A amiga de sofrimento

(Agnes)Fiquei na cozinha até uma certa hora, subi as escadas e fui para o maldito quarto de Adrien, não me sentia bem lá mas não tinha outro jeito. Aproveitei que ele não estava e fui tomar um banho, estava tão esgotada, a água caia sob meu corpo relaxando meus músculos, chorei enquanto lembrava de Bryan, ele era a única pessoa que poderia me salvar agora não tinha esperança alguma de sair desse lugar horrível.Estava tão distraída com meus pensamentos que nem percebi que a porta do banheiro estava aberta, coloquei as mãos na cabeça em total desespero havia esquecido de fechar a porta, comecei a perder o ar de medo. Respirei fundo para tentar pensar, preciso pensar em algo para fugir de Adrien, ele já estava nu e entrando dentro do box, abaixei a cabeça e tampei meus seios com um dos braços enquanto tampava minha intimidade com o outro.– Não precisa esconder de mim seu corp

O começo da loucura

(Agnes) Uma semana depoisFoi tão maravilhoso ter Brenda perto de mim, ficamos conversando por muito tempo até Adrien e George aparecerem e acabar com o nosso momento. George fez questão de mostrar a tatuagem nas costas de Brenda e Adrien fez o mesmo comigo, eles riram e alisavam nossas costas como se fossemos um objeto sem valor, quando me despedi de Brenda chorei muito e ela também, foi horrível ser humilhada daquela forma ainda mais em ver Brenda na mesma situação que eu. Já havia se passado uma semana depois da sua visita, Adrien não ficava em casa o dia inteiro e quando chegava à noite já estava dormindo, uma vez escutei ele gritando pelo telefone parecia nervoso e estressado, dizia que a polícia estava atrapalhando os planos da Triskelion e fiquei feliz por isso. Normalmente Vânia me fazia companhia

A loucura

(Vânia)Sabia que Adrien estava abusando de Agnes novamente, escutei os barulhos no quarto. Estava na cozinha quando vi ele descendo as escadas com um semblante de satisfação no rosto.– Vou precisar sair novamente,vai no quarto verificar como minha esposa está.Assenti com a cabeça vendo ele sair pela porta, subi as escadas depressa quando abri a porta a imagem que vi foi terrível. Algumas coisas quebradas e espalhadas pelo quarto, Agnes agachada na parede tremendo muito com as mãos tampando os ouvidos, fui onde ela estava para poder ajudá-la, ela começou a se debater como se quisesse se defender.– Calma, menina, sou eu, Vânia. Vim aqui ajudar você.Ela começou a chorar e me abra&cced

A ajuda

(Adrien)– Pare de gritar, agora!Estava disciplinando Agnes por ter vomitado em mim e por estar fingindo loucura. Sei que ela não tem nada, apenas está fazendo isso para poder fugir de mim.– Por favor, peça para ele parar de falar no meu ouvido!Ela tampava os ouvidos com as mãos.– Acho que sou idiota, não é? Sei que está fingindo, vagabunda. Nunca vai sair dessa casa, entenda que seu lugar é aqui comigo.Continuei batendo nela com mais força, Agnes ficou de costas e começou a bater a cabeça na parede. Parei de bater e comecei à observar seus movimentos, ela começou a falar palavras desconexas e sem sentido.– Banco Mil

A ilusão

(Adrien)– Preciso que fiquem calmos, senhores. Se ficarmos gritando e discutindo entre nós não vamos chegar ao um resolução.Meu pai estava visivelmente abatido apesar da minha ajuda, as coisas não estavam boas, já que a liderança ainda pertencia à ele, todas as decisões deveriam ser tomadas pelo Alfa e isso estava acabando com ele.– Vamos ter que parar com os negócios ilegais até descobrimos um jeito para acabar com essa família Stuart.Todos saíram cabisbaixos e inconformados inclusive meu pai por ter que parar por um tempo com negócios ilícitos, isso era necessário para continuarmos com a organização firme. George e eu ficamos na sala sozinhos, ele estava com o semblante triste e acabado.– Adrien, Brenda está grávida! Fiquei assustado com a revelação

A gravidez

(Adrien)Aquela noite havia sido mágica desde do momento que ela sorriu até quando se entregou para mim como sempre quis, por um instante cheguei a pensar que ela havia se apaixonado por mim e que tudo tinha mudado mas quando ela me chamou de Bryan, meu mundo se despedaçou, foi a pior sensação do mundo, naquele momento tive certeza que ela não estava bem. Acordei sentindo seu cheiro mas não vi ela na cama, levantei no mesmo instante, observei o quarto com nossas roupas espalhadas e olhei ao redor para ver se encontrava ela contudo não havia ninguém.Coloquei as mãos na cabeça em total desespero, parece que estava com medo de não tê-la novamente ao meu lado, depois da noite passada não podia ficar longe dela, sei que tudo foi uma ilusão da cabeça dela mas não me importo com tanto que esteja comigo, escutei um barulho vindo do

A decisão

(Agnes)Abri os olhos devagar me acostumando com a claridade, minha cabeça está doendo um pouco e me sentia tonta, minha garganta estava seca levantei os braços notando que meus pulsos estavam enfaixados. Não conseguia me lembrar o que tinha acontecido, vi Olivia e Vânia conversando perto da porta, elas olharam imediatamente para mim.– Água!Pedi com a voz baixa, Vânia pegou a jarra que estava em cima da penteadeira e me entregou um copo com água.– Beba devagar, Agnes!– Como se sente?Olívia perguntou carinhosamente.– Estou com um pouco de dor de cabeça, tonta e com um pouco de enjôo. Mas porque estou com os pulsos enfaixados, o que aconteceu?Estava com a mente tão confusa.– Agnes, não se lembra?

A última noite

(Adrien)A sensação de perder o que se quis a vida inteira foi terrível. Resolvi entrar no meu carro sem rumo precisava ficar longe da mansão e da ideia de perder Agnes. Vi que já estava na rua da lanchonete que vendia as rosquinhas que ela tanto amava, parei meu carro em frente a mesma, entrei pedindo novamente as rosquinhas que Agnes gostava, de repente senti uma mão em meu ombro, virei rapidamente dando de cara com o infeliz do Bryan, ele estava com uma expressão de deboche.– Que honra encontrar o melhor engenheiro de Chicago na hora do meu descanso, ainda por cima com as rosquinhas preferidas da minha amiga desaparecida.Não estava com paciência com as gracinhas dele e sai andando quando ele segurou meu braço.– Não vai falar, senhor Quinn? Cadê aquele homem cheio de si e de respostas prontas?– Ele está com pressa e pouca paciência para um policial babaca