Capítulo 03

Passo o dia em volta com a delegacia e conhecendo meus colegas de trabalho.

Quando está na hora de ir aceito a corona de

Luísa que foi muito gentil em me oferecer por que estava a pé.

Peço para ela me deixar próximo ao hotel que é fornecido pelo governo e me despedi com apenas um aceno e agradeci pela carona.

Quando estava chegando na recepção já vejo de longe o Capitão Hernandez que estava sentado em uma das cadeiras da recepção com um terno sob medida preto aberto o paletó.

Pego as chaves do meu quarto na recepção fingindo que não tinha visto o Hernandez mais o moço da recepção faz questão de fazer sinais que Hernandez me esperava.

Tento agir naturalmente mais sempre fiquei nervosa na presença de Hernandez, então respiro fundo e vou até Hernandez que estava bebendo um Gin.

_Com Licença Capitão!

Hernandez engole o líquido do gin surpreso, e enruga a testa levantando a sobrancelha.

Hernandez: Jenny você já chegou! Pensei que nosso encontro seria mais tarde?

Então o que ele estaria fazendo aqui? Algo está no ar.

__ Ok, será mais tarde, com licença vou para meu dormitório.

Quando dou as costas vejo que Hernandez não estava sozinho, vinha uma moça na nossa direção e Hernandez se entrega ficando seu rosto vermelho.

Hernandez: Eu __ Posso explicar!

Eu olho para ele com meu rosto mais sério possível.

__Explicar oque Capitão Hernandez? Você não me deve nada. Com licença!

Sai entrando no elevador, que por minha sorte estava vazio e lá eu pude abrir a minha mão que estava fechada de raiva.

Nem eu estava entendendo meu comportamento, o que tivemos foi passado como eu mesmo tinha falado mais por que me sentia assim?

__AFF Deu de pensar em Hernandez essa noite!

Falo para mim mesmo me olhando no espelho e quando abre as portas do elevador, caminho nos corredores para meu quarto.

Quando eu abro a porta meu celular começa a tocar e quem seria?

VERA!

Vera: Amiga! Adivinha!

__Oh Vera! Sério?

Vera: Vai logo! Como anda chata!

__Estou sem paciência hoje vera!

Vera: Amiga faz quanto tempo que tu não transa?

__Que papo é esse?

Vera: Amiga o Carlos e o Grego abriram uma boate aí no centro da cidade, Carlos está espandindo o negócio então eu quero que você vai comigo por que ele quer me deixar em casa mais vou até deixar a bebê com a mãe, me ajuda amiga estou com paranóia por que não posso ir junto? Deve ter mulher lá... Ah se esse filha da puta tiver me traído eu pego a minha arma e atiro bem na testa dele.

Fico um momento em silêncio e finjo que estou bocejando e digo:

__ Da para tu parar vera? Meu deus! Aonde tu aprendeu em ser tão paranóica?

Vera: Contigo! Agora vai logo, o que tu tem de bom para fazer?

__Bom.. eu ia tirar a limpo as horas de sono que eu perdi a muito tempo.

Vera: Vai por favor! Te pego daqui a pouco, tchau.

Ela desliga na minha cara me deixando olhando pro telefone.

__Vera! Vera! AFF.

Me jogo na cama por um momento e fico lá olhando para teto, segundos se passam e eu decido ir pro banho.

Depois de me deixar bem cheirosa, coloco um vestido curto e deixo meu cabelo solto, coloco saltos altos e levo uma bolsa pequena apenas cartão de créditos e a minha arma.

Me dou minha última olhada no espelho e ouço batidas desesperada na porta do meu dormitório.

Abro a porta e vejo Vera toda arrumada com um vestido brilhante.

__ Tanta pressa! Quem vamos socorrer?

Vera: Vamos logo, Já estou atrasada.

Ela me pega pela mão e mal da tempo deu eu fechar a porta.

Pegamos o elevador e quando a porta se abre eu vejo o Capitão Hernandez ainda estava lá no mesmo jeito só que agora de longe consigo perceber que está alcoólico.

Ele está acompanhando por dois soldados que estão carregando ele nos ombros e se Vera comenta baixo no meu ouvido.

__ Esse não é Hernandez?

Eu confirmo com a cabeça e dou uns passos para passar e Hernandez levanta cabeça e me vê sair e diz:

__ Jenny! Aonde está indo?

Sua voz está totalmente embriagada que chega sair falhada, mais com um tom alto.

Os soldados que estavam o carregando olham para mim e para Vera sem entender nada e ele fica agitado e um dos soldados diz:

__Capitão vamos levar para seu dormitório.

Eu nem olhava para trás apenas continuei caminhando mais Hernandez não estava satisfeito, gritava com todo ar dos pulmões que ele tinha meu nome.

Saindo do hotel entramos no primeiro táxi que tinha e Vera começa sua investigação.

Vera: Por que ele estava desse jeito? Esta rolando alguma coisa?

Meu relacionamento com Hernandez foi intenso e decidimos não falar para ninguém sobre nosso caso mesmo a gente não conseguindo disfarçar as faíscas que rolavam, era uma coisa óbvia só não percebiam quem não queria.

Fiquei em silêncio e depois que o motorista andou algumas quadras ele pergunta quebrando o silêncio.

__Aonde a senhoritas estão indo?

Vera: Na Boate Rio, esse é o endereço!

Ela alcança o celular e ele coloca no GPS, mesmo eu ficando em silêncio quase todo caminho,Vera não parava de falar mesmo o silêncio respondendo ela.

Vera falava de Hernandez,Família,Morro, Profissão,Entre outros... Como ela consegue?

Ela estrala os dedos no meu rosto me chamando atenção.

Vera: Está me escutando Jenny?

Estalo os olhos e pisco várias vezes e confirmo com a cabeça e ela me fuzila com o olhar e ela sabe que estou mentindo ela é boa é como se eu fosse um livro aberto dela mesmo eu negando várias vezes.

Sou salva quando o carro para na boate que tem uma fila enorme para entrar e um tapete vermelho no outro lado.

Descemos e Vera vai passando um por um que estava na fila e isso causa reclamações.

Vera: Eu não estou furando fila! Que droga!

Pessoas: SEGURANÇA! SEGURANÇA!

Tava feito.. não podíamos chegar sem causar confusão.

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