A Ladra de Corações.
— O que foi?
Ela a beijou no rosto — Não me deve nada! — saíram do quarto.
Madalena acompanhava os empregados sempre na hora de servir a mesa, ordenou: — Saiam todos! — puxou a cadeira para Jennifer — Bom jantar, senhoritas.
Um dos empregados aproximou-se murmurando ao ouvido de
Madalena: — Visita para senhorita Jennifer.
— Quem é?
— Senhorita Nikita. Está aguardando na sala de vídeo.
— Peça para aguardar. Leve um suco de tomate — olhou o relógio. Já passava de 23h
A Ladra de Corações — Não se preocupe comigo. Uma boa salada me alimenta — disse com um sorriso deixando a empregada aliviada. Era uma senhora com um sorriso simpático. Não poderia imaginar um caso entre patroa e empregada. E se tivesse, não era de sua conta. Voltou para sala com certo sorriso no rosto. Ficaram horas na cama com a amiga após o almoço assistindo filmes. — Sinto saudade desses momentos — sua voz quase inaudível fez com que Jennifer a olhasse com certo sorriso — Você é uma amiga muito querida! — andava quebrando regras repetindo algumas transas. Nikita era querida e não amada como desejava. Ignorava qualquer sentimentalismo que tentasse prendê-la. Jennifer era vista em grandes eventos, cobiçada pela
A Ladra de Corações Não poderei envolver o pai dela no assunto. Acredito em você, depois do resgate de Brady a tenho como uma mulher especial — sentou sentindo —se agoniada. — Lucy! Ligue para Sofia e avise que preciso que ela esteja na minha casa agora! — ligou para Brady Capplly informando o ocorrido e agradecendo — Muito grata Brady. — Não se preocupe. Isabelle é a melhor. Só peço que não roube seu coração — sorriu — Preciso dela completa. — Prometo que ela retornará intocável — a conversa durou alguns minutos. Lucy disse: — Sofia está com o filho doente. A babá recebeu folga hoje. Ela informou que o levará se... Jennifer olhou o relógio interrompendo-a — Tudo bem. Não precisa ir. Vou para casa
A Ladra de Corações Jennifer agradeceu pedindo que a deixasse com Isabelle e que ninguém a interrompesse — Me deixou aflita. Nenhum telefonema Isabelle? Isso é para você — entregava uma pasta com dinheiro a uma mulher que parecia ter parado no tempo e viver apenas para cuidar do mimado Brady Capplly. se questionava: —“Como nunca se casou ou teve filhos, um amor...” — Não será necessário, Jennifer. Foi um presente do Sr. Capplly. Faça uma doação — ela era fria e bela. Havia conhecido Jennifer ainda na adolescência num passeio feito ao templo que vivia — Eles não perceberam nossa chegada. Serviço realizado. Durma agora — apertou-lhe a mão e saiu. — Obrigada! — hesitou em convidá-la para dormir na mansão. Jennifer f
A Ladra de Corações Jennifer abriu sua blusa tocando seus seios excitantes — Agora eu quero uma recompensa — brincou beijando-a no pescoço, suas mãos tocavam seu corpo delicadamente. — Me tenha como tal! Faça de mim seu objeto sexual — sentiu sua calcinha ser arrancada bruscamente. Às vezes chegava a pensar que não conhecia Jennifer. Ela era romântica e fria ao mesmo tempo. Uma mulher violenta na cama e apaixonante. No decorrer dos dias, Jennifer passara a chegar mais cedo na mansão, deixando os empregados surpresos. Nikita se recuperava bem do trauma do sequestro, passava os dias na mansão aguardando Jennifer chegar do trabalho. Ficava sempre na sala de vídeo lendo um bom livro ou assistindo filme medieval. Prep
A Ladra de Corações Quando Jennifer voltara para Nova York, os jornais comentavam de sua visita a um acampamento americano. Sua imagem estampava os jornais sua solidariedade com os refugiados. Era chamada de “corajosa e humanitária”. Jennifer lia os jornais surpresa: — Como souberam da minha visita? Alguém lá de dentro... – jogou o jornal chateada. — Fiquei aflita imaginando-a na guerra — Madalena demonstrou sua alegria em vê-la intacta — Muita coragem de sua parte ir para lá. A senhorita Nikita não veio? — Permanece por mais alguns dias. Nada me aconteceu — seguiu para seu quarto pensando no sorriso de Nikita ao vê-la. Sentiu paz e adormeceu por horas. Amava a amiga só não correspondia aos seus sentimentos de mu
A Ladra de Corações — Senhores, a presença de uma repórter foi uma exigência do Sr. Riera quando fez seu testamento, ele pediu que a leitura fosse transmitida ao vivo, para que ninguém tenha dúvida de sua sanidade — ele lamentava a morte do velho amigo e temia pelo emprego de milhares de empregados— Certa vez, fui com o Sr. Max Riera à empresa da Senhorita Jennifer Maya. Ele já planejava seu testamento. Solicitou a senhorita Jennifer e alguns advogados que estão aqui presentes. Confiante no bom amigo, não o questionou e disse que falasse com quem desejasse, mesmo sabendo que o Sr. Riera tinha bons advogados— ele abriu um envelope lendo logo em seguida: — “Como todos sabem, nunca tive filhos e irmãos. Herdei dos meus pais um impé
A Ladra de Corações Michele recebera Jennifer com um caloroso abraço — Não acredito que esteja aqui. Sua beleza fascina até os cegos de coração. — Parabéns! — retribuiu o carinho com um beijo na face— É uma pessoa querida Michele— todos os olhares estavam em sua direção. Pessoas que se envolveu em algum momento de sua vida estavam reunidas no mesmo lugar— Hoje será uma grande noite. — Jennifer! —William, como vai? Parabéns pela esposa maravilhosa que tem. Trouxe uma caixa de charuto cubano. Aproveitando que Michele se afastou para receber alguns convidados disse: — Obrigado. Esses charutos são bem caros. Uma pena que... Ela o interrompeu: — Meu velho amigo, esqueça o passado.
A Ladra de Corações A governanta da mansão já conhecia as manias da nova patroa, aguardava descer para servir o almoço — Bom dia, senhorita. — Bom dia — Jennifer sentou-se à mesa — Hoje meus pais chegam de viagem. Irei ficar com eles. Você é muito bonita Amanda. Nunca a convidaram para ser modelo? Não tem namorado? — o que estava fazendo com aquelas perguntas? Por que aquela curiosidade? — Não sou muito sociável — deu um sorriso tímido — Tenho me dedicado ao esporte — ficou em silêncio, percebera que Jennifer a olhava sem prestar atenção. Sentia ser tocada pelo olhar— Modelo? Meu Deus! Me faltou talento. Namoro meus cavalos. — Zoofilia? — sorriu — Brincadeira! Meu motorista está à sua disposição — Disse J