Dayse se aproximou da porta da entrada, enfrentar um familiar de Adam parecia mais agradável do que descobrir o que significavam os gritos. Ela respirou fundo e colocou a mão na chave, assim que ia virar sentiu a mão de Adam por cima da dela. Ele fez sinal para que ficasse em silêncio e apontou para o quarto. Dayse correu e fechou a porta.— Minha Dayse venha! Está segura.Ela voltou para sala, ali estava uma moça de pele e cabelos claros, com um bebê pequeno em um carrinho.— Dayse, nem acredito que está aqui, sou eu Elizabeth!— Oh! Elizabeth! — Dayse a abraçou e chorou.— O que foi querida? Está tudo bem? Adam está te tratando bem?Dayse balançou a cabeça que sim, Elizabeth limpou as lágrimas dela, Dayse parecia uma criança assustada, os gritos vindos do galpão a deixaram assustada, ela não se atreveu a perguntar o que aconteceu ali, mas sabia que não era bom e pior, sabia que Adam fazia algo ali que era cruel.— Fiz um almoço, poderia comer conosco.— Vou amar querida!Elizabeth s
Dayse estava nervosa, tinha curiosidade das sensações que Adam prometia apresentar a ela, não foi capaz de responder, apenas balançou a cabeça que sim. Adam voltou a beijá-la e soltou seus braços, ele passou a mão por seu seio e apertou de leve.— Coloque os braços envolta de meu pescoço, Dayse!Ela obedeceu, ele gostava dessa característica dela, ensiná-la do que ele gosta e de como ele gosta não seria difícil, Dayse era obediente, faria tudo exatamente do jeito que ele falasse. Adam desceu a mão até as pernas dela e começou a acariciá-la por cima da calcinha, ela gemia entre os beijos, ele passou a beijar seu pescoço e aproveitou que ela estava perdida na luxúria, para afastar com cuidado a peça para o lado, queria sentir a pele quente dela.— Adam, isso é indecente... — Ela disse em um sussurro no ouvido dele.— Mas é bom, ao mesmo tempo é muito bom. — Ele tinha um sorriso malicioso na voz.Adam continuou os movimentos até que Dayse não conseguiu se controlar e gritou de prazer, el
Dayse pulou do lugar, não conhecia o homem alto de cabelos claros e olhos escuros que estava diante dela.— Meu irmão, contratou você ontem? Pago o mesmo para tê-la hoje! — Dave a puxou pela cintura e tentou beijá-la.Dayse deu-lhe um tapa.— Vadia! Quem pensa que é? — Dave fez o mesmo e deu um tapa em Dayse, ela caiu e gritou com a força da pancada. Ele pretendia continuar batendo nela, mas foi parado por Adam. Ele acordou com o grito da noiva.— O que acha que está fazendo seu idiota?— Essa vadia se atreveu a me bater!— Dayse! Está bem minha querida? — Adam viu seu rosto, ficou marcado com a força do tapa, Dayse estava ainda no chão, Adam a ajudou a se levantar. — Me espere no quarto e coloque uma roupa adequada, já lhe avisei sobre isso.— Onde achou essa vagabunda? Dificilmente elas recusam um programa!— Seu doente! Essa é a Dayse, minha noiva, ela nunca se deitaria com você!Dave riu. — Sua noiva? E já está em sua cama?— Não se aproxime dela, não fale dela, nem mesmo olhe par
Enquanto Adam estava no galpão, Dayse estava fazendo comida, Dave só voltaria a noite, ela poderia aproveitar, fazer o almoço e organizar a casa tranquilamente como gostava, Violeta ligou para falar do casamento.— Oi irmãzinha como vai?— Oi Dayse, estou bem, estava falando com o papai, ele estava pensando em ir até aí, quer te levar até o altar...— Nossa Violeta, eu ficaria tão feliz, é um sonho.Dayse, tinha o celular apoiado na bancada, não mostrava seu rosto direito, já havia prometido a irmã comprar um suporte, na casa de Adam não tinha o parapeito da janela para colocar o aparelho como fazia na dela. Ela cortava alguns legumes, um tomate caiu no chão e ela se abaixou para pegar, seu rosto passou rapidamente pela tela, mas Violeta notou a marca.— Dayse, o que é isso em seu rosto?— O que? Não tem nada!— Dayse, chamarei Danilo. — Danilo apareceu na chamada, podia se ver Violeta e ele gesticulando, Dayse prestava atenção, nem mesmo ouviu a porta se abrir e fechar.Dave havia vo
Dayse estava colocando as travessas na mesa, colocou apenas dois lugares, pensava que almoçaria sozinha com Adam, ela foi a cozinha pegar o refrigerante que o noivo gostava, quando voltou para sala Dave e Natan estavam em pé próximo a porta, Dave na verdade ainda estava trancando a porta, ele carregava um buquê enorme de rosas vermelhas.— Flor da Escócia, que bom lhe ver...Dayse pensou em ir até o quarto, mas seria muito óbvio, ela olhou para a porta dos fundos, queria ir ao encontro de Adam, mas não podia chamá-lo também.Dave caminhou em sua direção com o buquê nas mãos.— Cunhada, são para você, é um pedido de desculpa!— Oh, obrigada...Dayse pegou relutante, mas tinha uma desculpa para ir até a cozinha. — Vou colocar na água. — Ela aproveitou e discou o número de Adam, ele não atendeu.Dayse colocou as flores em uma jarra e deixou na mesinha no meio da sala.— Meu pai queria lhe conhecer, suspeitava que já estava aqui faz tempo, mas Adam não queria ninguém que soube.— Sim, bel
Morgan desligou, Adam abraçou Dayse e colocou o rosto dela em seu ombro, era o que conseguia fazer, por ela ser mais alta que ele.— Acho que devíamos almoçar, logo a comida vai esfriar... — Dayse disse tímida.— Claro, mas antes venha comigo. — Adam a levou para o quarto. — Achou uma calça legging e a fez vestir por baixo do vestido. — Não saia mais assim perto deles, eu vi como te olhavam, por favor Dayse, estou protegendo você.Ela não respondeu, apenas balançou a cabeça, quando voltaram para sala Dave e Natan já estavam sentados da forma que estavam os lugares livres eram separados, mas Adam não ia permitir.— Meu irmão, poderia sentar do outro lado para que eu sente ao lado de minha noiva?— Ah, nem mesmo notei... — Dave mudou de lugar e sentou ao lado do pai. — Dayse, gostou das flores? — Dave perguntou.— São bonitas, obrigada. — Ela disse enquanto servia o prato de Adam.Dayse colocou a comida para o noivo e para ela, pretendia servir o cunhado e o sogro, mas Adam não deixou,
— Dayse, seu pai fez uma proposta ao negociador Hiss? — Adam perguntou sério, havia um tom de ciúme ali.— Foi a muito tempo, sua tia ainda era viva. Eu praticamente pedi que meu pai fizesse a proposta, na verdade, eu queria que fosse feita a Argos, mas meu pai nunca o achou adequado pra mim.Adam estava deitado com Dayse em seu peito, levantou em um susto.— Dayse, o que está me dizendo? Tem sentimentos pelo soldados da família Hiss?— Céus Adam! Eu digo que te amo, me entrego a você sem estar de fato casada e ainda me pergunta isso?Adam suspirou, estava reagindo de forma exagerada. — Desculpa, é o ciúme falando... Pode me explicar direito essa história.— Tá... Como eu disse, nunca me mostrei a ninguém, naquele dia eu briguei com a Violeta, por causa da bendita árvore, quando os seguranças disseram que alguns sócios de meu pai estavam chegando eu fiz diferente, eu não me escondi, fui cumprimenta-los e lhes oferecer um chá inglês, meu pai ficou furioso, mas expliquei que deveria pro
A cada dia que se passava Dayse se sentia mais feliz e amada, Adam fora do quarto, apenas sorria, não falava em palavras ou tinha gestos carinhosos, ela falava todos os dias com Violeta ou com o pai, ele estava feliz na companhia de Juliana, nunca explicou a relação dele com a senhora, mas ela sabia a natureza daquele relacionamento. Dayse não ousava falar de Bruno, não queria irritar Adam, às vezes ele invadia a chamada do pai, fazia propositalmente para provocar o americano e Morgan permitia, queria mostrar a Adam que ele não era a única opção da filha.— Dayse, tem alguém aqui que quer falar com você...— Quem pai?— Fala minha flor Escocesa, estou com saudades das nossas conversas. — Disse Bruno.Adam estava na sala com Dave e Dayse na cozinha, ele imediatamente se levantou e ficou do lado dela.— Olá Bruno, como tem passado?— Estou bem, me pergunto quando vem ao Brasil, já passou tempo demais com o americano, é minha vez de desfrutar da sua companhia.Dave da sala gargalhou alto