Meu coração acelera e, por um momento, fico sem palavras. O calor de seu corpo contrasta com a frieza da parede atrás de mim, enquanto me perco na imensidão de seus olhos. Ao sentir sua mão descendo pelas minhas costas até parar na minha bunda, respiro fundo, tentando encontrar um pouco de juízo em meio ao desejo que seu toque me causa.— Do que você está falando? — sussurro, sentindo o tremor na minha voz.— Como assim, do que estou falando? De repetirmos o que fizemos ontem — ele responde, franzindo as sobrancelhas ao afastar sua mão. — Nós transamos, não? Por qual outro motivo você estaria na minha cama?— Ah, é isso? — pergunto. Rindo, balanço a cabeça negativamente enquanto aproveito sua distração para fugir por baixo do seu braço. — É óbvio que não transamos, Sean.— Mas você está usando minha camisa…— Porque alguém bebeu mais do que devia, precisou da minha ajuda para chegar em casa e ainda me molhou quando o ajudava no banho — respondo, indo em direção à secadora. Após pegar
Sean sorri maliciosamente antes de voltar a me beijar com ferocidade. Suas mãos deslizam pelas minhas coxas, subindo até minha cintura, puxando-me para mais perto.Seus dedos acariciam minha pele, levantando o vestido devagar e fazendo-me arrepiar. Ele interrompe o beijo por um instante apenas para puxar o vestido para cima, expondo meus seios, que novamente parecem ser adorados.— Você é linda, Zoe — ele sussurra antes de levar um seio à boca, fazendo-me soltar um gemido baixo.Sem hesitar, deslizo minhas mãos pelo seu abdômen, sentindo seus músculos tensos sob a camisa. Com pressa, subo as mãos, puxando a camisa preta para cima. Sean levanta os braços, permitindo que eu tire a peça e a jogue no chão.Ele volta a me beijar brevemente, descendo seus beijos pelo meu pescoço, provocando arrepios que me fazem arquear as costas. Seus lábios percorrem meus seios e barriga até chegar à calcinha, que rapidamente desliza pelas minhas pernas.Dando-me um olhar carregado de desejo, ele esboça u
Antes que ele possa responder, aproximo-me do seu rosto e dou-lhe um beijo rápido. Levanto-me e sigo para o banheiro, sentindo o olhar de Sean me acompanhando, talvez à espera de um convite. No entanto, a necessidade de ficar sozinha e tentar organizar meus pensamentos me impede disso.Entro no banheiro e fecho a porta, apoiando-me nela por alguns segundos antes de seguir para o box. Ligo o chuveiro e deixo a água quente escorrer pelo meu corpo, fechando os olhos enquanto tento dissipar não só o cansaço físico, mas também a confusão emocional que me invade.Permaneço em silêncio por alguns minutos, ponderando se devo ir embora, mantendo a distância que prometi a mim mesma, ou se devo permitir-me viver esse momento, torcendo para que isso seja suficiente para acalmar o desejo que Sean desperta em mim.Perdida nesses pensamentos, nem percebo a porta do banheiro se abrir até sentir os braços fortes de Sean me envolverem por trás. Seu corpo quente se pressiona contra o meu, e ele me dá um
Saímos do quarto, descendo as escadas juntos enquanto trocamos provocações e risadas. Quando chegamos à sala de estar, ele vai até o sofá e pega o celular que estava na mesa ao lado. — Algum prato específico? — ele pergunta quando me sento ao seu lado. Ao desviar o olhar para a tela, vejo que ele está entrando no aplicativo de comidas. — Pedir comida? — exclamo exageradamente. Sean levanta os olhos, deixando o celular de lado por um momento para me dar um olhar confuso. Aproveitando a chance de brincar um pouco mais, levo a mão à boca, fingindo estar ofendida antes de continuar: — Depois daquele café da manhã, eu esperava um almoço preparado por você. Talvez algo… italiano? — Desde quando você se tornou tão exigente? Onde está aquela mulher que, mesmo reclamando do quão amargo era, bebeu todo o meu whisky? — Ela está aqui, mas agora com um paladar mais sofisticado. — digo, piscando para ele. Sean se levanta, estendendo a mão para mim. — Tudo bem, Srta. Sofisticada. Então vamos p
O tom direto da sua pergunta me pega de surpresa. Sinto um arrepio involuntário na espinha e meu coração acelera. Apesar do dia maravilhoso e da mudança significativa que Sean mostrou nas últimas duas semanas, ainda não me sinto preparada para contar a ele que estou grávida. Não ainda.— Não é nada de mais, Sean. Só que meu estômago está meio ruim desde Chicago — digo, tentando soar casual enquanto desvio o olhar. — Você mesmo presenciou, lembra? Desde então, tomo uma medicação prescrita pelo médico. Como eu dormi aqui e não tomei o remédio, prefiro não arriscar.— Não seja por isso. — ele diz, deixando a taça em cima do balcão. Ele pega o celular no bolso e me encara. — Podemos pedir o seu remédio, o que acha?— Não precisa, Sean.— Insisto, Zoe. Me deixe cuidar de você pelo menos hoje — ele insiste, balançando o celular. — Pode me dizer qual o nome do remédio?Ciente de que resistir só levantará mais suspeitas, finalmente digo o nome do remédio de enjoo que tomo. Sean digita rapidam
Ao me ver, seu sorriso morre instantaneamente e seu olhar se torna curioso, percorrendo pelo meu corpo até fixar os olhos na camisa de Sean.— Beatrice, oi… — cumprimento-a, tentando soar casual enquanto meu coração parece bater na garganta.— Zoe? Mas… que surpresa. — Ela comenta, com as sobrancelhas arqueadas e um leve tom de surpresa na voz. — Não esperava te ver aqui. E, definitivamente, não assim.— É uma longa… — Antes que eu consiga pensar em uma desculpa convincente, Sean aparece atrás de mim, colocando uma mão possessiva na minha cintura.— Algo errado com a... Beatrice? — Ele pergunta. Tento tirar sua mão discretamente, mas seu aperto se torna firme. — O que faz aqui?— Estava passando por perto e resolvi chamá-lo para almoçar. — Beatrice diz, alternando o olhar entre nós dois. — Mas não imaginei que estaria… Ocupado.— Não estamos. — informo rapidamente, tentando não confirmar o que já está estampado em nossos rostos. — Sean, vou deixá-los a sós. Preciso ver se meu vestido
“Por Sean Gallagher”Saio do quarto e sigo para o closet, deixando Zoe refletindo as minhas palavras. Após o dia que passamos, conhecendo um pouco mais sobre sua vida, finalmente consigo compreender o medo que há em seus olhos.Cada um sabe o peso de suas cicatrizes, e para quem teve que aprender a se virar sozinha desde cedo, o receio de criar novos machucados é completamente compreensível. Mas isso não me impede de tentar tê-la para mim.Alguns minutos depois, volto para o quarto e a vejo ainda sentada na beirada da cama, com um olhar perdido, claramente imersa em pensamentos. Tento manter a expressão indiferente, mas a verdade é que estou inquieto. Não estou acostumado a esperar, a deixar as coisas no ar. Gosto de controle, de saber exatamente onde estou pisando. Mas com Zoe, é diferente. Tudo com ela é diferente, ou eu não estaria insistindo tanto nisso.— Podemos ir? — indago, atraindo seu olhar para mim. — Sabe que, por mim, você poderia ficar o tempo que quisesse, certo?— Eu s
“Por Zoe Adkins”O gosto do beijo continua em minha boca enquanto o elevador sobe lentamente. Involuntariamente, me pego passando os dedos nos meus lábios, tentando manter a sensação dele por um pouco mais de tempo.Saio do elevador e caminho pelo corredor até meu apartamento, perdida em pensamentos. A guerra interna que travo diariamente parece mais intensa agora que todo o meu corpo parece desejar mais.— Você faz tudo errado, Zoe! — resmungo, fechando a porta.Ao me virar para deixar minha bolsa na mesa, encontro o olhar atento de Ellie, que está sentada no sofá assistindo algo na televisão. Ela vira a cabeça em minha direção, curiosa.— Ah, o velho dilema de ceder ao desejo ou manter a distância segura. — ela comenta, batendo a mão no assento ao seu lado. — Vem aqui.Faço o que ela pede e me jogo no sofá, deixando escapar um suspiro pesado, como se isso fosse o suficiente para acalmar minha mente tumultuada. Após poucos minutos de silêncio, Ellie continua:— Deixe-me adivinhar, vo