Capítulo 37

Quando despertei pela manhã, não imaginava que fosse me estressar com as palavras do meu pai— já que não somos de brigar um com o outro— mas o que ele descobriu acabou com as minhas espectativas de conhecer o pai do Otávio em São Paulo.

— Miranda, quero que venha até o meu escritório imediatamente— a voz alta do meu pai ecoou pela casa como um estrondo, me deixando nervosa.

— Claro pai, irei comer algo e te encontro aí.

— Nada disso, você terá tempo para comer depois. O que tenho para lhe contar é de extrema importância e não irei repetir o assunto.

Me levanto rapidamente, troco de roupa e vou até o seu escritório. Sua expressão estava seria, mas ali também continha mágoa. No seu copo havia uísque e seu computador estava ligado, mas no momento em que eu me sentei, ele virou a tela para mim, exibindo ali a imagem do avô do Otávio.

Eu não estava entendendo nada até ele se virar para mim e falar:

— Como você pôde namorar o neto do cara que matou a sua mãe? Não a ama o suficiente? Eu quer
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