– Não sei o que é pior. A viagem que fizemos de navio ou essa maldita peregrinação pelo deserto, midha oleri. – O jovem hyerogladius reclamava ranzinza.
– Há há há há! Você não cansa de reclamar, Dewill! Se você fosse trancado com todas as mais belas e carinhosas cannedaryne de Hemporia, Zerandius e Sellenia em um mesmo quarto, ainda assim reclamaria da iluminação ou da pintura há há há!
Dewill Xulz e Dhum Dhom Selunn cavalgavam seus equinodonne lado a lado na caravana da Hemporia Phreeod. Embora oriundos de raças tão diferentes, foram discípulos do mesmo kyhonn, conhecendo-se como irmãos em armas desde o despertar da adolescência.
Dewill Xulz era um híbrido entre hominoid e hem feer de cabelos loiros e olhos cinza,
A dama precisa de um heróiQue busca até o fim da noiteDeve ser forte e ser rápidoDeve estar pronto para a lutaEla precisa sim de um heróiProcura um herói ao alvorecerEle deve ser certo e vir logoDeve ser maior do que a vidaDeve ser maior do que a vida...– Shhhhhhhhh, bardo. Fique quieto. Quer alertar, de uma vez, a todos em Nummighor que estamos chegando?– Oh injustiça constante! A voz da brutalidade e da ignorância tentando silenciar os iluminados por Djannyn!– Só posso te garantir que, se um dia eu quiser realmente te silenciar, não usarei minha brutalidade somente através da voz.– Há há há! Mas você é burro, cara. Você é mu
Cada nome interligado. Tudo sempre esteve interligado. Thennoryah, Zondrakk, Vanderthel, Briarazann, Philenndharm e muitas outras... No centro de tudo as duas primeiras linhagens, advindas diretamente de Dashenn e Rhonixx. Todos... Planejados? Seria possível?Será que algum deles estará entre nós? Seikchou’xonin, a ordem... Siakchan’xonin, o caos... As palavras de Mannsh Xen’dinn dançavam ainda em minha cabeça.– Annahk?Ele me achou.– Quem mais eu seria? – Respondi em tom de desafio.– Annahk?– Quem mais eu seria?Olhei entre lágrimas para minha bazer. Arrependi-me no mesmo minuto da pirraça impensada, mas já era tarde. Eu tinha nove anos. Tinha brigado feio com Haylah mais cedo àquele dia e cada uma foi enviada para seu quarto (ainda que raramente dormíssemos em quartos separa
A chuva caía sobre o deserto de Jornawar. Era quase um milagre.A estação das flores de Miryshay aproximava-se. A escaldante estação de Honnshay chegava ao fim. Ayutann preparava-se para o ritual anual de wellagandashay, o ritual de boas-vindas à nova estação, à fertilidade e promessas de tempos melhores. Sempre realizava o ritual nas ruínas de Kaër, ligeiramente ao sul de Hantiklunn. Se nada atrapalhasse, a Wardanne costumava acompanhá-lo, pois é um lugar de poder. Uma cidade dos antigos que, por motivos misteriosos nunca foi reconstruída ou repovoada.Randir Djefer ainda se encontrava muito debilitado desde que fora ferido na invasão à Nummighor. Outros Wardanne também sofreram ferimentos, no entanto nenhum deles sofrera a ação de um veneno tão poderoso quanto o que afligira o recém-formado mestre stygenndaitto<
Os olhos verdes de tonalidade cítrica dela o fitavam curiosos. Sempre temperados com uma dose de impaciência. – Como você consegue fazer isso? É incrível! – Nem tanto. Como você consegue disparar tantas flechas em um só tiro? Isso é que é incrível. – Meu dom é físico, amor. Porém, isso que você faz é muito fora da curva. Nunca ouvi falar de nenhum neshamah gadithann que conseguisse realizar o moshunn konval sem precisar se sentar, fechar os olhos e abstrair-se do ambiente ao seu redor. – Anmdall faz isso, Lirya
Uma grande quantidade de peregrinos chegara às ruínas de Kaër naquele ano. Várias seitas diferentes, de lugares diferentes, irmanadas pelas cores e formatos de suas vestes. Plumas coloridas e estandartes pitorescos e belos. Os “Caminhantes das Florestas” usavam túnicas verde-oliva e sandálias produzidas a partir de cipós, além de um cinto feito também de cipós. “Os Filhos de Kirasynn” (maior parte formada por cidadãos de Sellenia) usavam togas brancas com detalhes em dourado, sapatilhas brancas e portavam cajados. Os “Últimos Emannistas” trajavam longos mantos abertos cinza até os pés e, por baixo, leves camisas e calças brancas. Até os “Zalazannistas” apareciam por Kaër, com seus quimonos decorados nas cores: amarelo, laranja e vermelho, com os deta
PrólogoA espada de Awdrenn “O Invicto” caiu próxima aos meus pés. Que skit! Eu pensei. O hyerogladius lendário fora duramente atingido pela carga de um enorme qyeratotherioCapítulo I – Syngeh Taihom (Canto Primeiro)Saibam, ó sekhairiannos, que nos dias que seguiram após o primeiro dia da “conquista da liberdade”, um novo mundo, renascido das cinzas do de outrora, se formava pouco a pouco. Um mundo em que novamente os reinos podiam respirar em paz, cientes de que nenhum outro império unificador e tirano ameaçaria suas liberdades novamen
Usando nenhum método como caminho, tendo nenhuma limitação como limite. (Bruce Lee)O primeiro que tentar subir vai ser o primeiro a ficar sem cabeça!(Conan)Antes de haver Sekhairiann, houve a Zendrakkon.Antes de haver Zondrakk, houve a Zendrakkon.Zondrakk é a família do personagem Gwydionn, no romance que aqui temos diante de nossos olhos.Zendrakkon veio antes...Antes de tudo, então, um salve à Zendrakkon e a todos aqueles que fizeram parte dessa história. Foram tempos gloriosos.Aqui no Rio de Janeiro havia uma lan house, em São Paulo outra. Estas agrupavam muitos dos personagens que estrelaram essa maravilhosa história. Também havia dezenas de outros jogadores espalhados pelo pa&iacu
A prole do Dragão é “onde”, “como”, “quando”, “porque”, “para que” e “o que” começou toda a existência do universo de Sekhairiann.Como antes dito, Beto Garcia e Aurazy Ribeiro jogavam com empenho um jogo (não há como fugir dessa redundância por mais que tentemos) famosíssimo de MMORPG (massively multiplayer online role-playing game) com temática de fantasia medieval (provavelmente é esse mesmo em que você leitor deve estar pensando), com todos os elementos que fazem jus ao gênero: magos, bruxos, sacerdotes, guerreiros, paladinos, monges, druidas, xamãs, caçadores (agora ficou fácil, não é?), dragões (e nós amamos dragões), elfos, gnomos, orcs, anões etc.Ambos nasceram para serem escritores, logo, como todos os bons escritores (ou “prot&oacut