutas quanto os outros alimentos que nascem são de ótima qualidade. Além do solo fértil, existe a abundância de água, visto que ele possui um rio que não somente garante todo o abastecimento das casas que compõem a vila dos camponeses e de suas famílias, bem como o castelo do rei ao longo dos anos, mas também funciona como um obstáculo natural para que possíveis tropas inimigas tenham que enfrentar maiores dificuldades ao pensar em atravessar e tomar as terras que pertencem ao Reino dos Bélicos. Outras vantagens que podem ser encontradas nesse reino são as colinas que possuem expressiva inclinação, permitindo maior facilidade na vigilância de todo o território. No alto da maior colina desse reino, pode ser encontrado um grande e encantador castelo, o qual possui muros muito altos, com uma arquitetura medieval, a qual proporciona uma beleza esplêndida à edificação, com diversas torres, janelas, as quais possuem um tamanho menor do que as convencionais, e dentre outras áreas, um calabouço, o qual é direcionado aos prisioneiros, os quais podiam ser considerados uma ameaça para o reino.

O castelo era uma das construções que visavam a segurança desse reino, visto que nessa edificação era onde a família do rei se instalava, bem como, eram reunidas todas as informações a respeito da sociedade daquela área, e toda a parte econômica referente ao reino, ou seja, o castelo era o coração do território.

Ao redor do castelo existe um enorme espaço, o qual possui alguns bosques, que por sua vez são encantadores devido as suas árvores e a brisa fresca que aquela área proporciona. Além dos grandes espaços destinados à vegetação e aos territórios que tinham o objetivo de cultivar os alimentos, foram construídas muitas casas, nas quais residem os camponeses e as suas famílias, que se organizaram e formaram uma vila. As vilas eram compostas por casas, as quais eram construídas através da utilização de pedras, tijolos e as suas estruturas eram feitas em madeira. Assim como as vestimentas, as casas também ofereciam a possibilidade de identificar o poder aquisitivo de seus moradores, pois os camponeses que tinham mais dinheiro podiam optar por residir em edificações que tivessem mais de um andar, enquanto os que apresentavam condições mais humildes tinham que morar nas casas térreas.

 Nessa vila também eram feitas as feiras, onde os camponeses trabalhavam, fornecendo diversos tipos de alimentos e temperos e vendiam em suas cabanas. Além dos serviços na lavoura e os que eram feitos nas feiras, também devem ser citados os trabalhos dos ferreiros, os quais se destinavam a produzir as armas que eram tão necessárias em meio a tantas batalhas, como as lanças, os machados, as espadas dentre outras.

Com o objetivo de proteger o reino, foi construída, ao redor do enorme espaço que circunda o castelo e as vilas dos camponeses, uma fortaleza, a qual possui o objetivo de tentar livrar o reino de qualquer ameaça que seja proveniente de tropas inimigas. Essa fortaleza é composta por muros muito altos, além de algumas torres, onde ficam alguns soldados, que possuem o objetivo de fazer a vigilância do território. Nessa muralha pode ser encontrada também uma porta de ferro, a qual é acompanhada por grades, cujas extremidades são pontiagudas e com a finalidade de fazer o controle da entrada e da saída do reino foi construída também uma ponte levadiça.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo