Quatro anos se passaram, Luana estava no parque com Nicolas, ela estava sentada em um banco observando o filho brincar.Ela começou a pensar em como sua vida havia mudado. Ela vivia para ele. Seu irmão estava tendo bons resultados com a fisioterapia e já tinha recuperado alguns movimentos. Ela não teve mais notícias do1 Victor, assim como nunca mais viu o Deus grego. Ela não teve mais nenhum relacionamento, apesar de conversar com Gilson, o amigo de Nathan. Os dois se formaram juntos. Nathan decidiu seguir para pediatria e Gilson em ortopedia. Gil ajuda Nathan com os exercícios de fisioterapia e com o tratamento.Mas ela se sentia inútil às vezes, sentia falta de trabalhar, de fazer algo a mais, do que só arrumar a casa e cuidar do filho.Agora que Nicolas está indo para a escolinha, ela enviou vários currículos, mas ninguém a chamou.Luana está inerte em seus pensamentos quando ouve alguém chamar seu nome, ela olha em direção da voz e vê uma mulher baixa, magra, mas com um barrigão de
— Pai, estamos com um problema. — Scarlet diz ao entrar no escritório do seu pai.— O que aconteceu, minha princesa? — Ele diz preocupado.— Peguei Patrick se pegando com a secretária.— Ele está com a Valquíria? — Ele pergunta assustado.— Não né, pai. Ela saiu de licença maternidade, porque o pirralho dela nasceu, e essa mulher que chegou ontem, já agarrou o Patrick.— Precisamos saber tudo sobre essa mulher, filha, qual o nome dela?— Ele só falou o primeiro nome dela, mas vou descobrir seu sobrenome.— Mas de onde surgiu essa mulher Scarlet?— Não faço a menor ideia, pai. O que faremos agora, e se o Patrick terminar o namoro?— Isso não pode acontecer. Entenda Scarlet, se você não se casar com Patrick, a empresa falirá e nós perderemos tudo, inclusive a nossa casa.— Isso não, pai, eu vou pensar em algo.— Acho bom pensar rápido, Patrick é um homem honrado, se ele beijou essa secretaria, não, é algo passageiro.— Vou pedir para o Iago tentar descobrir algo sobre essa secretina.—
Luana sai desnorteada do escritório, pega um táxi que passava em frente a portaria do edifício, e segue em silêncio, mas com os pensamentos à flor a mil por hora.— Mamãe, você está bem?— Estou, sim, meu amor. Quer passar na sorveteria antes de ir para casa?— Simmmm. — Ele diz pulando de felicidade.— Mãe, as dindas vêm esse final de semana?— Eu não sei, meu amor, mas podemos ligar para elas quando chegarmos em casa.Eles chegam à sorveteria, escolhem seus sorvetes, depois sentam na mesa que fica do lado de fora da sorveteria, observam as pessoas passarem, brincam de, o que meus olhinhos estão vendo, e ficam conversando sobre o dia na escola.Scarlet está observando eles, e fica impressionada como o garoto que parece com Patrick.— Não pode ser. Será que Patrick é pai e nunca me contou? Ou ela não contou a ele? — Ela se perguntava, observando Luana e seu filho. Ela tira várias fotos.…No escritório, Patrick perdeu completamente o foco, ele não sabia mais o que fazer. Pel
Já era duas horas da madrugada e Luana não havia pregado os olhos ainda, ela desiste de sua cama, passa no quarto de Nicolas, ele dormia tranquilo, ela o cobre, vai até a cozinha e se serve de uma generosa taça de vinho. Segue para a sala e senta-se no sofá próximo à janela, assim ela fica observando a noite e pensando no beijo e nas promessas de Patrick. Nathan não demoraria para chegar, e ela queria muito conversar com ele, desde que havia começado a trabalhar, ela tem desconversando ou simplesmente não diz nada, sobre o escritório. A porta é destrancada, assustando-a.— Luna? Está acordada ainda?— Preciso do colo do meu melhor amigo. — Ela diz com lágrimas nos olhos. Ele senta ao lado dela, e ela deita em seu colo, se encolhe como uma criança que procura conforto.— O que aconteceu? — Ele pergunta preocupado, fazendo um cafuné cheio de carinho na cabeça da irmã. Quando ela está mais calma, ela diz:— Era para ser uma noite e nada mais! Não era para ele enraizar em meu coração, mas
Luana estava ansiosa para chegar no escritório, ela decidiu contar a Patrick, que ele era o pai do seu filho.Ao chegar ela arruma sua mesa, verifica a agenda dele, não demora muito Patrick chega, ele a cumprimenta com um sorriso amarelo, ele estava com os cabelos molhados, e grandes olheiras abaixo dos olhos. Ela espera alguns minutos para que ele se arrume em sua mesa, logo ela pega o tablet com a agenda e como todas as manhãs passará item a item com ele.— Bom dia, senhor Stoh, podemos passar a agenda de hoje? — Ele estava em pé ao lado do mini bar, com uma dose de whisky na mão, ela olha para o copo, depois para o rosto dele, que aparentava está exausto. — Desculpa me intrometer, mas o que aconteceu para estar bebendo a está hora, e está com o semblante cansado?— Ele não diz nada, vai até a porta e a tranca, ela o olha sem entender, ele vai até ela e a toma em seus braços.— O que está fazendo? — Ele olha no fundo dos olhos dela, faz um carinho em seu rosto e diz.— Você é tão li
Quando Luana se recupera, ela retoca sua maquiagem, pega o telefone e liga para o ramal do Patrick, que não atende o telefone, então ela segue até a sala. — Com licença senhor Stoh, desculpe incomodar, mas posso sair por alguns minutos? Quarenta minutos no máximo. — Patrick estava com o semblante fechado, e um senhor muito parecido com ele estava sentado à sua frente. — Bom dia, Luana. Sou Luciano Stoh, pai do Patrick. — Bom dia, senhor Stoh, sou Luana Clover. — Ele sorri simpático, aceitando a mão oferecida por ela. — Luana, é importante? Porque agora mesmo não estava a sua mesa, meu pai entrou sem ser anunciado. — Desde quando preciso ser anunciado? Precisa de alguma coisa? Posso ajudar? — Constrangida ela diz. — Digamos que seja problemas femininos. — Luciano tenta esconder um sorriso, enquanto Patrick arqueia uma sobrancelha. — Que problemas? — Patrick pergunta. — É sério isso? A menina já está constrangida e você faz essa pergunta. Você está de carro querida? — Ela diz que
Eles retornam do almoço, Patrick faz a reunião com o senhor Polachinni, e diz que não voltará hoje, ela continua seus afazeres normalmente.Patrick sai do escritório e segue para o hospital, ele primeiro vai ver a Val e depois segue para ver como Scarlet está.— Oi, como você está hoje?— Estou bem, não vai me dar um beijo? — Ele lhe dá um sorriso amarelo e beija sua testa.— Nossa, que beijo sem graça. — Ela resmunga.— Scar, você está em uma cama de hospital, se recuperando. O médico já passou hoje?— Sim, ele disse que tenho que manter repouso, não ficar nervosa, nem sofre fortes emoções. — Patrick coça a nuca desconfortável.— Hoje não vou poder ficar a noite com você, seu pai ou sua mãe poderia ficar?— Por quê? O que vai fazer está noite de tão importante que não pode ficar com sua noiva?— Namorada, eu não te pedi em noivado.— Mas isso é questão de tempo, já estamos juntos há quase quatro anos.— Não vamos ficar noivos Scar, já conversamos sobre isso.— Até quando vai me enrol
Ao chegar no local do evento, Luana não podia acreditar no que seus olhos viam. Ela estava entrando no salão de festas mais luxuoso da cidade, ao lado do seu amigo Gilson, um ortopedista recém-formado, charmoso e melhor amigo do seu irmão. O lugar era deslumbrante, com lustres de cristal, tapetes vermelhos e arranjos de flores exóticas, a decoração predominava na cor verde e dourado, verde predominava a graduação médica e o dourado era puro luxo. Ela se sentia como uma princesa, vestindo um longo vermelho que realçava sua beleza. Luana sorria e cumprimentava as pessoas que a reconheciam, sentindo-se orgulhosa de estar ali.— Gil, que decoração perfeita, o lugar todo. — Ela diz extasiada.— Fico feliz que esteja gostando.— Tem como não gostar? Estou me sentindo uma gata-borralheira. — Ela diz rindo.— Você está perfeita, como o lugar. — Ela sorri tímida. — Vamos, vou te apresentar a alguns amigos.Mas nem tudo era perfeito. Patrick, do outro lado do salão, observava Luana, admirando-a