Emanuel suspirou e balançou a cabeça. - Eu também não tenho ideia do que aconteceu, mas não se preocupe, já pedi para a Sara ir falar com o Lutano. Acredito que amanhã já poderemos retomar a cooperação.Comparado à otimismo de Emanuel, Diana não tinha muitas esperanças nisso, afinal, o Grupo GoldenV se importava com lucro em seus projetos, não era uma obra de caridade gratuita.- Agora eu percebo que cometemos um erro ao escolher colaborar com o Lutano. - Ela murmurou.Se não tivesse sido pelo desentendimento entre Lutano, Grupo Marques e Grupo Borges, ela ainda poderia estar negociando uma parceria com eles. Agora, essas duas empresas se recusavam a cooperar com a sua.Emanuel franzia a testa, discordando:- Diana, você está preocupando demais. Pode ficar tranquila, amanhã com certeza retomaremos a cooperação! Se não recuperarmos, venha falar comigo!Diana ficou em silêncio por um momento e, de repente, disse: - Irmão, que tal você suavizar as coisas com a Renatta?Afinal, agora a R
Sara ficou em silêncio por um momento antes de murmurar baixinho:- Pai, Lutano se recusa a retomar a cooperação, me dê mais um tempo e vou tentar convencê-lo novamente...- O quê? - A voz de Emanuel subiu imediatamente, enfurecido. - Não se esqueça de que você me prometeu retomar a cooperação para que eu concordasse em lhe dar 10% das ações do Grupo Rodriguez. Se não conseguir, agora mesmo devolva as ações!O olhar de Sara ficou frio e sua voz um pouco gélida:- Pai, eu não posso devolver as ações. Vou continuar tentando convencer Lutano. Afinal, as ações do Grupo Rodriguez são mais importantes do que a futura cooperação com o Grupo GoldenV? Você decide.Dizendo isso, Sara desligou o telefone.Emanuel cerrou os dentes, furioso e querendo dar-lhe um tapa! Depois de alguns minutos, sua emoção começou a se acalmar, e ele ligou para Diana:- Diana, o que você disse era verdade, o Grupo GoldenV realmente não tinha intenção de retomar a cooperação connosco.A voz de Diana não demonstrou sur
Ouvindo isso, a mão de Diana se cerrou involuntariamente e um lampejo de determinação passou por seus olhos.Logo chegou a noite e a família Collins estava cheia de luzes e movimentação. Diana circulava entre os magnatas dos negócios e as damas da alta sociedade, exibindo um sorriso no rosto. No entanto, o seu olhar se mantinha atento à entrada, com medo de perder a chegada de Lorenzo e Renatta.Pouco depois das oito horas, Renatta finalmente entrou de braços dados com Lorenzo. Renatta usava um longo vestido tomara-que-caia na cor amarelo-gema e tinha o cabelo preso atrás, parecendo uma delicada rosa, fresca e suave. Assim que entraram na sala de estar, chamaram a atenção de muitos, afinal, a beleza do casal rivalizava com a das estrelas de cinema.Ao ver Renatta, o sorriso de Diana se intensificou e, depois de dizer algo à rica senhora com quem conversava, ela se dirigiu rapidamente até os dois.- Sr. Lorenzo, Srta. Renata, sejam bem-vindos! - Cumprimentou Diana.Lorenzo e Renatta se
Com o rosto escurecido de raiva, Diana o advertiu em voz baixa:- Cunhada, não se esqueça do que papai disse hoje de manhã. Você quer ser expulsa da família Collins?- Fique tranquila, se papai souber que estamos brigando, quem vai ser expulsa não serei eu, afinal, eu vou ter um filho e saber cuidar do meu marido! - Respondeu a mulher, se virando e saindo com um sorriso arrogante. Diana a fitava com raiva e ressentimento.Essa mulher só tinha uma vantagem, sua família de origem era um pouco melhor. No mais, ela não tinha nada que a qualificasse a dar palpites na frente de Diana! Respirando fundo, Diana forçou um sorriso, se repreendendo mentalmente para não perder a calma. Tudo o que ela precisava era fazer com que Renatta não a visse mais com maus olhos. Daí sim, ela mostraria a todos quem manda.Do outro lado, depois de encontrar Helga, as duas pegaram suas bebidas e se acomodaram num canto. Helga deu um gole no drink e ergueu as sobrancelhas:- Vi Diana vindo falar com você. Ela que
Renatta e Helga se viraram ao mesmo tempo e viram que era Gina. O semblante de Renatta mudou.Helga ergueu uma sobrancelha e disse com um sorriso:- Srta. Gina, fique à vontade.- Obrigada.Gina se sentou em frente às duas e seu olhar recaiu sobre Renatta:- Srta. Renatta, o senhor Lorenzo veio com você hoje?Renatta não estava muito interessada em conversar com ela. Deu um gole na bebida, fingindo não ter ouvido. O sorriso de Gina enrijeceu por um momento, e ela disse devagar:- Parece que a Srta. Renatta não está muito à vontade com a minha presença. Talvez eu não devesse estar sentada aqui.Helga percebeu que havia algo entre Gina e Renatta, e franziu o cenho:- Se a Srta. Gina se sente incomodada aqui, pode se retirar, sem rodeios.Gina mordeu o lábio inferior e fez uma expressão de magoada:- Srta. Helga, você está sendo um pouco exagerada. Eu nem ao menos a incomodei.Helga deu uma risada debochada:- Você não me incomodou, mas está claro que a Renatta não quer sua companhia. Ou
Renatta se virou e viu Sara trazendo Susana não muito longe dali. No entanto, ela não tinha intenção de dar atenção a Sara, e depois de cumprimentar Susana, se virou e saiu andando.Sara mordeu o lábio inferior e, segurando a mão de Susana, alcançou Renatta:- Irmã, você ficou sabendo dos últimos acontecimentos envolvendo o papai e a Flávia?Renatta lançou-lhe um olhar irritado:- Não me chame de irmã, isso me deixa enjoada.Agora que havia recuperado suas lembranças, toda vez que via Sara, Renatta se lembrava daqueles episódios desprezíveis em Cidade A. Se não fosse por ela, Renatta e Lorenzo não teriam passado por tudo aquilo. E ainda assim, Sara ousava chamá-la de irmã, uma vergonha.Sara mudou a expressão do rosto e falou em tom baixo:- Eu sei que não mereço ser sua irmã, e lamento profundamente pelos erros do passado. Mas desta vez, se você não for falar com o papai, ele e a mamãe podem acabar se divorciando.Renatta respirou fundo. Ela havia decidido não se deixar abalar por ess
Sara sacudia a cabeça freneticamente, incrédula ante o fato de Renatta saber daquele segredo que ela tão bem guardara.- É mesmo? - Renatta ergueu uma sobrancelha, com ar de escárnio. - Então você realmente não entende o que estou falando?Encarando o olhar zombeteiro de Renatta, Sara cerrou os dentes:- Não entendo, irmã. Você está querendo me incriminar?Ela não acreditava que Renatta tivesse provas. Renatta então sorriu de leve e falou pausadamente:- Então deixe-me te convencer.Puxando o celular, ela acionou uma gravação, e a voz gélida de Sara ecoou:- Arranje um jeito de informar Flávia sobre a internação da minha mãe em Cidade C. Se necessário, provoque Flávia para que ela vá até lá arrumar confusão.- Srta. Sara, isso não me parece certo, afinal a Beatriz é sua mãe... Sara soltou um riso amargo:- E o que há de errado nisso? Ela me abandonou primeiro, agora só estou lutando pelos meus interesses! Não é normal a pessoa cuidar de si mesma?…A voz na gravação terminou.Conforme
Pensando sobre a atitude fria e ignorância da Renatta à noite, Diana se sentia profundamente insatisfeita com Renatta.Sara abaixou os olhos e murmurou:- Está bem, tia, vou fazer o que você disser!Depois que Sara e Susana se retiraram, Diana enfim se virou e caminhou em direção à sala de estar. Mas assim que chegou à porta, foi interceptada pela empregada:- Senhora, o Mestre Maciel disse que a senhora não precisa mais receber os convidados e pode ir descansar.O rosto de Diana ficou instantaneamente carregado, e ela retrucou entre dentes:- Você tem certeza disso?A empregada a encarou com indiferença:- Se a senhora não acredita, pode perguntar ao Mestre Maciel quando a festa acabar.Então a empregada se virou e entrou na sala, sem mais olhar para Diana. As mãos de Diana se fecharam involuntariamente ao lado do corpo, e seus olhos transbordavam de raiva e frustração. Ela jurava que faria Maciel se arrepender.Do outro lado, Renatta também estava de saída, lamentando ter vindo a ess