A senhora é doida

Téo:

Os dias passaram rápido, o Rodolfo conseguiu fechar o contrato com os Rodrigues, vou me casar daqui a três dias, mesmo sabendo que a Carol é bonita e gostosa, não tenho outra opção, espero que ela respeite o contrato e se mantenha fiel e sem esperar nada sério de mim, deixei bem claro que não tenho nenhum interesse de me envolver emocionalmente com ela, a única coisa que podemos fazer para nos divertir será o sexo, já que ela é bem experiente nisso também.

Terminei todas as reuniões de hoje, peço para minha secretária remarcar os compromissos que ainda tem para hoje, e vou embora, passo por vários setores e sinto os olhares das belas funcionárias, o Rodolfo falou ter uma funcionária nova e linda no setor de cobrança, então resolvo dá uma conferida.

— Boa tarde! Senhor, falou a chefe do setor de cobrança estranhando a presença do senhor Téo ali.

— Boa tarde! Tamires, falo com ela e continuo inspecionando os funcionários até chegar em uma loira que quando me olha sorri, ela era muito bonita e atraente e provavelmente tinha uma boa vida pelas roupas caras que estava usando.

A Tamires se aproxima percebendo que ele estava interessado na funcionária e falou.

— Senhor, essa é a Letícia, ela começou essa semana e está indo muito bem. A Tamires tenta se explicar por que precisou contratar uma funcionária nova na empresa, ela sabia como ele era frio e não se envolvia em outros setores, fora que ele era conhecido por sair com as mulheres e depois dispensá-las como se fossem objetos.

— Tudo bem, Tamires, pode voltar a fazer o que a senhora estava realizando, ele olha sério e bravo com ela.

Ela ficou sem graça e se sentiu humilhada na frente dos funcionários e saiu com raiva, por ele mandá-la sair.

— Então, você se chama Leticia! Prazer em conhecê-la, querida.

Ele falou se apoiando no computador, a deixando com vergonha, mas feliz em saber que o senhor tinha se interessado por ela.

Téo:

Olho para ela e fico feliz com o que via, uma bela dama e pronta para ser fisgada, ele sorri para ela e vai embora, depois iria pegar o telefone dela e convidá-la para sair.

Os outros funcionários se mantiveram distante, ele não gostava que ninguém o interrompesse, por isso todos tinham medo dele.

Bella:

Já estou a quatro dias aqui e sem conseguir ver a vovó, a Carol hoje foi para sua consulta para saber do bebê que já estava com 4 meses e ela só veio descobrir recente, cada vez que descubro mais coisas dela fico achando que será impossível eu me passar completamente por ela, pelo que a Débora falou, o Téo não a conhece direito, então será fácil enganá-lo, mas uma coisa tenho medo é que sou virgem ainda e nunca namorei ninguém.

Todos os dias tenho que treinar as coisas que ela gosta e aprender a me vestir como ela, também fui ao salão e cortei o cabelo igual o dela, os funcionários da mansão já não sabiam quem era quando estamos juntas, o único problema era que não sabia ficar parada e acabo indo ajudar as meninas na cozinha, gostei muito da senhora Brenda e da Luciana elas estão sendo muito gentil comigo, porque a minha mãe e a minha irmã eu não tenho nenhuma afeição por elas, e meu pai ainda não o conheci ele está viajando a negócios ou fugindo das dívidas, já que o senhor Téo só pagará uma parte quando a Carol se casar com ele.

— Menina, é melhor você subir e ficar no seu quarto, se a senhora chegar e ver você aqui conosco, ela pode brigar com todas. Falou a Brenda.

— Eu sei Brenda, mas não aguento ficar no quarto o dia todo sem fazer nada, já li tudo sobre a minha irmã, sei das coisas que ela gosta, só não sei se vou conseguir fazer tudo que ela faz também.

— Precisa nos excluir e nos trata mal, isso que ela iria fazer, você não pode ser tão boa assim querida, somos só empregadas e você a patroa. Falou a Brenda.

— Não consigo fazer isso, Brenda, falei desanimada e apreensiva, como vou conseguir me passar por ela.

Então elas escutam alguém entrando na cozinha.

— O que você está fazendo aqui? Isabela! Gritou a Débora brava a vendo lavar as louças, igual uma empregadinha.

As funcionárias ficam com medo e olham preocupadas.

— Só vim ajudar, não gosto de ficar o dia todo no quarto sem fazer nada. Falei com medo olhando que ela estava com muita raiva.

— Como vai ser igual a minha filha! Ela falou jogando um objeto em umas das funcionárias a machucando.

— A senhora é doida, machucou ela, vou até ela e olho o machucado — vamos, vou levá-la ao médico.

— Você não entendeu sua inútil, ela é só uma empregada, sua burra, saiam daqui! Ela olha para a empregada que tinha se machucado — quero que vá embora e só volte para acertar as suas contas.

As funcionárias agora estavam com medo de ser mandada embora e saem pedindo desculpas e deixam só a Bella lá.

— Como pode demitir ela depois que a senhora a machucou, falo chateada com a mulher que não reconhecia como mãe.

— Vou deixar bem claro para você, o casamento é daqui a três dias, se você continuar com esse comportamento, sua vozinha não terá o tratamento, estamos entendidas? Ela falou fria e autoritária.

Depois disso a Bella subiu para o seu quarto chateada com o que havia acontecido, e teve que engolir o orgulho pela sua vovó, ela não sabia como ia ser daqui para frente, só queria que sua vovó ficasse bem e elas pudessem voltar a morar na sua humilde casa, ela se jogou na cama enorme e começou a chorar angustiada com tudo que estava passando e com as coisas monstruosas que estava descobrindo da Débora, as lágrimas caiem e molhavam toda a sua face, ela só queria sua vida de volta.

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