“Você poderia... me contar? Quero conhecer você melhor, afinal, já convivi com você por vários dias”

Ela me olha, mas suspira.

“Talvez eu te conte... mas só farei isso no dia em que você conseguir me dar pelo menos um golpe” Ela sorri novamente com arrogância.

“Ah, por favor!”

“Essas serão as regras, querida mimadinha. Não vou tornar isso tão fácil quanto o cucciolo do Alessandro”

“Pelo menos você pode me dizer por que chama ele assim?”

“Eu vou te contar tudo o que você quiser saber quando você me acertar com um golpe”

“Não é justo!”

“Nada é justo, agora chega de conversa, ainda temos mais treinamento pela frente. E se você não fizer, nunca será capaz de me dar esse golpe de verdade”

Reclamei, mas ri ao mesmo tempo. Nós nos posicionamos e ela foi corrigindo minha postura e forma de golpear.

“Proteja o seu rosto. Mantenha distância. Não fique parada”

Ela se aproximava de mim enquanto eu tentava fazer tudo o que ela dizia, mesmo que fosse difícil e confuso. Eu caí várias vezes, tropeçan