Uma semana havia se passado desde que o Gabriel me beijou, e nem sinal dele, me pergunto o porque desse fato me incomodar tanto.Não era o que eu queria? Que me deixasse em paz?Durante essa semana enviei o meu currículo para três empresas, papai disse que eu deveria abrir a minha própria, mas ainda não me sentia preparada para esse passo, então melhor tentar em uma das grandes empresas daqui, e usei o nome da mamãe, já que com o do papai eu receberia um não enorme seguido de uma ameaça á minha vida.Coisas normais na vida da filha de um mafioso extremamente protetor e que tinha sua cara estampada em quase todos os jornais do país e para que eu e meus irmãos pudéssemos estudar ele precisou ameaçar alguém. Não julgava os seus métodos, mas as consequências foram viver quase isolada, e pensando que assim como ele, Gabriel também deu um jeito de me afastar dos outros. Aquele imbecil, eu o odeio, mas uma parte burra dentro de mim se preocupa com ele e uma mais fodida ainda, sente sua falta
Camorra - Itália Algumas horas antes.__ eu estou ficando entendiado. __ confesso, fitando o homem com o rosto bastante machucado em minha frente, amarrado pelos braços, me encarando como se eu fosse o próprio Hades.É, talvez eu seja mesma, ou pior.__ cara, colabora comigo, eu deveria estar fazendo algo de suma importância agora, mas ao invés disso estou aqui preocupado em mantê-lo vivo para que me fale onde está a vadia. __ explico num tom calmo e o vejo engolir em seco.__ senhor ... eu ... não sei.Quis sorrir, agora eu sou " senhor " onde enfiou o " fedelho "?__ você é quem fodia com ela e quer mesmo mentir sobre não saber o seu paradeiro? __ questiono, e ele cospe sangue, a cor carmesim se derramando sobre sua pele.__ eu ... já ... disse que não sei. __ se defende e acerto outro soco na sua face, alguns dentes caem da sua boca, quando abaixa o rosto e o seu sangue suja meu chão.__ tutto bene, temos o dia inteiro, eu vou te torturar até que me fale, deve ser uma boa vagabund
** dedicatória **Dedico este livro a nós leitoras, meio Adeline Heily, meio Winter Ashby que vivem num paradoxo entre amar e odiar vilões de caráter duvidoso que odeiam todo mundo, menos suas obsessões.** prólogo **𝘾𝙀𝙉𝙏𝙍𝙊 𝘿𝙀 𝙏𝙍𝙀𝙄𝙉𝘼𝙈𝙀𝙉𝙏𝙊𝘾𝘼𝙈𝙊𝙍𝙍𝘼CASERTA- ITÁLIAJunho de 2014__ filho! Vamos? A voz da minha mãe, me faz sair dos meus devaneios, como um choque de realidade ao perceber que não era um pesadelo, tudo que está acontecendo conosco.__ é realmente necessário?__ questiono esperançoso para que ela negasse e me fizesse ficar.Não queria ir, tão pouco deixá-la sozinha, principalmente na situação delicada que a nossa famiglia se encontra desde a morte do meu pai.__ você, é o herdeiro, Lucius se foi e preciso que esteja lá e não aqui, não se preocupe comigo, ficarei bem.__ afirma deixa um beijo em meu rosto.__ tem certeza?__ torno a questionar preocupada.__ sim, além disso, prometo ir visitá-lo, agora vá! Faça o nome do seu pai jamais ser esquecido.
** BELLA FERRARI **𝘋𝘪𝘢𝘴 𝘢𝘵𝘶𝘢𝘪𝘴...Exausta!É exatamente assim que me sinto, toda vez que deixo a minha casa e volto para a faculdade, e eu tenho bons motivos para odiar aquele lugar. Primeiro, não tinha quase ninguém com quem pudesse conversar, uma vez que, meu pai me fez entrar em uma universidade mais parecida com uma igreja, onde ver um garoto é tão fácil quanto ganhar na loteria, mentira, havia garotos, sim, eles só não se interessavam por mim, com medo de amanhecer em uma vala qualquer, já que Lorenzo fez questão de ameaçar qualquer um que se aproximasse demais, exceto meu melhor amigo... a razão para que eu continuasse ali. Segundo, minha irmã e minhas amigas são alguns anos mais novas que eu, a Frannie é a mais novinha do grupo, e por isso não estudamos juntas, terceiro ser filha de quem sou, não me faz popular, pelo contrário a maioria finge que não existo, e o resto ignora minha presença assim que me aproximo. E por último... foda-se, não tem mais motivos, ser f
__ mãe!__ é a voz do Lorenzo, soando quase tão rouca e grave quanto a do papai. __ sim querido, estamos na cozinha, a Bella já chegou.__ anuncia e apoio meus braços sobre a mesa e espero para ver a desculpa do meu irmão. Ele aparece primeiro, seguido por Noah e até posso ouvir os suspiros da Estela daqui de onde estou, e finalmente Maria Ísis. __ oi linda!__ cumprimenta, tentando me abraçar e reviro os olhos. __ por que mentiu dizendo que voltaria pela tarde, sendo que foi buscar a Ísis... nada contra você ir buscá-la, mas porra! Você sabe que eu não costumo dirigir bem.__ alerto e ele suspira, sentando-se ao meu lado. __ quando nos falamos eu estava realmente disposto a vir mais tarde, o problema é que aquela marrenta ali, esqueceu a carteira de motorista dela e tia Sara conseguiu me convencer a ir buscá-la, e para não correr o risco de me vingar da facada, pediu que Noah fosse junto.__ comenta como se tudo isso fosse normal, e bom, talvez seja mesmo. A única vida que conhecemo
Uma semana depois...__ o seu gancho de direito está péssimo.__ Lorenzo reclama enquanto tento acertá-lo, pela terceira vez. __ levante a guarda!__ alerta, mas não o suficiente para não me acertar o rosto. __ porra! Essa doeu.__ reclamo, colocando a mão nos lábios, e sinto o gosto metálico ao passar a língua neles. __ o inimigo não vai parar, você tem que ter mais foco.__ explica autoritário como sempre e reviro os olhos. __ se me quebrar inteira, não terá Bella para você ensinar alguma coisa, seu idiota mandão.__ resmungo e ele sorri. __ está mais parecido com o papai, cada dia que passa.__ vi o seu sorriso aumentar e me apresso em concluir meu raciocínio. __ mandão e obcecado com proteção. __ ah ma belle, me sinto orgulhoso, parecer com o papai é tudo que quero.__ se gaba convencido e sinto o corpo enrijecer diante da menção do apelido.__ e não vamos esquecer da modéstia do grande Pietro Ferrari, e porra! Não me chame desse nome novamente.__ falo e o idiota torna a sorrir. _
__ se continuar se mexendo desta maneira, vou acabar furando todo o seu corpo. __ aviso e Estela me mostra um sorriso triunfante.__ me pergunto onde estava a minha cabeça quando aceitei fazer isso, Dio mio! __ reclamo.__ anda logo Bels, queria ir em um profissional, mas você sabe, que o papai surta só em pensar em mãos masculinas tocando esse belo corpo que tenho. __ diz deslizando a mão pela barriga e reviro os olhos. Ela é um exemplo de modéstia.__ eu não sou nenhuma profissional, fique quieta, porra! E segure o grito.__ alerto e antes que responda, furo o seu mamilo e deslizo a argola em formato de coração. A garota geme ofegante e fita os seios no espelho, ambos os mamilos com pequenas argolas os enfeitando. __ porra! Isso ficou lindo, você é incrível irmãzinha. __ comemora e suspiro. __ eu ainda não sei porque diabos eu fiz isso, se papai descobrir...__ ah não! Não começa a surtar, que a única pessoa que vai ver isso não vai contar ao nosso pai. __ comenta com os olhos bri
__ descobriu? __ pergunto e ele bufa. __ não! Todos os seguranças disseram que não viram ninguém diferente aqui, e chequei as câmeras de segurança, limpo também, só esse maldito salgueiro beberrão rangendo em sua janela, esse som me causa ânsia. __ um valentão com medo do ranger de galhos em uma janela? Pelo amor de Dio. __ desdenho e ele sorri. __ temos problemas, quer que eu leve isso até o papai? __ pergunta e sinto-me tensa, já imaginando a minha vida com meu pai estando ciente do que ocorreu. Porra! Ficaria presa aqui pelo resto dos meus dias, ou até meu pai ter certeza que estou segura, o que dá no mesmo. __ não! __ me apresso em responder. __ por quê? __ ele vai me deixar presa aqui e de presa ao mafioso, só basta a mamãe. __ me defendo e ele revira os olhos. __ até que não seria ruim, teríamos você só para nós. __ comenta e esmurro o seu ombro. __ isso é doentio, e pare de falar essas maluquices. __ desculpa, sei que não é hora para brincadeiras... mas estou preocu