— Dan, por favor! Eu quero ver a Laysa...— Rosa, a família do tio Argos está sob ataque, eu não sei se o tio vai para lá, pois é muito perigoso sair do esconderijo, nós pensávamos que a Laysa estava segura nos Estados Unidos, não esperávamos que ela fosse atacada tão longe. Se você for eu ficarei preocupado e vou querer cuidar de você, se você fica eu sei que o seu pai vai cuidar de você aqui, a Laysa é a minha melhor amiga, eu preciso de foco para saber quem fez isso, mas não vou conseguir me concentrar se eu estiver preocupado com você.— Tinha que ser bem na hora que você me disse sim? — Rosa disse e sorriu.— Tenho que ir... — Daniel a beijou, aproveitaria esse tempo para pensar em sua relação com Rosa.------------ -----------Enquanto isso Nina passou aquela semana cuidando da filha, ela e Ted se falavam todas as noites por telefone e mensagens.Ted estava em um campo de treinamento, ali ele seria preparado para vida, conviveria com outros homens, veria o perigo de perto
Daniel chegou aos Estados Unidos e foi direto para o hospital, assim que chegou ele viu Anthony na porta.— Anthony! Como ela está? — Daniel perguntou e Anthony o abraçou.Anthony chorou algumas lágrimas discretas no ombro de Daniel, que não sabia o que fazer, ele sempre viu Anthony confiante e agora tinha a sua frente alguém fragilizado e assustado.— Ela está bem, mas ainda corre risco de perder o bebê, eles colheram alguns exames e logo vamos saber, mas o médico já me disse para não ter muitas esperanças...— Calma! Ela vai ficar bem e o seu filho também. — Daniel disse.— Ela ainda não sabe, ela acha que está tudo bem, que tudo passou.Daniel entendeu o recado e entrou junto com Anthony.— Como vai a mamãe mais linda de New York? — Daniel fez graça e Laysa sorriu.— Dan? Não acredito que você está aqui! — Laysa disse animada.Ao lado dela estava a sogra Lays Larson. Anthony precisava respirar. Daniel abraçou e beijou a testa de Laysa.— E aí? Como você está? — Ele pergun
Enquanto isso na Escócia, Jasmine tomava sol na beira da piscina, ela estava de biquíni e com o cabelo solto, voltaria a estudar apenas no ano seguinte, faria uma graduação em design na Escócia e tentaria trabalhar na área, dizia não ter vocação para dona de casa.Uma empresa de turismo entrou em contato oferecendo uma vaga para treinamento em sobrevivência, Jasmine treinaria jovens e adultos aventureiros em como sobreviver em um ambiente hostil.Charles tinha ido com o pai para uma das empresas, ele voltava no final da tarde e não achou Jasmine em casa.Ele desceu e olhou as áreas comuns, sorriu ao ver Jasmine deitada, ele se aproximou e pegou o protetor solar, ele pingou um pouco nas costa dela e viu o sorriso de Jasmine surgir.— Eu estava quase dormindo aqui... Como foi o seu dia? — Jasmine perguntou.— Melhor agora com você. — Charles fazia uma massagem nas costas de Jasmine enquanto falava com ela sobre o seu dia.Charles olhou em volta e estranhou o ambiente quase vazio, tinham
Depois de um banho, Charles e Jasmine se preparavam para jantar, eles costumavam subir para a casa de Elizabeth, a companhia agradável em família era boa.Eles chegaram e Jhonatan estava em uma chamada com Rui tratando de negócios no Brasil, ele chamou Jasmine para falar com o pai, mesmo distantes, eles se falavam quase que diariamente.— Filho, a Jasmine está bem? — Elizabeth perguntou enquanto colocava a mesa com o auxílio de Charles.— Está mãe, por que?— Sei lá, pensei que ela ficaria chateada depois de hoje.— Chateada? Por que a Jasmine ficaria chateada? Mãe, o que aconteceu? — Charles perguntou e Elizabeth percebeu que ele não sabia de nada.— A senhora Maryland esteve aqui com outras vizinhas, queria meu apoio para falar de uma empregada que andava livremente pela área comum e usava a piscina e elevador social, eu disse que não tinha notado nada assim, a Jasmine estava na cozinha e quando apareceu na sala a senhora Maryland disse que se travava dela, que não sabia que a
Jasmine esperou Charles se acalmar um pouco para mostrar para ele a roupa que lhe foi sugerida para o carnaval.— Essa é uma sugestão apenas, eles ainda vão fazer o modelo final. — Jasmine dizia mostrando a imagem no notebook.— Tá. Falta muito pano para eu aprovar isso! Você não vai sair nua desse jeito...— Concordo e já falei isso, eu disse que gostei da cor e que prefiro um modelo semelhante a um vestido curto, não quero exibir minha barriga de grávida, mesmo que em fevereiro não esteja muito grande.Charles olhou para Jasmine e reconheceu aquele brilho no olhar dela.— Minha deusa, você está grávida? Vai me dar um filho? — Charles perguntou com os olhos marejados.— Fiz um teste de farmácia hoje. Teremos uma segunda chance, vamos ser pais meu amor. — Jasmine disse e Charles a puxou.Ele lhe deu um beijo voraz e cheio de sentimento. Ele a levou do escritório para a sala, achou o quarto longe para a comemoração.— Vamos comemorar minha deusa, quero passar a noite comemorand
Já Daniel voltou para casa decidido a viver o melhor de seu casamento, ele desembarcou pouco antes do almoço em Edimburgo, a Escócia era o seu novo lar.Ele passou em um floricultura e comprou rosas brancas, havia se esquecido de algo importante, mas não deixaria mais um dia se quer passar, comprou também sementes de Tulipas, faria essa surpresa para Rosa.Ele entrou em casa e não a encontrou, pensou que talvez Rosa estivesse na casa do pai, afinal eles costumavam almoçar lá e sem ele dificilmente Rosa cozinharia.Ele passou pelo jardim e plantou as sementes e as mudas de rosas, organizou alguns em um vaso na sala e depois saiu, buscaria sua esposa para enfim consumar o casamento.Ele chegou na casa de Adam animado, o sogro estava na sala lendo um jornal, e tinha Acácio jogando mais uma interminável partida de xadrez com Morgana.— Daniel, pensei que demoraria mais nos Estados Unidos. — Adam disse sem nem ao menos levantar os olhos do jornal.— Tio, bom dia! As coisas se resolve
Daniel se deitou cansado e satisfeito, e Rosa se aconchegou em seu peito.— Não sabia que falava gaélico. — Disse Rosa.— Minha mãe grita em gaélico comigo, toda vez que está brava, as vezes grita em gaélico com o meu pai também, nós aprendemos para saber o que ela queria. Pra mim foi fácil, aprendi ainda criança.— Eu aprendi por causa da escola, minha mãe fala em gaélico a maior parte do tempo e no colégio algumas aulas eram em gaélico também.— Posso te fazer uma pergunta?— Claro!— Por que gaélico? — Daniel perguntou e riu discretamente.— Me sinto confortável falando em gaélico... Quando eu falo em inglês tenho que ficar pensando, procurando as palavras para falar, mas em gaélico é mais natural pra mim. — Rosa bocejou, ela estava satisfeita e cansada.— Dorme um pouco, quando não tiver ninguém no corredor eu te chamo para tomar um banho.Daniel se levantou e deixou Rosa dormindo, ele estava saindo do quarto quando Danilo apareceu.— Desça com a Rosa, seu avô quer falar
Nas semanas seguintes, Daniel restabeleceu o contato com Giulia, ele ligou e marcou alguns encontros, disse a ela que se casou, mas era difícil deixar o passado para trás, ela parecia não se importar, conversava animadamente com ele sobre tudo e claro, flertava também, deixava claro seu interesse em Daniel.Rosa se sentia enciumada todas as vezes que ele tinha que sair, acabou não voltando com a mãe para Edimburgo, preferiu ficar em Londres e acompanhar o trabalho do marido.Ele podia até sair quase todos os dias com Giulia, mas era na cama de Rosa que passava todas as noites.Daniel estava no quarto se arrumando, ele já havia tomado banho e agora se preparava para sair.— Nossa, você está lindo! — Rosa disse ao entrar no quarto, ela ajeitou o cabelo dele e tirou a gravata que ele usava. — Assim está bem melhor... Não acredito que estou te arrumando para sair com outra mulher?— Sabe que em meu pensamento eu só tenho você, e a gente só conversa, nunca aconteceu nada.— Eu sei, m