- Isso não pode ser, conhecemos as pessoas, mas não seus corações. Ultimamente, tem havido muitos casos nos noticiários de ex-namorados se vingando após o término. Os jovens de hoje em dia estão cada vez mais radicais! - Respondeu o segurança, preocupado.Renata não explicou mais nada, apenas sorriu e partiu de carro.Naquele momento, aos olhos do segurança, Renata era apenas uma mulher rica e apaixonada.Assim que ela partiu, ele imediatamente informou seus colegas de trabalho para não liberarem a entrada do carro de Lorenzo.Renata pensou durante toda a manhã e, finalmente, decidiu aceitar o convite de Vitor para jantar na Mansão da Silva.Após desligar o telefone, Vitor imediatamente ligou para o mordomo, animado, e pediu para a cozinha preparar os pratos favoritos de Renata.- Senhor, veja isso... - Após encerrar a ligação, o mordomo entregou ao Sr. Abelardo a lista de pratos que havia anotado.O Sr. Abelardo resmungou friamente e disse: - Ele nem mesmo lembra do que eu gosto de c
O médico não disse mais nada e saiu depois de receitar um remédio para acalmar o Sr. Abelardo.Vitor estava prestes a sair quando foi impedido pelo mordomo. - Originalmente, o Sr. Abelardo ficaria feliz em vê-lo trazendo a Sra. Renata para jantar, mas você não deveria se envolver com uma mulher casada, entende? Seu vovô também está pensando em seu bem!- O que você quer dizer? - Perguntou Vitor.O mordomo suspirou e disse lentamente: - Esta tarde, o Presidente Lorenzo esteve aqui. Ele disse ao Sr. Abelardo que ainda não se divorciou da Sra. Renata, eles apenas estão passando por problemas no casamento. Ele espera que o Sr. Abelardo intervenha e faça você se separar da Sra. Renata.A raiva começou a surgir no coração de Vitor. Então foi por isso que o vovô mudou de atitude de repente. Era tudo culpa de Lorenzo nos bastidores!- Entendi, eu entendo a situação.- Na Cidade A, há tantas mulheres elegantes, por que você tem que ficar com a Sra. Renata...Vitor não disse mais nada e saiu d
Ele sabia muito bem que Sara tinha uma vontade intensa de afastar Renata de Lorenzo, tão intensa que ela agarraria qualquer esperança e não a soltaria.Agora ele só precisava esperar, esperar que Sara contasse isso a Renata, e isso seria o suficiente.Na manhã seguinte, quando Renata chegou de carro à entrada da mansão, foi bloqueada por um carro preto da marca Mercedes-Benz.Lorenzo desceu com o rosto sombrio e caminhou em direção ao lado do motorista, sem dizer uma palavra, apenas encarando-a.Alguns minutos depois, Renata franziu a testa e abaixou o vidro do carro.- Sr. Lorenzo, estou quase atrasada para o trabalho. Peço que saia do caminho, caso contrário, vou chamar a polícia.- Renata, já se passaram mais de um mês e você ainda está ressentida?Na verdade, Renata já não estava mais com raiva, apenas guardava uma determinação dentro de si, relutante em perdoá-lo facilmente.Ela riu suavemente, arqueando as sobrancelhas enquanto olhava para Lorenzo:- Sr. Lorenzo, você ainda preci
Carolina assentiu com a cabeça:- É verdade. Vamos embora também. Roberto vai me buscar, você não precisa de me acompanhar até em casa.- Então eu espero com você. - Disse Renata.Raquel e Vanda se despediram delas e pegaram um táxi. Raquel e Vanda estavam indo na mesma direção, então Vanda também seria deixada em casa.Logo, Roberto chegou. Antes de Carolina entrar no carro e partir, ela hesitou por um momento e disse para Renata: - Renata, eu acho que você deveria considerar perdoar o Lorenzo. Afinal, vocês se envolveram por tantos anos, e acho que você não vai amar outra pessoa como amou ele. Eu espero que vocês tenham um final feliz, e o mais importante, espero que você seja feliz!- Eu entendi. Entre logo no carro, está frio lá fora. - Disse Renata.Carolina queria dizer mais alguma coisa, mas acabou desistindo.Essa era a decisão emocional de Renata, e no final das contas, cabia a Carolina decidir o que fazer.Após ver o carro de Roberto partir, Renata entrou em seu próprio carr
Lorenzo falou:- Eu a levo ao hospital primeiro.- Não precisa, você tem uma caixa de primeiros socorros no carro? Eu vou cuidar do seu ferimento primeiro. - Disse Renata.- Tenho.Os dois voltaram para o carro de Lorenzo, mas ele se recusava a fazer o curativo primeiro:- Você cuida do seu ferimento, quando estiver pronto, eu cuido do meu. Sou resistente, aguento mais um pouco.Vendo sua insistência, Renata rapidamente envolveu seu próprio braço e olhou para ele:- Tire a camisa.Se não fosse a expressão séria de Renata naquele momento, Lorenzo certamente teria feito uma piada sugestiva.- Pode ser que tenha alguns ferimentos, não se assuste. - Disse Renata.Enquanto Lorenzo tirava a camisa, várias cicatrizes de facadas em suas costas surgiram diante de seus olhos.Os olhos de Renata ficaram vermelhos e, enquanto o desinfetava, ela soluçou: - Me desculpe.Percebendo que ela estava emocionalmente abalada, Lorenzo se virou e segurou sua mão, com certa resignação:- Não chore, seu choro
Era matar alguém para esconder a verdade.Lorenzo tinha já conhecimento sobre a identificação do assassinato:- Deve ter sido obra do Lutano. Continue investigando onde Lutano tem se escondido ultimamente na Cidade A. Precisamos de encontrar essa pessoa!- Sim, Presidente Lorenzo, devemos chamar um médico para cuidar dos seus ferimentos? - Respondeu Edgar.- Não precisa, por enquanto.Assim que desligou o telefone, Renata saiu da cozinha segurando duas xícaras de café. Ela entregou uma delas a Lorenzo e, com os olhos baixos, perguntou: - Encontraram a pessoa?- Sim, mas já está morta.Renata não ficou surpresa com essa notícia. Ela deu um gole no café e, de repente, se lembrou de que aqueles homens haviam usado armas e falou:- O controle de armas aqui no país é muito rigoroso, mas quando eles estavam me perseguindo, eles atiraram no vidro do meu carro e acertaram várias vezes a carroceria. Se não me engano, eles estavam usando uma Beretta 92, com alcance efetivo de cinquenta metros.
- Sim... ele ameaçou a vida dos meus pais para me impedir de revelar o paradeiro dele, mas eu fui até a sua empresa procurar por você... mas você simplesmente me mandou embora, não me deu a chance de falar... - Disse Sara.Lorenzo franziu a testa e disse friamente: - Quando foi isso?- Foi naquela vez em que eu o vi preparando o anel de noivado no seu escritório. - Disse Sara.Com esse lembrete de Sara, Edgar também se lembrou.- Presidente Lorenzo, naquela vez em que a Srta. Sara veio até você, ela realmente mencionou o paradeiro do Lutano, por isso eu a deixei subir. - Disse Edgar.A expressão de Lorenzo ficou ainda mais sombria, olhando friamente para Edgar:- Você nunca me falou sobre isso!- Eu vi você expulsar a Srta. Sara naquela ocasião... pensei que ela já tivesse te contado, e a Srta. Sara costuma arranjar desculpas para encontrá-lo, pensei que fosse mais uma dessas vezes... - Explicou Edgar.A voz de Edgar ficou cada vez mais baixa, e o rosto de Lorenzo ficou cada vez mais
Renata sorriu e disse: - Não se preocupe, foi apenas um acidente na noite passada.Se não fosse pelo fato de Tânia ter ouvido sobre o acidente de carro da noite passada de um velho amigo, tanto Renata quanto Lorenzo teriam planejado esconder isso dela.- Isso não está certo, não me sinto tranquila quando você dirige! E se algo mais acontecer... - Disse Tânia.- Não vai acontecer, vovó, pode ficar tranquila. - Disse Renata.Tânia, vendo a teimosia de Renata, se virou para Lorenzo, que estava em silêncio ao lado, e disse com raiva: - Você, seu descuidado! Você não tem pena de Renata? Deixá-la dirigir sozinha é muito perigoso, você nem tentou convencê-la?Lorenzo olhou para ela com um olhar impotente e disse: - Vovó, Renata é adulta, ela pode tomar suas próprias decisões sobre essas coisas.Tânia o encarou, deu-lhe um olhar raivoso e virou a cabeça, ignorando-o.Ao ver a interação entre os dois, Renata não pôde deixar de rir:- Vovó, não fique brava, realmente não vai acontecer nada, f