"Enlouqueça-me o quanto quiser, estarei servindo não apenas a você, mas o desejo, a luxúria que vive dentro de mim. Oh meu amor, ama-me cada vez mais e não deixe que levem seu amor de mim."
- Atelina.
Deixo Catarina dentro do consultório enquanto subo para tomar o banho que não tive tempo de tomar mais cedo. Eu esperei tempo demais ao lado da porta e acabei ouvindo cada soluço dela. Toquei na ferida ao jogar todas as minhas dores e tudo que passei ao me colocar na vida dela. Não foi uma atitude muito honrá
"Enquanto estou trancado aqui, junto com os sentimentos mais assustadores que já tive por alguém, você permanece no escuro... Ei! Você é realmente real? Ama-te como ama os outros? Chora como o mundo chora? Ou é dura como a pedra que machuca?" - Atelina. Sinto como se o chão que antes era firme sobe meus pés está agora mole feito gelatina. Talvez não seja o chão, mas minhas pernas que estão reagindo a meu estado de êxtase. Catarina não está no lugar em que a deixei e isso me preoc
"Em mais de uma vida, eu a amei. Em mais de um batimento, eu a encontrei. Em meu coração, eu a guardei. Em meus olhos, te gravei. E em meus pensamentos, a tornei única. Pois foi preciso mais de uma vida para eternizar aquilo que para nós fora mais precioso que o ar que respiramos." - Atelina.Sua cabeça vem de encontro com meu peito e seus braços me abraçam com força. Ouço o som do seu choro e me entrego ao mesmo sentimento que ela sente. Não me esquecendo que agora meu mundo já não é mais o mesmo.
"Somos um só. Sua dor é a minha dor; sua felicidade é a minha felicidade; suas lágrimas são as minhas lágrimas; seus sorrisos são os meus sorrisos. Mas seu futuro não é o meu futuro." - Atelina. Não é uma foto. É um desenho feito à mão. Com certeza Catarina o desenhou. Ela tem facilidade com isso. Mas se aquele desenho é seu, o resto naquele baú também é. E a senhora o está dando para que eu olhe.
Depois que conheci você, passei a ter medo da solidão. Você era minha luz. Meu companheiro... Mas além disso apenas passageiro. Um intruso, injusto. Daqueles que roubam e se afogam na própria certeza. — Atelina. Saio correndo em disparada a passos largos e desesperados na direção do meu quarto. Eu preciso de roupas. Pego uma cueca, uma blusa de manga comprida e uma calça e visto. Catarina está em perigo e tudo isso é culpa minha por tê-la deixado lá sozinha. Assim que estou vestido sento-me na cama para calçar os sapat
Por que eu precisava dar adeus a você? Por que você não esperou que meu coração se acalmasse para ir embora e se esconder de mim na multidão? Por favor, por favor... Não vá. Não me deixe sozinha aqui, olhando fundo nos olhos negros da desesperança. - Atelina. Ouço sua voz. Voz que só tive o prazer de ouvir em sonhos. Então permaneço na mesma posição, acreditando que o contato com a pele dela me levou para mais uma das muitas memórias que estão escond
Eu consigo ver no espelho a superfície da minha essência, mas assim que ele se parte eu vejo exatamente o que eu sou por dentro. Uma mistura desorganizada da minha personalidade, perdida no caos como cacos espalhados. - Atelina. Depois de meia hora chego em casa. Estou meio ansioso e preocupado com tudo isso e meus pensamentos não me ajudam. Hay está na maioria deles, principalmente nos alarmantes. — Eu ainda não me acostumei com esse sol — Comenta Catarina. &mdas
A morte me ensinou a não ter medo de viver. Euabomineio medo na minha cabeça e lutei para ter você ao meu lado mais uma vez. Eu daria qualquer coisa para ver o seu sorriso mais uma vez e saber que o motivo daquele brilho nos teus olhos era eu. Uma vez mais, deixaria você ser feliz com outra pessoa se isso significasse tê-lo pela metade, pois saber que está vivo significava mais do que satisfazer um prazer meu. - Atelina.
Nade, peixinho nade. Não há saída nesse labirinto e você em breve perceberá isso. Cuidado para não afundar, o mundo é um lugar tão docemente perigoso. - Atelina. Pela manhã, depois de o sol entrar pela janela e Catarina levantar da cama abro meus olhos. Eu decidi dormir no quarto dela, porque foi o único jeito que encontrei para cair no sono, o medo estava quase me sufocando na noite passada. Catarina teve que pedir para eu me acalmar várias vezes e contar comigo os números de forma decrescente at