— Dayse, seu pai fez uma proposta ao negociador Hiss? — Adam perguntou sério, havia um tom de ciúme ali.— Foi a muito tempo, sua tia ainda era viva. Eu praticamente pedi que meu pai fizesse a proposta, na verdade, eu queria que fosse feita a Argos, mas meu pai nunca o achou adequado pra mim.Adam estava deitado com Dayse em seu peito, levantou em um susto.— Dayse, o que está me dizendo? Tem sentimentos pelo soldados da família Hiss?— Céus Adam! Eu digo que te amo, me entrego a você sem estar de fato casada e ainda me pergunta isso?Adam suspirou, estava reagindo de forma exagerada. — Desculpa, é o ciúme falando... Pode me explicar direito essa história.— Tá... Como eu disse, nunca me mostrei a ninguém, naquele dia eu briguei com a Violeta, por causa da bendita árvore, quando os seguranças disseram que alguns sócios de meu pai estavam chegando eu fiz diferente, eu não me escondi, fui cumprimenta-los e lhes oferecer um chá inglês, meu pai ficou furioso, mas expliquei que deveria pro
A cada dia que se passava Dayse se sentia mais feliz e amada, Adam fora do quarto, apenas sorria, não falava em palavras ou tinha gestos carinhosos, ela falava todos os dias com Violeta ou com o pai, ele estava feliz na companhia de Juliana, nunca explicou a relação dele com a senhora, mas ela sabia a natureza daquele relacionamento. Dayse não ousava falar de Bruno, não queria irritar Adam, às vezes ele invadia a chamada do pai, fazia propositalmente para provocar o americano e Morgan permitia, queria mostrar a Adam que ele não era a única opção da filha.— Dayse, tem alguém aqui que quer falar com você...— Quem pai?— Fala minha flor Escocesa, estou com saudades das nossas conversas. — Disse Bruno.Adam estava na sala com Dave e Dayse na cozinha, ele imediatamente se levantou e ficou do lado dela.— Olá Bruno, como tem passado?— Estou bem, me pergunto quando vem ao Brasil, já passou tempo demais com o americano, é minha vez de desfrutar da sua companhia.Dave da sala gargalhou alto
Dave sempre ficava a espreita, ouvia as conversas de Adam e Dayse, quanto mais informações tivesse sobre a moça, mais fácil seria para ele se aproximar dela.— Pai, ouvi algumas conversas, sei que ela sonha em ter uma menina e sei também que se torna obediente quando está assustada.— Precisa pensar em como usar isso, nosso tempo está acabando...— E se falar com o pai dela? Se o senhor mudar o acordo com o escocês? Ela é obediente, vai se casar com quem o pai mandar.— Não sei meu filho, parece muito simples, mas depois do que você fez a ela preciso de um motivo forte pra fazê-lo desistir do Adam. O fato de seu irmão já dormir com ela é um agravante, o escocês é antigo e tradicional.— Mas ele não sabe que já dormem juntos e se o fizermos pensar que ela se entregou a mim?— Dave você não está pensando direito, se isso acontecer sendo ela noiva do seu irmão, terá que dar a moça o mesmo destino de sua mãe, seu irmão terá que mata-la e matar você também! Isso não pode acontecer, não pod
No dia seguinte Dayse como sempre acordou cedo, estava com os cabelos soltos e foi fazer o café, olhou em volta para ter certeza que Dave não tinha se levantado ou não estava em casa. Suspirou aliviada por estar sozinha, ela estava cortando algumas frutas que levaria para Adam, enquanto aquecia a água para o café.— Bom dia minha flor!— Ai! — Ela exclamou largando a faca.Dave tinha um andar leve, apesar do tamanho, conseguia se aproximar sem fazer nenhum barulho, Dayse acabou cortando a mão, quando ele falou tão próximo a ela.— Dayse, se machucou?— Me assustei e me cortei.Ela tentou passar por ele, mas ele a encostou de volta na pia, a prendia com as suas pernas.— Dave, me deixe ir, me solte, não estou confortável com isso.— Calma, só quero ver sua mão!— Dave, me solte ou grito!— Não vai gritar, agora me dê sua mão Dayse, estou mandando! — Dave fez de propósito, queria testar os comandos dela, saber o que poderia usar para fazê-la obedecer.Dayse abaixou a cabeça e levantou a
Ela entrou no banheiro e logo depois o celular tocou, era o pai querendo saber notícias dela, Elizabeth atendeu. — Pois não? — Desculpe, quero falar com minha filha Dayse. — Ela está no banho! — Senhorita, não lhe conheço... — Sou Elizabeth, irmã do Adam. — Ah, sim! Ela me falou de você, está de visita na casa deles? — Não, Dayse ficará aqui até o casamento, Dave tem atormentado ela, aqui é mais seguro! — Não gosto dessa ideia, sei que é casada, não conheço o homem que está sob o mesmo teto que minha filha. — Senhor, Dayse corria mais perigo com meu irmão Dave do que com meu marido, Jhonatan é um bom homem, de meus irmãos o único bom é o próprio Adam. — Entendo, seu pai ficou de cuidar dela. Ele não está vendo isso? — Senhor, meu marido é um Larson, é sobrinho do chefe americano, eu conto com essa proteção, por isso falo o que quero sem me preocupar com as consequências. Meu pai não está de acordo com o casamento entre Dayse e Adam, faz de tudo para que ela fique com Dave, e
— Dave não me obrigue a isso...— Diga sim Dayse! É uma ordem. — Dave sussurrava em seu ouvido.— Parem tudo! — Disse o chefe americano. Ele segurava o celular, falava com alguém no telefone. — Sim senhor... Compreendo senhor!... Cuidarei da moça pessoalmente!... Claro senhor...Ele desligou e se voltou para Dayse.— Senhorita Garden, este é seu noivo?— Não...Ele então se dirigiu a Natan Wolf. — Que Porra você está tentando fazer aqui? Quer uma guerra com a metade da Europa?— Senhor Larson, não estou entendendo... — O homem ficou branco como uma folha de papel, o suor brotou em sua testa.— O próprio senhor Blink me ligou pra impedir o casamento! Agora me diga, como ele lá da toca que fica escondido, sabe que este não é o noivo da moça? — O chefe americano falava quase que entre os dentes, um pouco mais e avançava em Natan, não esperava que um casamento terminasse em uma guerra entre famílias. Quando soube que uma filha da família Garden se casaria com alguém da máfia americana ach
Dayse limpou cada canto da casa, tirou cada gota de sangue, até mesmo o galpão ela tomou coragem e limpou, na verdade como era uma área grande e sem móveis, usou uma lavadora a jato para tirar tudo com água.Adam só acordou no dia seguinte, ela o chamou algumas vezes, lhe deu remédios e até trocou alguns curativos. Como passou o restante do dia do casamento e madrugada toda na atividade de limpeza, ela ficou exausta, adormeceu vigiando Adam dormir.Dayse estava deitada ao lado dele agarrada ao taco de baseball, quando ele abriu os olhos, achou a cena curiosa e engraçada ao mesmo tempo.— Dayse, minha Dayse, acorde...Ela abriu os olhos, era a primeira vez que ele acordava e a encontrava na cama, normalmente ela levantava primeiro e ele era acordado pelo cheiro do café.— O que está segurando?— Um taco de baseball, seu cunhado me emprestou...— Dayse... Ai! — Ele tentou se mover, mas ainda sentia dores no corpo, ela deixou o objeto no chão e sentou na cama, ficando mais próxima a ele.
Dayse cuidava de Adam com amor, ele estava se recuperando bem, ainda não saía do quarto a não ser para tomar banho, fazia isso com a ajuda dela, o que era excitante e de acordo com ela muito indecente, mesmo o recriminando a deixava desejosa, ele tinha despertado seu lado mulher.Adam estava deitado no quarto e Dayse estava na cozinha fazendo o almoço, Dave não estava em casa, era difícil o encontrar lá. Depois de tentar obriga-la ao casamento, passava o pouco tempo que ficava em casa no sofá, saía cedo e chegava tarde, quando estava não dizia uma palavra, ligava a TV e fingia assistir qualquer coisa, Dayse na verdade sentia o olhar dele sobre ela, pensava que ele queria pedir desculpas e não sabia como.Ela estava fazendo uma sopa, achou que o prato seria bom para a saúde do noivo, ele reclamava por ela nunca levar refrigerantes, ele odiava o sabor dos sucos naturais, a tranquilidade foi quebrada quando Dave se aproximou e sussurrou no ouvido de Dayse.— Cheiro bom cunhadinha!Ela se