Karl Saio da casa de Wright furioso, não posso acreditar que aquele maldito se recusou a me dar o dinheiro, e ainda conseguiu colocar as coisas a seu favor. Ele pode até pensar que me venceu, mas está errado, ninguém derrota Karl Pritchard. Isso não ficará assim, não criei aquela bastarda por 21 anos, para sair dessa sem nenhum dinheiro. E ainda por cima, colocaram a minha doce Daisy contra mim, a amei desde o momento que nasceu, sempre a tratando como uma princesa e hoje ela me rejeitou, e tudo por culpa da bastarda. Sei que eles não se importam com ela, só fizeram isso para me atingir, mas não irão conseguir, logo ela verá que sou o único que realmente a ama, e voltará para casa. Eu irei me vingar de todos eles pelo que me fizeram, só preciso ter calma e assim conseguirei minha vingança, se esperei até agora, posso esperar mais um pouco. O que preciso agora é de um bom plano, para conseguir destruir para sempre a reputação da bastarda, e colocar na lama o nome do maldito Wright,
Alerta de gatilhoEste capitulo contém cenas de tortura Karl Sinto minha cabeça pesada e latejante, acredito que a bebida que tomei no escritório não caiu bem, me recordo do pesadelo que tive de estar sendo morto, um tremor perpassa meu corpo, arrepiando meus pelos até os cabelos da nuca. Ao abrir meus olhos, uma claridade me levou a fechá-los, minha vista se contrai, aumentando a dor latejante de minha cabeça, eu tento novamente, só que bem mais cauteloso ao abrir os olhos. Forço minha vista a se acostumar, e nesse momento um grande pavor me toma, pois percebo que não estou mais em minha casa, o que significa que não foi um pesadelo e sim real. Será que é alguém de Barton que está querendo informações? Ele deve ter deixado alguém responsável por seus contratos, enquanto não reverte sua prisão. Depois que aquela bastarda e o maldito Wright, não aceitaram o acordo que fiz, Barton tentou reaver o dinheiro que me deu, só que eu já havia gastado tudo, na tentativa de levar Daisy para o
Alerta de gatilhoEste capitulo contém cenas de tortura Mehmet Vou até a carruagem, preciso conversar com Mesut para que ele encontre um modo de conseguir isso para mim. Converso com ele em turco, pois assim mesmo que alguém nos escute, não saberá do que se trata. — Mesut preciso que faça um novo trabalho para mim, quero que consiga instrumentos de tortura, do tipo que machuca mas não mata. — Falo. — Irei agora mesmo procurar por eles, algum instrumento em especial senhor? — Mesut pergunta. — O que conseguir estará bom. — Falo. — Senhor, me permite uma sugestão? — Onur pede. — Claro que sim, diga. — O Batur está cuidando das moças naquela tal casa, e talvez aquele sujeito tivesse guardado em casa instrumentos para castigar as moças, e seria do tipo que o senhor deseja, para apenas machucar. — Onur fala. Ele tem razão, é bem capaz que aquele sujeito, cujo nome não gosto nem de pensar, tenha esse tipo de instrumento. — Bem pensando Onur, Mesut vá primeiro até Batur, se lá não h
Alerta de gatilhoEste capitulo contém cenas de tortura Mehmet Sei que o que sinto por ela nunca deixou de existir, mas será que ela ainda sente o mesmo por mim? — Se for assim é muito amor, pois nunca deixei de te amar. E você ainda sente algo por mim, depois de todos esses anos? — Eu sempre te amei, foram as memórias do que passamos juntos que me deram forças para aguentar tudo que ele fazia. Não resisto e lhe dou um leve beijo nos lábios. — Sabine apesar de já ter passado muito tempo, quero poder viver uma história com você. — Isso seria maravilhoso, mas por mais que Karl tenha quase me matado, ainda sou a esposa dele e ele nunca irá me dar o divórcio. — Isso não será problema, não o deixarei viver muito mais tempo, ainda mais depois de tudo que ele fez a nossa filha. Vejo o susto em seu rosto ao ouvir minhas palavras e me pergunto se falei demais, não quero que ela tenha medo de mim. Fico acariciando seu rosto, enquanto espero ela falar algo. — Não vou lhe dizer para não
Alerta de gatilhoEste capitulo contém cenas de tortura Mehmet Vou com Mesut até a cabana, que de fato é um lugar bem isolado. Assim que entro, vejo o cretino desacordado e preso em uma cadeira, é uma ótima sensação ver ele assim. Em um canto vejo um tronco com algemas, em uma pequena mesa no outro canto, estão os instrumentos que Mesut conseguiu. — Senhor, esse é o chicote que encontramos na casa dele. — Enes me entrega um chicote de couro preto. — Obrigado. — Falo. Vou olhando os outros chicotes e tem de diversos tipos, um marrom e um preto com diversas tiras de couro, um com três tiras e no final delas pequenas bolas de metal com farpas, um simples de couro marrom trançado, um branco com três tiras e placas de metal na ponta. Na mesa também está a forquilha, a pera de metal e a cegonha. No chão ao lado, há um balde com água, isso deve significar que existe uma fonte de água perto, o que será muito útil. Percebo que ele está acordando, e dou um sinal para que Mesut e Enes saia,
Alerta de gatilhoEste capitulo contém cenas de tortura Mehmet Fico um tempo olhando a água límpida, meus braços doem do esforço, mas minha alma está mais leve. Quando volto à cabana, peço que Enes vá em casa buscar comida para nós, e peço que Mesut o acorde para continuar a lhe bater. Vou até onde deixei o chicote e o pego novamente na mão. — Por favor, chega. — Ele pede chorando. — Quantas vezes Sabine lhe pediu para parar, e você continuou? Ele não responde e volto a lhe chicotear, mas desta vez não uso toda a minha força, não quero que ele perca a consciência tão rápido novamente. Paro apenas quando Enes chega com a comida, então me sento ao lado deles para comer, fazendo questão que Karl veja, nada como ver alguém comendo, para aumentar a fome. Assim que termino de comer, peguei uma caneca de água e vou até o lado de Karl para beber. — Água, me dê água. Dou uma risada e continuo a beber, volto ao balde e torno a encher a caneca, vou até ele e jogo em seu rosto. — Isso é o
20 dias depois Rose Depois de uma noite sem conseguir dormir direito, levanto me sentindo um pouco indisposta, minha vontade é nem sair da cama, mas sinto fome e decido descer para comer alguma coisa. Dimitri percebe que não estou bem e é muito carinhoso comigo, me ajudando até a me vestir. Dimitri queria ficar em casa comigo, mas como já havia marcado o encontro com o Marquês, insisti para que ele fosse, após o café da manhã, ele sai e eu subo para o quarto, quero me deitar mais um pouco. Fico pensando em tudo que aconteceu, desde aquele primeiro almoço em família, muita coisa aconteceu nesse período, umas boas e outras não. Na segunda-feira, Reyhan me enviou um bilhete, pedindo ajuda para se preparar para o baile, então aproveitei que na terça, Dimitri iria sair e fui visitá-la, passamos uma tarde muito agradável juntas. Dimitri teve uma reunião com Mehmet em seu escritório, para que pudessem unir o que sabiam sobre Barton, e assim ajudarem as moças que vivem ainda presas na outr
Rose Dimitri logo deve chegar do encontro com o Marquês Dover e seu filho, espero que tudo tenha dado certo, e eles tenham acertado o acordo para Daisy se casar. Assim que me levanto da cama, sinto uma tontura e minhas vistas escurecem, e preciso me sentar novamente, respiro fundo e com calma, aos poucos vai passando. Quando sinto que estou melhor, desço e preparo o almoço, faço uma batata assada recheada com frango e queijo, e quando estou tirando-as do forno Dimitri chega. — Como você está, meu amor? — Dimitri chega e vem me abraçar. Se eu contar sobre a tontura, ele ficará ainda mais preocupado comigo, melhor esperar até depois do almoço para conversar. — Estou bem, e como foi o encontro? — Tento desviar o assunto de mim. — Esse seu bem não me convenceu, o que está acontecendo? O que você está sentindo? Ele levanta meu rosto para que olhe para ele, apesar de minha tentativa de não o preocupar, vejo que ele já está preocupado, mas não quero falar sobre esse assunto aqui na coz