18

ANNABELLA

Dor.Dor... Dor...

Tudo está tão pesado e dolorido, minha cabeça não para de latejar, ouço vozes distantes. "Henrico". Preciso abrir os meus olhos, mas eles estão tão pesados. Novamente o som da voz se faz presente e diante daquela ordem dada aos berros. O pânico tomou conta de mim e meus olhos se abriram de imediato.

— Anna, o bebê. Acordaaaaa!

Um ruído terrível de dor e medo escapou pela minha garganta quando uma dor insuportável na minha barriga apoderou-se de todo o meu ser. Entrei em desespero quando senti algo molhado escorrendo pelas minhas pernas.

— Não! Não! Nãoooooo...

— Calma, meu amor eu estou com você — sussurrou meu esposo.

— Fique calma filha. Temos que levá-la para o quarto e você, Amélia, providencie uma bacia com água morna.

Ele me pegou em seus braços e novamente um grito alto saiu por entre os meus lábios. As contrações ficaram muito mais doloridas. Meus pulmões pareciam estar em chamas, enquanto caminhava comigo em seus braços, ele não parava de falar, t
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