Ver louboutnika ficava olhando com um sorrisinho para a filha que estava devorando o prato com muita energia, olhar para ela animada era como ver o sol nascer de manhã, ontem ficou um pouco tempestuoso mas agora ali na frente dela estava irradiando luz novamente. - Quer que façamos alguma coisa? Há muitas atividades em que podemos nos divertir. Você só tem que me dar sua ideia e eu vou avaliar. - Tudo bem dizer que quero ficar aqui? - ele mencionou com uma vozinha angelical. - Quer que eu chame a babá? - Mas Mãe, eu quero ficar com você, não quero que você saia, por favor — ela quase choramingou e não pôde recusar aqueles olhinhos que a imploravam, impossível não dizer não a ela..— Se é isso que você quer, eu fico bem aqui, pensei que como você se diverte tanto com a Lali mesmo que eu vá ficar em casa, eu poderia ligar para ela. - Lali é a melhor babá do mundo, ela também é intelectual, sabe muita coisa. - Intelectual? Nossa, Eu tenho uma menina esperta também, é só olhar as pa
Veronika sentiu o ar escapar de seus pulmões enquanto lia a mensagem de texto repetidas vezes. Ela realmente não se perguntava como Arthur havia descoberto a verdade, nem podia apontar o dedo para o homem por apontar em sua direção, porque ele tinha todos os motivos para acusá-la de enganá-lo. O coração de Anastasia batia incontrolavelmente, sua mente estava cheia de confusão e medo.Mas algo dentro dele o fez reagir. Ela não podia se intimidar com as ameaças de Arthur, não podia deixar que suas palavras a afetassem tanto. Ele respirou fundo, tentando acalmar sua mente e encontrar a força necessária para enfrentar a situação horrível.Sim, foi um erro não ter contado a Arthur a verdade sobre a paternidade de Sydney. Ele sabia que isso poderia gerar dor e ressentimento. Agora se tornou algo que ele tinha que enfrentar. Eu não poderia continuar vivendo minha vida inteira no meio de uma mentira.Tudo já era conhecido. No entanto, depois do que aquele homem fez com ele, ele não iria pedi
Ao sair da enorme casa, viu ao longe o homem encostado em seu carro, ele a olhava de longe bastante curioso, e ela não sabia o que fazer para esconder a intensidade da dor que sentia, seu coração e as preocupações que cercavam sua vida. Era bem estranho que, apesar das suspeitas, o homem apenas abrisse a porta como um cavalheiro, em vez de questionar Por que demorava muito no banheiro ou o motivo pelo qual parecia estar chorando. Ela agradeceu ao estagiário e subiu na posição de copiloto, apertou as mãos sobre as pernas e focou o olhar na frente, ainda havia um leve tremor em seu corpo, mas pelo menos a sensação estava se acalmando um pouco. - Eu trouxe meu carro - " ele sussurrou dentro do veículo. - Eu sei, ainda vou te levar pra casa, é tarde demais. Como a mulher não estava com disposição para nada, ela nem se deu ao trabalho de contradizê-lo, nem insistiu novamente que estava indo sozinha, porque realmente nem tinha vontade de dirigir, por isso não disse mais. - Eu entendo q
O homem se viu em uma situação desconhecida, algo que nunca havia experimentado antes. Uma conexão estranha surgiu de repente, mas ele não conseguiu dar um nome. Ele nem tinha certeza do que realmente estava acontecendo. Apesar disso, a garotinha de cinco anos à sua frente era muito bonita e parecia com a mãe. Embora fosse muito cedo para afirmar, o homem não encontrou nenhum tipo de parentesco com Arthur, que segundo ele era um idiota. Essa experiência desconcertante o deixou pensando no que poderia significar esse novo e inexplicável sentimento que o invadira.Intrigado com essa conexão inexplicável, o homem começou a procurar nos recessos de sua mente, por algo que rendesse uma resposta, mas não acertou em cheio. É que aquele encontro deu a ele aquela sensação de familiaridade com ela. O que Sebastião não sabia, é que aquela não seria a última vez, e que como eles compartilhavam momentos juntos, ele seria capaz de mostrar todo tipo de semelhanças em sua personalidade e gestos, o q
Ela estava furiosa, não conseguia controlar a respiração e toda vez que olhava para aquela foto, ficava cheia de tanta raiva... uma raiva poderosa corria por sua corrente sanguínea, não havia nada que o tirasse daquela raiva. O que diabos sua irmã estúpida tinha que ela não tinha? !! Ela havia tentado o seu melhor para se tornar a amada de Arthur, mas este homem ainda tinha olhos apenas para Veronika. Ela estava imersa em um mar de emoções confusas, algo intenso que a mantinha de frente para sua irmã ver Psornika. Agora ele estava apenas cuspindo palavras de aversão. As palavras foram lançadas como adagas afiadas, rasgando a relação fraterna que antes era sólida, (eram apenas duas meninas), durante a adolescência a inveja e a competição tomaram conta delas, transformando seu vínculo em um campo de batalha cheio de ressentimento e dor.- Como ele pode manter tudo isso?! - exclamou jogando as fotos para todos os lados, havia tirado tudo aquilo de uma caixa que o homem guardava no armár
A citada ficou constrangida por ter que se expressar ou dar uma explicação, mas faria mesmo assim. - Não, eu não sabia disso. É que eu menti para ele... Eu sei, agora você provavelmente vai pensar que eu também sou uma pessoa má e mereço tudo o que está acontecendo. Mas não se sinta culpado, na verdade cometi um erro e isso é uma grande consequência, ainda estou assumindo. — Não vou te julgar, não há motivo para eu fazer isso, sei que deve haver algum motivo por trás de tudo, antes eu respeito que você fique de pé. Arthur... Aí ele acreditou todo esse tempo que ela era sua filha biológica e ele a amava, mas de um momento para o outro quando descobriu que não é verdade ele deixa tudo de lado e nem demonstra interesse por ela, isso só mostra o tipo de pessoa que ele é, um cara infeliz que nunca a amou de verdade. Você deve se sentir feliz por ter se afastado de alguém que não ama você, ou sua filha. O cara, ainda processando a notícia, gaguejou.- Então... quem é o pai biológico de S
Sebastião caiu no sofá da sala. Soltou o ar sonoramente antes de se localizar em sua imagem naqueles atraentes olhos azuis cheios de vida e curiosidade. Como diabos alguém poderia ser capaz de deixar um anjinho sozinho ou ignorá-lo completamente? Mesmo ele, em tão pouco tempo, passou a ter pensamentos Como: fazer todo o possível para deixá-la bem, não permitiria que seu passado definisse seu futuro e prometeu a si mesmo que seria seu próprio protetor e guia.Mas era tão absurdo, ainda era algo que aparecia inesperadamente, que eu certamente abandonaria. Ainda assim, eu sabia que a garotinha merecia algo melhor do que aquele cara, que não merecia. Além de parecer afetado pelo engano, realmente teria que haver uma diferença se o mesmo sangue corresse em suas veias ou não? Levantou-se logo em seguida e foi até o frigobar que estava em seu andar, não queria viver aquela noite, mas recorreu ao álcool para fugir um pouco de tudo que o deixava tonto, por conta daquela súbita necessidade d
A ligação de Coral acabou arruinando sua noite, então o cara ficou pensativo sobre o assunto, um que estava girando em torno de sua mente, por mais de meia hora na cama ele se moveu sem conseguir adormecer, a insônia estava de volta para fazer o seu próprio, ele odiava com toda a sua alma não conseguir dormir em paz, era um desafio completo que o envolvia. Por esta razão, ele teve que relutantemente sair da cama e ir para a cozinha, um copo de água não dissiparia o problema, mas pelo menos ele conseguiria neutralizar um pouco de impotência por não ser capaz de adormecer. Não demorou muito para que o advogado o chamasse. Além disso, alguém próximo a ele, um amigo. - Asthon? Você esperava uma boa notícia em uma hora tão tardia? Claramente não era uma coisa boa o que esse homem tinha a dizer para ela, ainda assim, ela decidiu que nada preocupante havia acontecido. - Desculpe, Sebastian, você não vai acreditar em mim. Fiquei encalhado, não sei o que aconteceu com o carro, há pouco tem