Bella:
Ela mandou o seu motorista me levar para casa, no caminho fui pensando em como aceitei esse acordo maluco, me casar com alguém que quer se casar com a minha irmã, eles já tiveram algo, então meu coração acelera, e se ele quiser consumar o casamento, como ia fazer para fugir dessa situação, espero que esse dia não chegue, e respeite o acordo já que colocou que não pretende se envolver emocionalmente.
Chego em casa e vejo que a vovó está com visita.
— Vovó, cheguei! Falei entrando e olhando o Caio sentado com ela e sorrindo.
— Oi! Bella, vim visitar a vovó. Ele falou se levantando.
— Oi! Caio, falei surpresa com ele.
— Venha querida, o Caio trouxe pizza, falou a vovó.
Olho para mesa e vejo que não comeram a pizza ainda, porque com certeza eles estavam me esperando, precisava conversar com a vovó e falar que ela começará o tratamento amanhã e eu precisarei trabalhar na capital, sento-me com eles e começamos a comer a pizza e conversar, o Caio contou da faculdade e como está indo às coisas lá, então resolvi tocar no assunto.
— Vovó, a senhora vai começar o tratamento amanhã. Falei olhando a carinha dela amedrontada, ela nunca gostou de hospital e não gostou da ideia de ficar internada para realizar o tratamento.
— Bella, sua vó já está velha, não precisa gastar dinheiro comigo querida, eu sei que o tratamento é muito caro. A vovó falou preocupada.
— Vovó o doutor falou que a senhora tem que começar o mais rápido, a doença pode avançar e aí, não quero nem pensar, falei triste, — vou trabalhar na capital, mas só por um tempo, deixarei alguém cuidando da senhora no hospital, mas prometo vim sempre que der.
— Querida, tudo bem, você tem que aproveitar que ainda é nova e trabalhar, não fique presa a sua velha aqui, não meu amor. A vovó falou feliz.
O Caio nada gostou de saber que ela iria morar em outo lugar, e mais agora que estava conseguindo se aproximar dela.
— Você vai morar onde Bella? O Caio perguntou.
— Ainda não está certo, mas não se preocupem que vou estar bem, falei tentando mostrar estar feliz, — Vovó, amanhã vou com a senhora para o hospital para a internação e saber do tratamento.
O clima ficou um pouco pesado, mas terminamos de comer e depois levei o Caio até a porta.
— Bella, amanhã venho para levar vocês ao hospital, falou se aproximando dela, — você realmente precisa ir trabalhar tão longe assim? Posso lhe ajudar Bella.
— Não precisa vim, falei nervosa, ele estava sendo tão gentil comigo, — bom obrigado, e amanhã o motorista da minha mãe vem, então não é necessário.
Ele ficou me olhando, mas acabou indo e entrando no seu carro, então entro em casa e vejo que a vovó já foi dormir, então, faço as minhas malas.
Bella:
Acordei cedo para tomar banho e me preparo para levar a vovó ao hospital e de lá, vou para a capital, então desci com as bolsas e vejo a vovó fazendo o café.
— Bom dia! Vovó, a senhora já está acordada tão cedo. Falo indo até ela e abraçando e a beijando como sempre fazia todos os dias.
— Bom dia! Minha querida, a sua avó não estar feliz em ter que ficar em um hospital.
— Vovó é por pouco tempo, prometo que vou trabalhar muito para dar um melhor conforto para a senhora.
— Não precisa Bella, quero que termine a faculdade, não sei se vou viver muito ainda.
Bella:
Ela termina de falar e meu coração ficou apertado só de imaginar a minha vida sem ela, não queria nem imaginar que isso pudesse acontecer, tomamos o café e logo recebo uma mensagem da senhora Débora, avisando estar tudo certo para a vovó no hospital e o motorista já estava a caminho da minha casa.
Pego as coisas da vovó, e ficamos esperando o motorista chegar, ele não demora muito e logo buzina, saímos e a vovó ficou um pouco desconfiada com o motorista, ela não era nada boba, mas respeitou, já que sabia que quando fosse a hora eu falaria para ela.
Chegamos no hospital e logo sou recebida com uma equipe que leva minha vozinha na marca e me entrega vários papéis para assinar, também uma enfermeira se apresenta falando que foi paga para cuidar dela, fico conversando com ela e ela me agradou muito e tenho certeza de que a vovó será bem cuidada.
Estou no quarto com a vovó e o motorista entra me chamando.
— Senhora Isabella, precisamos ir agora, a senhora está nos esperando, o motorista falou e saiu.
Olho para a vovó e beijo sua face com os olhos cheios de lágrimas.
— Vovó a senhora vai ficar bem se Deus quiser, prometo que farei de tudo para a senhora se curar, falei entre as lágrimas segurando a sua mão.
— Minha querida, eu sei o quanto você está sofrendo com tudo isso, eu só quero que pense mais em você meu amor, prometo que ficarei boa. A avó falou beijando-a.
Me despeço dela e saio com o coração apertado, preciso deixar bem claro para Débora, não deixarei de ver a vovó no hospital.
A viagem demorou cerca de 2 horas, mas logo chegamos a uma mansão enorme, o motorista sinaliza para entrar e o segurança abre e entramos, e ele parou na entrada.
— Chegamos senhora Isabella, ele desceu e abriu para eu descer, pegou as minhas malas e entrou na mansão, então eu o sigo envergonhada, entro e vejo alguns funcionários me olhando surpresas, não sei se é porque pareço uma empregada ou se é porque pareço com a minha irmã, ele coloca minhas malas na sala e sai me deixando lá sozinha.
Fico parada esperando alguém falar alguma coisa, nunca me senti tão perdida em toda a minha vida, uma mulher de idade vem e fica me olhando.
— Olá! Sou a governanta, você quem seria? Ela ficou impressionada, como ela se parecia com a senhora Carol.
— Pode deixar Brenda, a Débora desceu falando, — Brenda aproveite e leve as bagagens da Isabella para o quarto de hóspedes, ela morará aqui conosco, a Brenda pegou as malas da mão da Bella.
— Eu mesmo posso levar, falo pegando de volta, ela era de idade e iria levar um monte de malas pesadas sozinhas.
— Não! Isabella, gritou a Débora, — ela está fazendo o trabalho dela, temos muito que ensinar para você, garota! Falou brava.
A senhora carrega as malas, sozinha e fico olhando com o coração na mão lembrando da minha vozinha no hospital.
Téo:Os dias passaram rápido, o Rodolfo conseguiu fechar o contrato com os Rodrigues, vou me casar daqui a três dias, mesmo sabendo que a Carol é bonita e gostosa, não tenho outra opção, espero que ela respeite o contrato e se mantenha fiel e sem esperar nada sério de mim, deixei bem claro que não tenho nenhum interesse de me envolver emocionalmente com ela, a única coisa que podemos fazer para nos divertir será o sexo, já que ela é bem experiente nisso também.Terminei todas as reuniões de hoje, peço para minha secretária remarcar os compromissos que ainda tem para hoje, e vou embora, passo por vários setores e sinto os olhares das belas funcionárias, o Rodolfo falou ter uma funcionária nova e linda no setor de cobrança, então resolvo dá uma conferida.— Boa tarde! Senhor, falou a chefe do setor de cobrança estranhando a presença do senhor Téo ali.— Boa tarde! Tamires, falo com ela e continuo inspecionando os funcionários até chegar em uma loira que quando me olha sorri, ela era mui
O dia do casamento:Os dias se passaram e a Bella conheceu o seu pai, ele mesmo sendo um viciado em jogos e bebidas, era melhor que sua mãe, ele ficou feliz e a recebeu muito bem, mas quando soube que ela iria se passar pela sua irmã não concordou.— Não está certo, Débora, você não quis saber da Isabela e agora está obrigando-a a fazer essa loucura de se casar com alguém que ela não conhece! O pai da Bella falou bravo.— Não se meta Ricardo, porque graça a você, estamos a falência, se não fosse esse seu vício a gente não iria estar assim, não é? Falou com ele.— Vamos enfrentar juntos, querida, não é necessário envolvê-la. Ele falou tentando se aproximar dela.Ela dá um tapa na cara dele.— Seu incompetente, não se meta, hoje ela vai se casar, sim, a Carol também precisará do dinheiro para ter a criança.O pai da Bella voltou quando descobriu que sua mulher arrumou um jeito para pagar os bancos e os agiotas, só não gostou de saber que ela iria usar a Bella, ela já tinha sido abandona
Bella:Téo:Pego outro copo de whisky e bebo de uma só vez, olhei para a Carol no elevador e sentir uma enorme vontade de beijá-la e tomá-la ali mesmo, não sabia porque ela estava tão diferente, achei que ela iria ficar se oferecendo e a gente iria acabar transando, mas ela está me evitando e isso está mexendo comigo, já que sei que ela é bem gostosa, droga, o que estou pensando, tento beber para tirar esses pensamentos da cabeça, já que ela estava evitando então era melhor assim, eles só casaram para se beneficiar um com o outro, ela receberá uma parte amanhã e eu assumirei a empresa.Após beber todas ligo para Letícia, a nova funcionaria da empresa, não posso transar com a Carol, então procuro outra para tirar o meu estresse.O Téo já havia saído uma vez com a Letícia e essa não seria a primeira vez, ele passa na casa dela e a leva para umas de suas propriedades, quando chega lá, ele entra na sua mansão e a leva até a suíte e começa a beijá-la sem perder tempo.— Calma, Téo, ela f
Téo:Fiquei olhando-a por um bom tempo e vi que as suas bochechas ficaram vermelhas de vergonha e me senti irritado, que joguinho ela estava fazendo se fingindo de inocente, será que ela acha mesmo que vou cair nesse joguinho haha, termino de tomar o café e saio deixando-a sozinha.Entro no meu quarto e tomo um banho bem gelado, precisava para de pensar no rosto inocente que ela fez quando falou das roupas, mesmo bêbado lembro da nossa noite e como ela foi fogosa, então, porque não transamos para aproveitar da melhor maneira esse contrato, droga, porque ela está me evitando, isso estava me deixando impaciente e talvez esse era o joguinho dela.Me arrumo com um terno sobre medidas e desço olhando para ver se ela ainda estava lá, provavelmente ela deveria ter voltado para o quarto, encontro uma funcionária e ordeno que fique de olhos, nela.Bella:Depois que ele saiu, arrumo a cozinha deixando tudo limpo e subo para o quarto, olho para o lado e penso na vovó lá no hospital e daria tudo
Bella:Ele se senta do meu lado e começou a comer sem falar mais nada, sinto o olhar dos dois para mim, não me sentia confortável com o Téo tão próximo assim.Quase não comi, e não via a hora de sair de perto dos dois, então me levanto falando que precisava me retirar, eles me olham, mas nenhum deles falaram nada, então me retiro, não queria ficar nem mais um segundo ali.Téo:Quando cheguei em casa, fui direto para a sala de jantar e observei a Carol com tanta intimidade com o Rodolfo que fiquei com raiva e falei coisas que não deveria, o pior também, foi que cancelei um almoço importante para os negócios, realmente não sei o que está acontecendo comigo, já que sempre coloquei o trabalho acima de tudo.Ela se levanta com um vestidinho preto básico, mas que a deixou tão sexy que a minha vontade era de agarrá-la e levá-la para o meu quarto, já fizemos isso, não seria a primeira vez.Ela se despede e sai e ficamos só nós dois, o Rodolfo, ele me olhou sorrindo percebendo o meu olhar para
Bella:Não sei o que está acontecendo comigo, o Téo simplesmente me pegou de surpresa me agarrando por trás e tampando a minha boca, sinto seu corpo encostado no meu, sua mão apertando a minha cintura, esse toque tão íntimo estava me deixando completamente constrangida e envergonhada.Ele fala tão próximo do meu ouvido que meu coração acelera, o medo aumenta só de imaginar que estamos sozinhos e se ele quiser fazer alguma coisa comigo, não terei ninguém para me defender.— O que faz aqui a essa hora? Falo gostando de saber que o meu toque mexeu com ela, mesmo vendo parecer uma gata assustada, por um momento senti que o seu corpo queria meu toque, ela tenta se livrar dos meus braços fortes, conheço seu corpo e lembro de cada curvas dele, então, porque não aproveitamos e fazemos sexo, viro ela para me encarar e olhar bem dentro dos seus olhos, aprisiono suas mãos e com a outra, levanto o seu rosto para me olhar, quero que olhe bem dentro dos meus olhos e veja que estou dominado pelo des
Téo:Chego em casa olhando se eu encontrava a Carol, estou achando estranho que ela não quis sair e nem procurou as suas amigas, nem parecia aquela Carol de antes, não sei o que está acontecendo ou o que ela está tramando, vou subindo e encontro a Vivi no corredor.— Boa tarde! Vivi.— Boa tarde! Senhor, o senhor que alguma coisa diferente para jantar hoje?— Não, Vivi, hoje planejo jantar fora, e a senhora Carol, ela está no quarto?— A senhora Carol desceu, ela tirou a tarde toda para andar pelo condomínio e malhar.Faço uma cara nada boa, não gostei de saber que ela estava lá embaixo sozinha, porque não avisou que ele disponibilizava um segurança, o condomínio era seguro, mas sempre tem os engraçadinhos.— Faz tempo que ela desceu? Viviane.— Acho que mais de uma hora senhor. Falou vendo como ele mudou em saber que ela não estava em casa.— Obrigado, mas quando for assim me ligue assim que ela quiser sair, tudo bem?Ela balança a cabeça e se retira, enquanto entro, tomo meu banho e
Bella:Sinto o toque macio dos lábios no meu, não sabia como iria corresponder, era meu primeiro beijo, isso mesmo! Meu primeiro beijo com 20 anos, sei que estou ultrapassada ou sou muito antiga, mas onde morava era uma cidade pequena e não costumava sair de casa, e sempre fui muito tímida e as garotas não gostavam de conversar comigo, talvez pelo meu jeito de se vesti ou por nunca gostar de me arrumar, acho que se alguém me vir agora não reconheceriam, já que sou a cópia da Carol, e em poucos dias tive que aprender tudo sobre ela.O Téo desceu as suas mãos que estavam na cintura até as minhas nádegas apertando e fazendo despertar sensação por todo o meu corpo, então lembro onde estou e quem sou, não posso ter nada com ele, e isso a Carol havia deixado bem claro que ela pretende retornar quando ganhar o filho, tento afastá-lo me livrando dos seus braços, ele fica olhando irritado para mim.— Vamos voltar, senhora Carol, ele falou muito frio, fazendo com que sentisse o seu desprezo qua