— Minha filha, pegue suas coisas ou vou estourar os miolos desse imbecil!O sangue fugiu do rosto da jovem, que parecia ter um déjà vu. Don Gambino quase o matou da última vez. Não hesitaria em fazer naquele momento.— Atira! — Enfurecido, Bryan deu um passo à frente, mas parou quando a garota mais baixa entrou no meio do caminho.— Por favor, pense no bebê… — ela levantou os olhos para Bryan e usou ambas as mãos para tocar o rosto que assumiu uma máscara sombria.— Não se meta. — Segurando os punhos dela, Bryan afastou as mãos de seu rosto. — Não vou fugir do seu pai como da última vez.— Caspita! Esse idiota nem acredita que esse bebê é dele… — Lorenzo alfinetou. — Saia do caminho, Bella.Don Gambino tinha escutado toda a conversa deles com o médico enquanto estava escondido do outro lado da cortina hospitalar durante a consulta.— Estou perdendo muito tempo, minha filha. Vamos logo… — O pai autoritário exigiu.— Não vou! — A garota de estatura mediana ficou na frente de Bryan. — Qu
O ambiente estava carregado de apreensão. Tanto o olhar de Don Gambino quanto o de Alex estavam voltados para a cortina onde o doutor Alex deslizava o transdutor sobre o ventre de Bella do outro lado. O silêncio era quebrado apenas pelo leve ruído do aparelho, até que Bryan surgiu abruptamente, afastando as cortinas. Seu semblante estava fechado, os olhos varrendo cada canto do recinto até pousarem sobre Bella, que continuava dormindo. O médico lançou um olhar reprovador, mas Bryan ignorou, avançando sem hesitação. Aproximando-se da maca, ele pousou a palma sobre a barriga de Bella, deslizando os dedos com suavidade. De repente, os lábios dele se curvaram num breve sorriso contido, apesar da inquietação que transparecia na rigidez de seus ombros. Ele engoliu em seco, sentindo o coração acelerar diante da incerteza. — Hei, bebê… acorde! — A voz estava carregada de emoção abafada quando Bryan sussurrou para o ventre dela. Cético, o Doutor Alex observou-o com discrição, franzi
O escritório estava imerso em um silêncio. A luz fria do abajur projetava sombras difusas sobre a escrivaninha de madeira maciça. Bella mantinha os olhos fixos no exame de paternidade sobre a mesa, as mãos apertavam ao redor da borda da pasta. Seu peito arfava levemente enquanto ele ia para o outro lado da mesa com passos firmes.— Você deveria estar de repouso! — advertiu, retirando o blazer com um gesto brusco.Bella não se dignou a encará-lo. Empurrou a pasta em sua direção com um movimento rápido e preciso.— Quando você solicitou o DNA? — Sua voz soou cortante.Ele pegou o exame sem pressa, observando cada detalhe como se absorvesse a verdade contida ali. Um sorriso mínimo despontou em seus lábios, quase imperceptível.— Está feliz? — A exasperação transparecia em cada sílaba. — Acredita em mim, agora? — Em um ímpeto de fúria, a palma de sua mão encontrou a superfície da mesa com um estalo seco. Ele não respondeu de imediato. Continuou a encarar o documento, como se relê-lo pude
Bryan passou a língua pelos lábios conforme o seu olhar se mantinha fixo na pele macia à sua frente. Em pensamentos, ele queria erguer as suas coxas, cravar os dentes na parte entre o pescoço e o ombro e, depois, passar a língua por cada curva de seu corpo. O olhar malicioso analisou aquela parte convidativa entre suas pernas. Ele queria lamber e chupar até sentir o gosto de seu molhamento. O desejo lhe percorria as veias como fogo, incitando-o a entrar em seu corpo. O membro robusto estava ereto e clamava para explorar a sua carne sensível antes de abrí-la lentamente.— Vai ficar aí olhando? — a voz de Bella estava carregada de provocação e os seus olhos semicerrados, denunciando um desafio velado.Prestando-se a dar um passo na direção dela, foi abruptamente interrompido por batidas contidas na porta. O ruído inoportuno arrancou-lhe um grunhido impaciente.— Senhor! — A secretária chamou do outro lado.Bryan revirou os olhos e voltou-se para a porta, cerrando os punhos.— Estou o
Dias antes de desaparecer, Giovanna estava se preparando para as provas finais do ensino médio ou trabalhando em algum desfile. Em alguns momentos em que se sentia sozinha, Giovanna entrava em aplicativos de mensagens. Naquele ano, ela tinha completado dezesseis anos e algumas de suas amigas sempre falavam sobre os caras da faculdade com quem saíam. Além disso, as modelos com quem trabalhava nos desfiles sempre saíam para a balada, mas Giovanna estava chateada de sempre ter a mãe ou algum guarda-costas na sua cola. Embora ela já tivesse dado o primeiro beijo no herdeiro da família Gambino, ela achava que Ryan era inexperiente. Na última vez em que ficaram, Giovanna achou melhor afastá-lo de vez. Desde então, evitou contato com Ryan. Certo dia, Giovanna estava olhando as fotos do *Vibegram* quando recebeu uma solicitação para segui-la. Ela vasculhou as fotos e os vídeos da página do belo britânico, que aparentava ser bem maduro, educado e bem-vestido. Logo, a barra de notificações
A música ainda rolava e os jovens em volta dançavam agitadamente, mas o mundo de Giovanna estagnou por um momento quando aquele homem alto surgiu diante dela. O britânico usava um terno feito sob medida e tinha uma postura alterosa. Os de Giovanna vagaram pelo semblante severo do homem, com sobrancelhas espessas e com os cabelos alinhados e comprimento curto. “Oh, meu Deus!” Ele é bem mais bonito pessoalmente. — Olá, principessa! — O sotaque britânico o deixou ainda mais atraente aos olhos de Giovanna. — Você é tão lindo! — Pensou e acabou elogiando em voz alta. Patrick sorriu ao ver Giovanna pondo a mão sobre a boca. — Aqui tem muito barulho. — A voz áspera falou perto do ouvido dela. — Podemos conversar num lugar mais tranquilo? — Podemos ir ao quarto de hóspedes… — Não, meu anjo! Queria te levar para o meu iate e ficar olhando para as estrelas enquanto conversamos. O ar morno da voz barítona em sua orelha causou um arrepio que se espalhou por sua pele. — Gio! — Carina tiro
— Pode destruir essa porta, mas não vou sair de casa. — Ela gritou.Não havia nada mais torturante do que a espera. Bryan resmungava enquanto tentava se conter para não fazer nada do qual se arrependeria.— Quer saber, vou sozinho. — Impaciente, avisou.Lá dentro, os olhos enevoados pelas lágrimas subiram lentamente para o espelho provençal com moldura dourada, enquanto suas mãos seguravam a pia. Bella continuou contemplando o próprio reflexo no espelho. Em nenhum momento do dia, ele a felicitou por seu aniversário. Ela até acreditava que Bryan a surpreenderia com um presente durante o jantar no restaurante, mas sua breve ilusão foi destruída quando ele decidiu voltar à Itália.Cansado de perder tempo, ele caminhou direto para a saída. Ao ouvir o som dos passos pesados, ela destrancou e apareceu na porta do banheiro.— Bryan! — Chamou em voz baixa. — Você vai mesmo?Ele parou, com a mão na maçaneta. Aprumou-se e então virou para olhar dentro de seus olhos antes de responder:— É a m
O seu quadril acompanhava o movimento da mão que continuava tocando o seu clitóris. O corpo de Bella flamejou com as estocadas dos dedos dele, enquanto o polegar tocava a protuberância acima da fenda. — Por favor, coloque! — Ela choramingou ao pedir. — Não consigo mais esperar. — A voz provocante de Bella o excitou ainda mais. — Preciso sentir você todinho dentro de mim!Em pé ao lado da cama, os dedos de Bryan abriam os botões da camisa, exibindo o torso musculoso, até a retirar do corpo. Em seguida, abriu a fivela do cinto. Puxou o zíper, livrou-se da calça e tirou a cueca.Olhando para lábios inchados e úmidos, ele empunhou o membro teso enquanto tinha uma perfeita visão do pequeno espaço que ansiava abrir.Ela continuou encarando o belo homem enquanto Bryan cobria o seu corpo com o dele. Os pêlos do peitoral roçaram em seus seios, e uma coxa musculosa encaixou-se ao meio de suas pernas. Apoiando os braços ao lado de seu rosto, ele esfregou a ereção em seu clitóris. De imediato,