Estirei meu corpo inteiro, embora tenha doído fazer isso.

Me arrumei, peguei minhas minhas coisas e, como de costume, saí para o jardim.

Mas, quando cheguei lá, notei que as empregadas não tinham levado os sacos de gelo nem o kit de primeiros socorros, que sempre ficavam ali. Além disso, não tinha ninguém, além de Helena, que estava sozinha em um canto.

“Um... Olá?”

Helena se aproximou de mim quando me viu chegar, sorriu levemente e cruzou os braços, segurando os cotovelos atrás das costas.

“Olá, Lia”

“E hoje, o que vamos fazer?”

“Ontem você passou o dia inteiro descansando, por isso... hoje é o dia que te vou contar o que quiser saber”

“Sério? Quer dizer... só se você quiser mesmo me contar...”

“Uma aposta é uma aposta. Você venceu, então... O que quer saber?”

Fiz uma pausa, depois pensei por um momento na minha primeira pergunta.

“Você disse que chamava o Alessandro de cachorro por causa de uma surra que você deu. Porquê?”

Ela pensou nisso por um momento, como se estivesse se lemb