Após terminar o chá da tarde, ainda era cedo e Débora não queria voltar para casa imediatamente. Decidiu dar uma volta sem rumo, sem imaginar que o café ficava tão perto do Grupo Castro. Ela foi caminhando e, de repente, chegou ao prédio de Grupo Castro.Débora não percebeu que, ao chegar ao Grupo Castro, já tinha escurecido novamente.Embora não quisesse admitir, no fundo Débora tinha um objetivo em ir vendo até o Grupo Castro.Desde o incidente no Grupo Castro, o prédio estava fechado. Débora ficou parada em baixo, olhando para aquele prédio imponente que se erguia até as nuvens, com um turbilhão de emoções dentro de si.Naquela noite, ela ficou ali em baixo, parada, por muito tempo.Ficou tanto tempo que começou a tremer de frio, mas teimosamente se recusou a sair dali. Somente quando um casaco foi colocado sobre seus ombros é que ela voltou a si e olhou para a pessoa que lhe deu o casaco:- Prof. Kayson.Kayson estava ao seu lado, e, seguindo o olhar dela, falou com voz baixa e fir
- Prof. Kayson, você se refere ao meu pai como... - Disse Débora.- Quando eu tinha dezoito anos e estava envolvido nos negócios com o seu pai, você tinha apenas cinco anos. É normal você não saber de mim. - Respondeu Kayson. - Naquela época, eu fui desleal com o meu mentor, ele não queria me reconhecer, então é normal você nunca ter ouvido ele falar de mim. Eu não quero discutir o passado com você. Tudo o que você precisa de saber é que estou disposto a ajudar a revitalizar o Grupo Castro por causa do meu mentor .Kayson explicou sem rodeios, indo direto ao ponto:- Eu sei que a Núbia a confiou a responsabilidade total pelas pequenas lojas do Bairro do Panda. Você já está preparando para abrir um restaurante. Eu presumo que você esteja planejando continuar no ramo da restauração para revitalizar o Grupo Castro, certo?Débora ainda queria perguntar a Kayson sobre seu pai, mas pela aparência dele, ele não queria falar e provavelmente não conseguiria obter muitas informações.No entanto,
Débora estava passando por um momento emocional difícil ultimamente, imersa em auto depreciação, e a pressão de começar do zero era realmente esmagadora. Ela estava nervosa e com medo de dar o primeiro passo errado.Depois de pensar por um longo tempo, ela se sentou e olhou seriamente para Jonathan, perguntando:- Jonathan, você poderia acordar e me dizer qual é a minha vantagem?Débora percebeu que estava ficando muito nervosa e transmitindo emoções negativas para Jonathan, então ela se ajustou e decidiu contar algo alegre para ele:- Meu marido, hoje fui a um encontro cego. O pretendente era muito bonito!Encontro cego?Núbia sempre olhava para o filho antes de ir para o quarto todas as noites, e Débora esqueceu de deixar a porta aberta para Núbia. Por coincidência, Núbia ouviu Débora mencionando o encontro cego no quarto.Débora ficou assustada ao ver a expressão surpresa e um pouco irritada de Núbia e se apressou em explicar:- Sra. Núbia, eu... eu estava brincando com o Joe! Eu es
- Eu vou o agredir! Dívida de mãe, paga pelo filho, é totalmente justa. - Disse Débora.Débora apertou o punhozinho, se preparando para dar um soco no peito de Jonathan. O punho estava bem apertado, mas quando ela desferiu o golpe, perdeu a força e acabou mudando a direção, acertando a cama em vez disso.- Não pense que sou fraca com você, isso é um aviso, entendeu? Da próxima vez, você será essa cama. Está vendo? Meu punho é bem forte. Se sua mãe me provocar de novo, eu vou...Bater com o punhozinho no seu peito.Débora não terminou a frase, encontrando justificativas em sua mente. Não se pode ser muito radical nas palavras, e se ela não conseguisse cumprir?Ela se recusava a admitir, seu punho não teria coragem de bater no peito de Jonathan.Não conseguindo ser dura forma, Débora decidiu usar métodos mais sutis para descontar sua raiva em Jonathan.Débora se debruçou sobre Jonathan, rasgando o pijama dele pelo colarinho, usando seus longos cabelos soltos como arma, ora estimulando o
- A empregada disse que viu a mão do Joe se mover, isso é um bom sinal. Já chamei o Dr. Valentino, não se preocupe. Depois que o Dr. Valentino examinar, talvez o Joe acorde imediatamente. - Disse Núbia.Débora ouviu a boa notícia e finalmente soltou o coração tenso, mas as lágrimas não puderam ser contidas e ela chorou nos braços de Núbia.Núbia acariciou suas costas suavemente para confortá-la, sabendo que o Dr. Valentino estava a caminho e, depois de examinar, confirmou que era um bom sinal. A emoção de Débora finalmente se acalmou.Após uma manhã agitada, Débora foi para a aula e Núbia foi para o trabalho. Ao sair do quarto, Núbia lembrou Débora: - Se lembre de devolver o casaco para o seu professor.Débora olhou para o casaco ainda no lugar no sofá. Ela realmente tinha esquecido esta manhã. Ela assentiu para Núbia, e a empregada arrumou o casaco e o colocou em uma sacola, entregando-o a Débora.Enquanto as duas saíam, não perceberam que os dedos de Jonathan se moveram ligeiramente
Débora ergueu o queixo para indicar o laptop à frente dele, com documentos em francês, respondendo com pronúncia padrão em francês:- Você sabe muito bem.Abel ficou calado e com o rosto mudando instantaneamente, sem dizer mais uma palavra pelo resto da aula. Assim que a aula acabou, ele saiu rapidamente.As garotas na sala de aula começaram a comentar: - Não deu tempo de pegar o contato daquele cara bonitinho, ele foi embora rápido demais.Débora não estava interessada nesses comentários, mas... Flora estava agindo de maneira estranha hoje. Teoricamente, o rosto bonito daquele rapaz deveria tê-la deixado animada, mas ela estava especialmente quieta. Débora olhou para trás e viu Flora olhando para o seu laptop.- Aquele cara bonito não é do seu estilo? - Perguntou Débora.Flora não levantou os olhos, continuou olhando para os seus próprios apontamentos e respondeu casualmente:- Bonito? Não notei.Débora franziu a testa e até duvidou por um segundo de seu próprio senso estético, mas e
- Menininha, vou a contar a verdade. Tem alguém pagando pra tirar sua vida. Se você colaborar um pouquinho, talvez eu possa a dar uma chance de escapar.O motorista pigarreou e ameaçou em voz baixa. Débora, então, fez uma expressão de medo e fragilidade, com uma voz doce e delicada, perguntou:- Senhor, o que você disse agora? A velocidade está muito alta, não consegui ouvir direito.Ao mesmo tempo, Débora discretamente colocou a mão dentro da bolsa e ligou o gravador que costumava usar para estudar.O motorista não resistiu ao charme da jovem e, para assustá-la, falou com um tom mais sério:- Menininha, eu sei que você quer sobreviver. Se você colaborar, eu prometo ser mais gentil com você e a dar uma chance de escapar. Entendeu?Débora fez uma expressão inocente e inofensiva, e perguntou:- Senhor, como devo colaborar com você?O motorista, incomodado com o jeito carinhoso que ela o chamava de senhor, apertou o volante com força e cuspiu:- Puxa vida, você é realmente ingênua ou est
O motorista segurava uma faca longa, cuja ponta ainda estava manchada com o sangue de Débora.Ele ergueu a faca, pronto para dar outro golpe, mas Débora se esquivou com agilidade, aproveitando o momento certo para agarrar o pulso do motorista com destreza. Com um movimento habilidoso, o motorista sentiu dor e a faca caiu no chão.Débora rapidamente desarticulou o braço do motorista e o jogou no chão, levantando o pé e pisando no pescoço dele, perguntando:- Quem mandou vocês aqui?O motorista, que pretendia se vingar, não esperava que essa mulher ousada fosse tão habilidosa. Ele pegou o dinheiro, mas não entregaria o chefe. O motorista virou a cabeça para o lado, parecendo um porco morto.Débora sentia uma dor ardente nas costas, sua roupa nas costas também estava rasgada pela faca. Não era o momento de continuar lutando, se ela perdesse muito sangue, não conseguiria escapar. Ela deu um chute no motorista e rapidamente entrou no carro para dirigir de volta à família Xavier.Da última v