A morte me ensinou a não ter medo de viver. Eu abominei o medo na minha cabeça e lutei para ter você ao meu lado mais uma vez. Eu daria qualquer coisa para ver o seu sorriso mais uma vez e saber que o motivo daquele brilho nos teus olhos era eu.
Uma vez mais, deixaria você ser feliz com outra pessoa se isso significasse tê-lo pela metade, pois saber que está vivo significava mais do que satisfazer um prazer meu.
- Atelina.
Nade, peixinho nade. Não há saída nesse labirinto e você em breve perceberá isso. Cuidado para não afundar, o mundo é um lugar tão docemente perigoso. - Atelina. Pela manhã, depois de o sol entrar pela janela e Catarina levantar da cama abro meus olhos. Eu decidi dormir no quarto dela, porque foi o único jeito que encontrei para cair no sono, o medo estava quase me sufocando na noite passada. Catarina teve que pedir para eu me acalmar várias vezes e contar comigo os números de forma decrescente at
Doc, Doc. Quem é? Aquele que fingiráque quer o seu bem e jogará você no buraco negro na primeira oportunidade. Você deveria abrir a porta para saber que nem sempre o lhe visita é bom. - Atelina. — Ian? — Ouço a voz de Catarina me chamar e sem sucesso tento responder, mas toda aquela massa se aglomera novamente na minha garganta. — UMA VIDA DADA, UM FAVOR PRESTADO... DEVEM PAGAR POR TUDO...
"Ontem deixa de ser hoje quando fecho os olhos, mas você continua sendo você, lindamente maravilhosa quando abro os meus." - Atelina. Encaro Sabrina por um tempo, antes de dizer o que quer ouvir. Seus cabelos loiros perfeitamente presos em um coque apertado aderidos a aparência perfeitamente sofisticada dela e os olhos mais claros que os meus me encarando de volta. — Não, não tenho interesse — Simplesmente, falo.
"Léguas e mais léguas. E ainda sinto como se fosse ontem o dia em que meu coração viajou até o seu conectando nossos destinos e nossas almas. Ei, querido. Viagem até mim e encontre seu novo propósito de vida." - Atelina. — Catarina eu... — Engasgo com as palavras e me afasto. — Se estiver melhor, podemos ir comprar as comidas que faltam? — Pergunta ela, ainda gentil. &nb
Oh doce e amargo amor! Queima-me a língua lentamente. Aquece-me por dentro e estimula meu cérebro como só você faz. Oh, delicioso! - Atelina. O silêncio é o terceiro passageiro durante a viagem, pois ele se torna presente a maior parte do tempo. Tanto Catarina quanto eu estamos imersos em nossas próprias mentes. Um espaço diferente, um canto como e estivéssemos no fundo de uma sala onde podemos pensar livremente. Pelo menos ela pode. Eu corro o risco de te
"Amaldiçoe meu coração. Amaldiçoe minha alma. Pois amarga é a alma, doce é o veneno que escorre dos seus lábios que me enfeitiçamperigosamente e que me prendem fixamente a você. - Atelina. — Você faz parte da família de feiticeiros de Santis Lorde? — Catarina pergunta, os olhos brilhantes. Então entendo seu raciocino. O endereço nos trouxe até um beco, que, não po
"Quando o tranquei para fora, não era para você voltar. Você sempre traz destruição quando entra na minha vida, bagunçando todo o meu ser." - Atelina. — O que? — Pergunto, meu tom de voz aumentando. — Não me meti na sua vida diretamente, eu prometo. Só dei uns empurrões para levar você até ela — Carrie diz, levantando suas mãos no ar como se estivesse se rendendo — Eu sei que coloquei você em
"Um casal. Uma cidade. Uma maldição. Um amor. Dor e sangue.Queime, queime tudo! Dê um fim a escuridão e destrua mais do que só o erro criado." - Atelina. O som dos pássaros continua. A poeira para de subir, mas aquela que já está no ar dá rodopios ao redor de algo que ainda não sabemos o que é, ou quem é. Catarina sai do lado de Liam e entra na minha frente. Sempre querendo me proteger.