Ela abriu os olhos, como eu esperei pra vê-la, queria abraça-la e beija-la, dizer que eu a amava muito e que ficaria sempre a seu lado, perguntei se ela lembrava de alguma coisa, ela ficou tensa, mas finalmente falou, disse que não lembrava de nada, só da parte que falava de sua história e que tinha que me contar umas coisas que descobriu quando colocou o anel, disse a ela que também tinha algumas coisas pra contar. Isabelle começou dizendo que já sabia que eu era um nefilim, disse que quando colocou o anel, viu seu passado, e quem realmente era, falou sobre o feitiço da mãe dela, notei que Isabelle não acreditava no meu amor, e isso me afetou bastante, minha vida toda ao lado dessa mulher, para ela acreditar que tudo não passava de um feitiço. Argumentei com ela, segurei seu rosto, em uma última esperança dela notar todo o meu amor, mas todo o tempo ela tentou me ferir, eu entendo que esteja magoada, mas ela também tem que entender meu lado, não era um segredo meu para contar, sei
Nunca me imaginei nessa situação, estava a caminho do aeroporto, para embarcar pro Canadá e encontrar o homem que me abandonou quando eu tinha apenas 5 anos. Para a minha sorte uma tia Raquel, a única tia que conhecia me acolheu, me trouxe para Londres para morar com ela, tudo o que tenho e sou é graças a ela, por ela ter me acolhido foi que conheci o amor da minha vida, eu praticamente a vi nascer, quer dizer conheço Isabelle desde o 3 mês de vida dela. Chegamos no aeroporto, ele estava vazio, estacionei o carro em uma garagem particular, entramos e fui fazer o check-in, demorou um pouco, eu estava muito nervoso, peguei as passagens e resolvi ir no banheiro, precisava respirar um pouco, passei pelas meninas entregando as passagens e indo em direção ao banheiro. Entrei e fui até a pia, não tinha mais ninguém dentro, tentei respirar mais os sentimentos me dominavam, minhas costas começaram a arder, tirei a camisa sabia que não ia demorar a saírem, as asas surgiram, eu não conseguia me
Christian apareceu com uma mochila, olhei e perguntei para que ele a usaria, ele disse que estava indo viajar, como ele ia viajar, será que se eu não o tivesse perguntado ele me contaria? Nossa relação não estava boa. Disse-me que não sabia mais quem era, nem o que era eu o entendia, eu estava na mesma situação, iria apoiá-lo, perguntei onde ele ia achar respostas, e pra minha surpresa, ele disse que ia atrás do pai, um homem que ele não lembra, e com certeza odeia, então disse que iria com ele. Ele disse que seria melhor ir sozinho, nos que éramos amigos inseparáveis, estávamos mais que separados, parecíamos estranhos, e eu tinha que resolver isso, não podíamos ficar assim, então afirmei que iria com ele, e que estávamos juntos em tudo, ele argumentou, mas eu o convenci, essa seria a minha chance de me acertar com ele, estaríamos sozinhos, eu não poderia viver nesse clima ruim, eu o amava, fazer o que não se manda no coração. Estava sendo muito ruim desde que descobri que o senti
Como já estava noite Christian resolveu que íamos para um hotel, escolheu 2 quartos e eu fiquei sozinha, eu sempre estava sozinha agora, claro que ele dormiria com a namorada, eu subi, fui tomar um banho, o dia estava terrível, relaxei e demorei na banheira, sai e me enrolei na toalha e fui pra cama, deitei olhando para o teto, ouvi uma batida e pensei ser o jantar que pedi no quarto, eu não ia descer para ver o Christian, seria melhor ficar no quarto e tentar descansar, ouvi batidas na porta, levantei e abri, e fiquei pasma era o Christian. Disse que precisava falar comigo, eu não queria mais brigar, então deixei ele entrar. Começou me pedindo desculpar e dizendo que estava agindo como um idiota imbecil, eu com certeza concordava, falei o que pensava e sentia, acabamos nos entendendo, disse que o amava e ele resolveu ir embora, acho que depois de tudo o que aconteceu ele não acreditava mais em nos, eu não podia culpa-lo por não acreditar, acho que eu também não acreditava mais em nó
Como assim juntos? Eu me sentia traído, como ela tinha esquecido tudo, quando isso tinha acontecido? Ela se desvencilhou dele e pegou minha mão me acalmando. ─ Depois eu te explico. – disse baixinho. Resolvi confiar nela. ─ Ok, vamos embora. – disse e vi o tal Dimittri se preparando para ir junto, então perguntei. ─ Espera, onde você vai? ─ Vou onde ela for. – me respondeu, olhei para izzy e ela parecia surpresa, já eu odiava tudo, entretanto era da minha vida que ia atrás, resolvi não discutir. ─ Não tenho tempo e nem quero discutir, vamos. – falei. Chamei um taxi e ele disse que nos seguia, estava de moto e puxou Izzy para ir com ele, fiquei olhando-a se afastando de mim, subindo na moto e o agarrando-o pela cintura, mas que droga era essa? Entrei no carro, e entreguei o endereço ao motorista, a única coisa que eu tinha do homem que ajudou a me dar a vida. O caminho foi rápido, não tinha trânsito, chegamos em 15 minutos, desci do carro encarando a casa, casa que eu já tinha mor
Anos atrás. Fui chamado pelo meu amigo o vampiro Victor filho do nosso rei. Victor era meu amigo pessoa a alguns séculos, mas tinha meses que ele andava estranho, então fui o mais rápido possível. ─ Me chamou majestade? ─ Você sabe que não precisa me chamar assim – disse com um sorriso amarelo. ─ O que foi que você aprontou Victor? - fui direto. ─ Como você sabe que fiz alguma coisa? Sua confiança em mim é ofensiva – falou com sarcasmo. ─ Ta bom, porque me chamou? ─ Você está certo, eu fiz uma coisa. ─ Eu sabia, quem tenho que fazer sumir? ─ Não é disso que estou falando. Eu estou apaixonado. Isso era uma novidade bem grande, mas não via problema algum. ─ Que ótimo, seu pai vai ficar feliz de saber, quem sabe toma jeito. ─ Ela está gravida. - jogou a bomba como se não fosse nada. ─ O que? Você perdeu o juízo, como pode se envolver com uma humana, seu pai vai te matar. - falei paciência. Victor era muito irresponsável, seria rei, entretanto não agia como um, mais era meu
Vi os dedos de Christian se acenderem, me soltei de Dimittri e fui até ele, peguei sua mão, e pedi um voto de confiança, ele deu. Mais Dimittri queria mesmo provocá-lo, não sabia porque, só supôs que era só maldade mesmo. Christian mesmo contrariado, deixou que Dimittri fosse conosco, e claro que eu fui com ele, ele não queria me perder de vista, tínhamos um acordo, depois de ajudar Christian eu seguiria com ele, quer dizer iria com ele. Subi na moto, eu nunca tinha andado de moto antes, e a sensação era boa, não, era ótima. ─ Calma gata, não precisa apertar tanto - falou. ─ Desculpa, é que é a primeira vez que ando. - expliquei. ─ Vou te ensinar, e te mostrar o mundo se você me deixar. - falou. ─ Eu tenho escolha? - perguntei. ─ Acho que não. - deu um sorriso malicioso. ─ Você já é minha, só não sabe ainda. Ele corria muito na moto, chegamos rápido, eu queria ir de novo, adorei a adrenalina, ele me dava isso, Dimitrri me fazia esquecer um pouco os problemas, então eu ficava pe
─ Como assim vivo Dimitrri? - perguntei chocada. ─ Parece que alguém o achou a alguns anos, e o salvou da morte. - ele falou. ─ Eu preciso vê-lo. ─ Eu vou te levar. - disse. ─ Dimitrri, eu queria explicar, o que eu disse. - falei. ─ Não temos nada pra conversar, foi um erro e não vai se repetir. - disse. ─ Agora vamos, precisamos sair agora se quiser vê-lo, de manhã ele será mandado para o reino. ─ Mais e Christian? - me perguntei. ─ Você terá que escolher, seu pai ou ele? - disse. Voltei para o saguão do hotel, ainda em conflito, Christian não me perdoaria, contudo não podia perder meu pai, já tinha tomado uma decisão. ─ Christian eu não vou com você, eu descobri que meu... - Christian me interrompeu. ─ Já entendi, vai ficar com ele, eu não preciso mais de você, vá pra onde quiser. - disse e saiu. ─ Você está bancando o babaca, seu idiota. - gritei. O que estava acontecendo com ele, não me deixava falar, nem explicar, estava agindo como um adolescente birrento, mais de mo