p.o.v Aline
- Não – gritei com dificuldade – por favor!
- Cala a boca vadia. – cuspiu Dylan que em seguida tapou minha boca.
Eu me debatia, mas isso não adiantava. Cameron conseguiu tirar minha calça mesmo assim e em seguida tirou minha calcinha. Quando percebi já estava totalmente nua. Eles tiraram minha roupa com brutalidade e me davam murros quando eu tentava impedi-los.
- Fica quieta aí – ordenou Cameron se posicionando entre minhas pernas. Ele havia abaixado a calça e revelado seu membro.
Eu queria chorar, mas acho que estava assustada demais para derrubar alguma lágrima, meus olhos estavam molhados, mas as lágrimas não chegavam a escorrer. Ou será que escorreram? Não sei dizer, apenas senti Cameron introduzind
Abri a porta do carro rapidamente e me choquei com a cena. Ela estava completamente nua, o banco estava sujo de sangue e haviam uns trapos rasgados no chão, aquilo deve ser agora o que um dia foram suas roupas. Dava pra sentir cheiro de álcool também, deve ser aqui que Jasper e seus amigos escondem todas as bebidas.Jasper... não, não pode ter sido ele.Olhei para Aline novamente e percebi que eu tinha uma preocupação muito mais importante agora.- Ai meu Deus – berrei – o que fizeram com você?Levantei-a cuidadosamente e a abracei. Tirei meu sobretudo (que por sorte Caique levou para a casa de Aline, senão seria impossível eu estar usando-o hoje) e cobri Aline com ele.Tentei levantá-la, mas não consegui. Eu não tinha escolha, precisava de ajuda, então
p.o.v KatDeixei Aline sozinha na cama quase meia hora depois. Cristal e Cristine ficaram conversando na cozinha por todo esse tempo.- Como ela está? – perguntou Cristine.- Bem – respondi – eu espero.- Ainda vai precisar de ajuda? – perguntou Cristal – desculpa, mas já ta tarde...- Eu sei, tudo bem – respondi – podem ir, eu que tenho que agradecer a vocês.Elas me abraçaram e as lágrimas estavam lutando para saírem de meus olhos e escorrerem pelo meu rosto, mas eu não ia chorar, eu não queria.- Amanhã a gente passa aqui de novo, Kat. – disse Cristine.- A gente liga pra saber notícias da Aline, boa noite.Eu abri a porta para
p.o.v Kat- Você tem que parar com isso – eu disse para Aline que ficava olhando pro nada enquanto eu enfaixava seus pulsos – você tem que viver, já não está cansada de ser jogada debaixo do chuveiro?Ela não me respondeu.- Entendo que não queira ir para o colégio – continuei - mas você tem que entender que ficar se cortando não vai adiantar nada, isso não vai aliviar seu sofrimento.Ela olhou para mim. Ficamos assim por alguns minutos até que ela voltou a olhar para o nada e falou:- Eu não queria te machucar.- Isso não importa, Aline – eu disse – estamos falando de você agora, da sua vida, eu sei que não é fácil, é estranho ouvir isso vindo de mim, m
Jasper me beijava violentamente, porém ele parecia muito apaixonado, como nunca estivera. Ele juntou ainda mais seu corpo ao meu e começou a passar as suas mãos por baixo das minhas roupas. Jasper me beijava em meio a mordidas e depois desceu seus lábios para beijar meu pescoço me causando arrepios. Ele puxava meus cabelos para trás enquanto chupava meu pescoço e sua outra mão procurava os botões da minha roupa. Ele arrancou meu sobretudo violentamente e o jogou na areia, depois me empurrou delicadamente e deitou por cima de mim. Puxei sua camisa e comecei a arranhar suas costas enquanto ele ainda me beijava. Ele foi descendo e beijando todo o meu corpo enquanto tentava tirar meu short e logo depois a minha blusa. Jasper desabotoou sua calça numa velocidade incrível e quando eu percebi, ele estava apenas de cueca. Ele tirou meu sutiã e começou a mordiscar meus seios, depois foi
Saí da sala da prof.ª Scarlet e fui direto para o pátio. As coisas não estavam normais. Estava todo mundo reunido em um grande grupo e percebi que havia uma agitação maior no meio do “círculo”.Tentei me infiltrar no meio do grupo, mas estava quase impossível, até que cheguei a um ponto em que pude ver e ouvir o que estava acontecendo. Kristina e Jasper estavam discutindo.Acho que ele tentou agredi-la, pois haviam três garotos do segundo ano segurando-o por trás.- Sua vadia – Jasper gritava – é isso que você é, uma vadia da pior espécie.- Eu sei que você não acha isso – dizia Kristina derramando lágrimas de crocodilo – vamos conversar, Jay...- Não me chame assim sua puta – berrou Jasper – eu não te dei essa intimidade.- Quer intimidade maior do que um namor
- Essa é uma cena que eu julgava impossível de poder ver um dia. – disse Aline.- Engraçadinha! – eu estava deitada no sofá lendo um livro.- Ta gostando?- Muito, já to na parte que ele chega a Hogwarts.- Depois disso o livro fica ainda melhor.- Eu sei, já vi o filme, não todos, mas esse eu já vi.- Mas ler é diferente, nos livros tem mais informações... ah, leia que você vai descobrir.Era realmente muito interessante, passei o dia inteiro lendo até que peguei no sono.Quando acordei já eram quase seis horas da manhã e vi que tinha parado no penúltimo capítulo. Decidi que ia ler no caminho para o colégio e fui me arrumar. Aline estava dormindo em sua cama e
p.o.v JasperEu e Nathan levamos Kristina até a casa dela e ela não parou de me encher o caminho inteiro.- Jasper, por favor – latia ela – vamos criar nosso filho juntos, dinheiro não é problema, nossos pais tem o bastante para todos nós.- Não tem filho nenhum sua idiota – eu dizia enquanto dirigia e Nathan tentava segura-la para que ela não pulasse em cima de mim – e não existe eu e você, me esqueça.Parei em frente á casa dela e arrastei-a para fora do carro. Nathan disse que esperaria do lado de fora e eu toquei a campainha. A empregada atendeu e eu entrei arrastando Kristina enquanto lágrimas escorriam por seu rosto.- Mas o que é isso? – perguntou a mãe dela – o que está acontecendo, Jasper?- A sua filha maluca – respondi – tentou MATAR a amig... a colega de sala dela.
Era véspera de natal e Aline já havia partido á um dia. Lembrei-me que esse ano minha mãe planejava viajar para Nova York para passar o natal e o ano novo com minha avó. Comecei a pensar como seria passar o natal na neve. Já havia passado o natal em Nova York umas quatro vezes, mas isso foi antes de eu fazer quinze anos, então já tinha muito tempo que eu não via nem sentia a neve.Aline me ligou mais cedo pra dizer que estava tudo bem e essa foi a minha única felicidade do dia.Já era noite e era também a primeira vez que eu não ia esperar até a meia-noite para comer bastante e abrir meus milhões de presentes. Eu estava até parecendo uma criança que fantasiava como seria seu natal todo ano, mas eu estava sentindo tanta falta...Eu nunca dei realmente valor ao natal, para mim era uma fes