A Ladra de Corações
O coração de Jennifer estava trancado para relacionamentos. Temia um dia se apaixonar e sua vida cheia de aventuras terminar — Isso nunca! — pensou em voz alta.
— Posso entrar? — Indagou Lucy carregando alguns documentos.
— Aproxime-se! — Jennifer levantou de sua poltrona seguindo ao seu encontro — Está me evitando? — passou as chaves na porta, jurava que podiasentir sua respiração ofegante — Durante a reunião desviou o olhar de mim o tempo todo — a segurou por trás beijando-lhe a nuca — Adoro quando prende o cabelo e deixa seu pescoço à mostra — continuou beijando o lóbulo da orelha esquerda passando sua mão direita por baixo da blusa. Sorriu ao perceber que ela estava de olhos fechados deixando os documentos que carregava caírem no chão — Deixe-os! — ordenou conduzindo-a ao hall que dava acesso à sala de reunião.
— Tenho que voltar ao meu trabalho Jennifer.
Ela colocou o dedo em seus lábios — Ainda não terminei — abriu sua blusa deixando seus seios à mostra — Não quer? — sentiu seu corpo ser puxado com violência contra Lucy, deixando-a mais excitada.
— Eu...— não conseguia falar, pois sua cabeça estava sendo empurrada em direção às pernas de Jennifer — Sonhei com isso! — murmurou sentindo que era capaz de deixar a mulher mais desejada excitada e louca. Sorriu tocando-a com a ponta de sua língua entre suas pernas firmes e torneadas. Tinha ciência que não podia se enganar com o momento e era apenas o momento.
Jennifer fechou os olhos sentindo o desejo tomar conta de sua alma — Não pare! Isso! — sua respiração estava ofegante diante tamanha agilidade entre suas pernas — Hum! — puxou Lucy para sua boca, mordendo seus lábios e virando-a com violência contra a parede encostando seu corpo ao dela.
Lucy disse:
— Não sei onde eu estava com a cabeça...
— Entre minhas pernas! — respondeu Jennifer — O que você queria? — retocou a maquilagem, tocou seus lábios sentindo seu perfume doce e suave. Em seguida, voltou para sua sala como se nada tivesse acontecido, dando ordens e assinando documentos.
— Os documentos... quero dizer... precisa assinar os documentos da reunião de hoje. Validar os projetos apresentados.
Sentou-se assinando com ar de satisfação — tenho mais algum compromisso hoje?
— O Sr. Max a espera — Lucy imaginava que era mais um na fila. Max era sortudo, pois sempre estava com ela — Mando-o embora?
Pensou por um momento e disse:
— Não. Mande-o entrar. Max é um amigo querido e não posso ignorar sua presença. Depois irei embora — Jennifer a observou sair da sala, voltando em seguida acompanhada por Max — Obrigada, não desejo ser importunada por ninguém.
— Sim — retirou—se fechando a porta observando os seguranças e sua subsecretária a observar — Algum problema? Vamos trabalhar!
— Me desculpe aparecer sem avisar Jennifer.
— Max! Max! Você é o amigo mais próximo da minha escala de amizade. Pare de formalidade... O que o trouxe aqui? — ela o abraçou sentindo seu delicioso perfume francês — Elegante e charmoso como sempre! — sua simpatia e elegância conquistara Jennifer desde criança.
Max a segurava pela cintura e admirava seus belos olhos — Não poderia ser diferente para vê-la. Sinto—me com os meus 30 anos quando estou ao seu lado. Sabe muito bem que tenho os meus advogados, porém precisei falar com uns dos seus. Nada para se preocupar, apenas conselhos... se não se importar.
Carinhosamente o beijou no rosto. — Claro! Procure por Victor Peter. Fique à vontade! Não gosto de homens mais jovens. Admiro sua lealdade e carinho que sempre demonstrou comigo — Jennifer era discreta e não perguntou o que desejava com seus advogados. O conduziu até o sofá sentando em seu colo e acariciando suas pernas — Me espere no lugar de sempre. — ela se referiria ao apartamento que ele tinha próximo ao Central Parque— Preciso sentir você me devorando. Sua masculinidade em ação.
Ele sorriu.
— Ainda bem que meu cardiologista me garantiu que meu coração está muito bem. Faz—me sentir um garanhão. — levantou—se do sofá — Estarei à sua espera.
— Isso! Ninguém precisa saber dos nossos bons momentos — ela era egoísta e pensava apenas no prazer — Não posso pensar ao contrário — comentou ao vê—lo sair — É bom na cama e não me perturba.
Talvez pudessem dizer que Jennifer não tinha escrúpulos, pois se envolvia sem o menor sentimento. O que queria mesmo era o prazer do momento. Max a esperava em seu luxuoso e confortável apartamento de milhões de dólares.
— Que alegria em vê-la Jennifer!
— Max! Acabamos de nos encontrar... — jogou sua bolsa sobre o sofá tirando sua gravata— Estou com uma vontade...
Ele a beijou tirando sua roupa levando-a para cama. Sua idade não era motivo de preocupações. Sentia-se jovem e vivo! Olhava aquele corpo malhado e perfeito em seus braços. Ela era a perfeição diante seus desejos e olhos. Sentiu suas pernas envolverem seu corpo e suas mãos acariciando seu pênis ereto — O que seria de mim sem você Jennifer?
Era selvagem na cama e não estava ali para ouvir sentimentalismo. Fazia da ocasião o momento certo para o prazer! Fechou os olhos após gozar e disse:
— Arrume alguém que mereça sua dedicação e amor — que frieza era aquela? Levantou-se ficando diante da janela olhando o Parque. Sua sombra refletia sobre a cama, desenhando suas curvas perfeitas — Se apaixone e viva com uma mulher que possa completa-lo 24h.
— Como? — Max se levantou a envolvendo em seus braços. —Jennifer, eu não desejo outra mulher além de você. Sou Feliz mesmo só a vendo uma vez no mês ou no ano — a conduziu até a cama sentando a sua frente — Quando a encontrei pela primeira vez ainda era uma criança e seus pais são meus grandes amigos. Por obra de Deus, você cresceu e foi como uma luz em minha vida. Não importa o que faz da vida e as pessoas que se envolve. Só quero ter um pequeno lugar com você. Nunca irá entender o que causa nas pessoas.
A Ladra de Corações Ela deitou a cabeça em seu colo. — Se isso o faz feliz. Não quero que fique se privando da vida. Não sou mulher para romances. — Sim! Não diga isso. Não tenho filhos e... Jennifer levantou-se rapidamente — Não diga que sou como uma filha! Isso torna a ocasião broxante. Envolveu-se no lençol — Podemos começar tudo de novo — Jennifer sentou sobre suas pernas fazendo movimentos lentos e aumentando em seguida. Era insaciável. Ligando seu corpo ao dele, esquecendo-se de tudo e se concentrando no alimento da alma. — Não pretendo decepcioná-la — olhava seu corpo jovem e selvagem. Era excitante sua juventude e suas safadezas. Na mansão, Madalena aguardava Jennifer descer para jantar. &n
A Ladra de Corações Jennifer detestava falar de negócios em sua casa. Pensou que fosse falar de algum garoto (a) — Perderam tudo! Como seus pais chegaram a esse ponto? — Não sei o que aconteceu. Eu nunca procurei saber nada de negócios. Meu pai perdeu seu bem maior: a transportadora. — Verei o que posso fazer. Não irei julgá-la. A vida já está fazendo isso. Vamos dormir, depois verei o que posso fazer! — Jennifer secou suas lágrimas — Precisa começar a trabalhar Doretti, seus pais e sua avó não são eternos. Formou-se, deveria estar trabalhando com seu pai, quem sabe não teria evitado tamanha tragédia. Preocupe-se com as dívidas que poderá herdar. Herança não são apenas bens, dívidas também são herdadas e pelo jeito é o que terá — tinha carinh
A Ladra de Corações. Ele sentiu um grande alívio, beijou sua mão e saiu correndo para retomar a vida sabia que eram grandes amigas. Seria eternamente grato a bondade de Jennifer Maya. Daria sua vida por ela a partir daquele dia. Jennifer preencheu um em um pedaço de papel que pegou da agenda entregando — Faça isso agora! Heitor sentiu o coração disparar ao ver a quantia. — Jennifer isso é um absurdo! Você está abrindo mão de muito dinheiro. É uma fortuna! — Faça! Pedi que ele olhasse o extrato ao sair... — ela pegou sua bolsa — Heitor a felicidade não tem preço. No próximo mês passare
A Ladra de Corações. — O que foi? Ela a beijou no rosto — Não me deve nada! — saíram do quarto. Madalena acompanhava os empregados sempre na hora de servir a mesa, ordenou: — Saiam todos! — puxou a cadeira para Jennifer — Bom jantar, senhoritas. Um dos empregados aproximou-se murmurando ao ouvido de Madalena: — Visita para senhorita Jennifer. — Quem é? — Senhorita Nikita. Está aguardando na sala de vídeo. — Peça para aguardar. Leve um suco de tomate — olhou o relógio. Já passava de 23h
A Ladra de Corações — Não se preocupe comigo. Uma boa salada me alimenta — disse com um sorriso deixando a empregada aliviada. Era uma senhora com um sorriso simpático. Não poderia imaginar um caso entre patroa e empregada. E se tivesse, não era de sua conta. Voltou para sala com certo sorriso no rosto. Ficaram horas na cama com a amiga após o almoço assistindo filmes. — Sinto saudade desses momentos — sua voz quase inaudível fez com que Jennifer a olhasse com certo sorriso — Você é uma amiga muito querida! — andava quebrando regras repetindo algumas transas. Nikita era querida e não amada como desejava. Ignorava qualquer sentimentalismo que tentasse prendê-la. Jennifer era vista em grandes eventos, cobiçada pela
A Ladra de Corações Não poderei envolver o pai dela no assunto. Acredito em você, depois do resgate de Brady a tenho como uma mulher especial — sentou sentindo —se agoniada. — Lucy! Ligue para Sofia e avise que preciso que ela esteja na minha casa agora! — ligou para Brady Capplly informando o ocorrido e agradecendo — Muito grata Brady. — Não se preocupe. Isabelle é a melhor. Só peço que não roube seu coração — sorriu — Preciso dela completa. — Prometo que ela retornará intocável — a conversa durou alguns minutos. Lucy disse: — Sofia está com o filho doente. A babá recebeu folga hoje. Ela informou que o levará se... Jennifer olhou o relógio interrompendo-a — Tudo bem. Não precisa ir. Vou para casa
A Ladra de Corações Jennifer agradeceu pedindo que a deixasse com Isabelle e que ninguém a interrompesse — Me deixou aflita. Nenhum telefonema Isabelle? Isso é para você — entregava uma pasta com dinheiro a uma mulher que parecia ter parado no tempo e viver apenas para cuidar do mimado Brady Capplly. se questionava: —“Como nunca se casou ou teve filhos, um amor...” — Não será necessário, Jennifer. Foi um presente do Sr. Capplly. Faça uma doação — ela era fria e bela. Havia conhecido Jennifer ainda na adolescência num passeio feito ao templo que vivia — Eles não perceberam nossa chegada. Serviço realizado. Durma agora — apertou-lhe a mão e saiu. — Obrigada! — hesitou em convidá-la para dormir na mansão. Jennifer f
A Ladra de Corações Jennifer abriu sua blusa tocando seus seios excitantes — Agora eu quero uma recompensa — brincou beijando-a no pescoço, suas mãos tocavam seu corpo delicadamente. — Me tenha como tal! Faça de mim seu objeto sexual — sentiu sua calcinha ser arrancada bruscamente. Às vezes chegava a pensar que não conhecia Jennifer. Ela era romântica e fria ao mesmo tempo. Uma mulher violenta na cama e apaixonante. No decorrer dos dias, Jennifer passara a chegar mais cedo na mansão, deixando os empregados surpresos. Nikita se recuperava bem do trauma do sequestro, passava os dias na mansão aguardando Jennifer chegar do trabalho. Ficava sempre na sala de vídeo lendo um bom livro ou assistindo filme medieval. Prep