Nunca em um milhão de anos eu teria sonhado que Crista pularia em meus braços como se fôssemos amantes separados há muito tempo. Houve um curto período, há mais de um ano, em que fomos, mas esse tempo já passou há muito.

Estou irritado porque sei que Grace deve ter sentido quando Crista me beijou, mas nem tenho tempo de reagir antes que Grace a mande voar, sua raiva e possessividade cortando o vínculo. Fico agradavelmente surpreso com sua reação. Eu sabia que tínhamos nos aproximado durante nosso tempo fugindo, mas ela nunca havia me reivindicado. Pelo menos, não até agora.

Eu me aproximo, querendo acalmá-la, sua aura pulsando com raiva. Pretendo dizer a ela que não há nada entre Crista e eu, mas Crista teve que abrir a boca. Você pensaria que, depois de viver tanto tempo sozinha como uma errante, ela teria mais autocontrole, mas aparentemente não.

Quando Grace se vira e vejo que é Maia, tenho um momento de choque antes que ela crave suas presas no meu ponto de marcação. No minuto em q