Jasmine esperou Charles se acalmar um pouco para mostrar para ele a roupa que lhe foi sugerida para o carnaval.— Essa é uma sugestão apenas, eles ainda vão fazer o modelo final. — Jasmine dizia mostrando a imagem no notebook.— Tá. Falta muito pano para eu aprovar isso! Você não vai sair nua desse jeito...— Concordo e já falei isso, eu disse que gostei da cor e que prefiro um modelo semelhante a um vestido curto, não quero exibir minha barriga de grávida, mesmo que em fevereiro não esteja muito grande.Charles olhou para Jasmine e reconheceu aquele brilho no olhar dela.— Minha deusa, você está grávida? Vai me dar um filho? — Charles perguntou com os olhos marejados.— Fiz um teste de farmácia hoje. Teremos uma segunda chance, vamos ser pais meu amor. — Jasmine disse e Charles a puxou.Ele lhe deu um beijo voraz e cheio de sentimento. Ele a levou do escritório para a sala, achou o quarto longe para a comemoração.— Vamos comemorar minha deusa, quero passar a noite comemorand
Já Daniel voltou para casa decidido a viver o melhor de seu casamento, ele desembarcou pouco antes do almoço em Edimburgo, a Escócia era o seu novo lar.Ele passou em um floricultura e comprou rosas brancas, havia se esquecido de algo importante, mas não deixaria mais um dia se quer passar, comprou também sementes de Tulipas, faria essa surpresa para Rosa.Ele entrou em casa e não a encontrou, pensou que talvez Rosa estivesse na casa do pai, afinal eles costumavam almoçar lá e sem ele dificilmente Rosa cozinharia.Ele passou pelo jardim e plantou as sementes e as mudas de rosas, organizou alguns em um vaso na sala e depois saiu, buscaria sua esposa para enfim consumar o casamento.Ele chegou na casa de Adam animado, o sogro estava na sala lendo um jornal, e tinha Acácio jogando mais uma interminável partida de xadrez com Morgana.— Daniel, pensei que demoraria mais nos Estados Unidos. — Adam disse sem nem ao menos levantar os olhos do jornal.— Tio, bom dia! As coisas se resolve
Daniel se deitou cansado e satisfeito, e Rosa se aconchegou em seu peito.— Não sabia que falava gaélico. — Disse Rosa.— Minha mãe grita em gaélico comigo, toda vez que está brava, as vezes grita em gaélico com o meu pai também, nós aprendemos para saber o que ela queria. Pra mim foi fácil, aprendi ainda criança.— Eu aprendi por causa da escola, minha mãe fala em gaélico a maior parte do tempo e no colégio algumas aulas eram em gaélico também.— Posso te fazer uma pergunta?— Claro!— Por que gaélico? — Daniel perguntou e riu discretamente.— Me sinto confortável falando em gaélico... Quando eu falo em inglês tenho que ficar pensando, procurando as palavras para falar, mas em gaélico é mais natural pra mim. — Rosa bocejou, ela estava satisfeita e cansada.— Dorme um pouco, quando não tiver ninguém no corredor eu te chamo para tomar um banho.Daniel se levantou e deixou Rosa dormindo, ele estava saindo do quarto quando Danilo apareceu.— Desça com a Rosa, seu avô quer falar
Nas semanas seguintes, Daniel restabeleceu o contato com Giulia, ele ligou e marcou alguns encontros, disse a ela que se casou, mas era difícil deixar o passado para trás, ela parecia não se importar, conversava animadamente com ele sobre tudo e claro, flertava também, deixava claro seu interesse em Daniel.Rosa se sentia enciumada todas as vezes que ele tinha que sair, acabou não voltando com a mãe para Edimburgo, preferiu ficar em Londres e acompanhar o trabalho do marido.Ele podia até sair quase todos os dias com Giulia, mas era na cama de Rosa que passava todas as noites.Daniel estava no quarto se arrumando, ele já havia tomado banho e agora se preparava para sair.— Nossa, você está lindo! — Rosa disse ao entrar no quarto, ela ajeitou o cabelo dele e tirou a gravata que ele usava. — Assim está bem melhor... Não acredito que estou te arrumando para sair com outra mulher?— Sabe que em meu pensamento eu só tenho você, e a gente só conversa, nunca aconteceu nada.— Eu sei, m
Giulia nem se quer esperou Daniel responder, ela saiu correndo e o deixou ali confuso.Daniel vôo para casa, pensava que tinha colocado seu casamento em risco, que sua família estava em risco, que eram muitos mistérios para se resolver de uma vez só.Ele chegou em casa e Danilo e Carlos o esperavam.— Daniel, o plano foi comprometido? — Carlos perguntou.— Vô, agora não... Tenho que falar com a Rosa. — Daniel respondeu e pensou em subir, mas Danilo parou na frente dele na escada.— Fale com o seu avô direito!Daniel se virou e respirou fundo.— Eu não sei... A Rosa disse o meu sobrenome na frente dela. A Giulia pareceu se assustar, disse que não queria que eu me ferisse nessa história, que perguntasse ao meu pai sobre a família Romano, pois o nome verdadeiro dela é Giulia Romano.Carlos fez um sinal com a cabeça indicando que ele poderia subir.Daniel correu as escadas e entrou no quarto, ele não viu ninguém, parou um instante no corredor e ouviu o barulho do chuveiro.— Ros
Carlos ligou para Argos e contou tudo que descobriu, eles planejavam pegar Giulia no próprio apartamento, pela movimentação, ela ainda não havia partido do país.Daniel estava olhando as câmeras da rua de Giulia quando recebeu uma mensagem dela..Giulia — "Daniel, embarco amanhã para a Itália, queria me despedir de você hoje a noite, me encontre no café próximo a minha casa.".Daniel mostrou a mensagem para Carlos e eles resolveram agir rápido.— Dan, vamos apenas os da família, eu, você e seu pai. — Disse Carlos.— Vovô, não acha que precisamos de mais gente?— Acho, mas vai demorar até o Acácio e o Charles chegarem e o Ted está com o Argos nos Estados Unidos. Mas não vamos vacilar, a faça entrar no apartamento e entro logo em seguida com o Danilo, se tiver chance a mate, se não eu mesmo faço isso.Daniel subiu e Rosa dormia em sua cama, ele adorava aquela cena, parecia um sonho que se tornava realidade, desde a sua adolescência sonhava em encontrá-la assim, as vezes ele p
Daniel se sentia mole e sem forças, ele sentiu Giulia pegar suas mãos e colocar para trás, ela rapidamente o algemou com as mãos para trás.— Você realmente caiu do céu meu anjinho... Quem diria que aquela festa resultaria no momento pelo qual a minha família espera a décadas, matar um Hiss! — Ela disse e riu perversa.Enquanto isso Carlos parava o atendente do café que atravessava a rua.— Rapaz, para onde levou o homem que estava aqui? — Carlos perguntou.— Ah, a namorada disse que ele não se sentia bem o deixei em casa...Carlos olhou para Danilo, Daniel corria perigo.Enquanto isso no apartamento, Giulia molhou o rosto de Daniel gentilmente, parecia se preparar para algo ainda mais perverso. Ela acariciou seus cabelos e ainda lhe roubou um beijo singelo.— Giulia, o que fez comigo? — Daniel perguntou sentindo seu corpo sem forças.— Calma gato, não fiz muito... A droga que eu coloquei no seu chocolate iria apenas lhe atordoar e você nem bebeu tudo.— Giulia, você não vai
Daniel acordou no dia seguinte, ele não fazia ideia de como chegou ali, mas sentiu-se bem, Rosa dormia com os cabelos bagunçados sobre o seu corpo e com uma das pernas sobre ele. Daniel sorriu e cheirou os cabelos dela, ele tirou uma mecha de seu rosto e ela sorriu.— Finalmente acordou... Como se sente? — Disse Rosa.— Por quanto tempo eu dormi?— Pouco mais de 24 horas, mas está tudo bem... Agora acabou.Daniel sorriu e se colocou em cima dela, ele beijou Rosa sentindo os primeiros raios sol invadirem seu quarto.Violeta passava de hora em hora para ver o filho, ficou preocupada com o sono excessivo, mesmo Carlos e Danilo falando que dependendo do sonífero era normal.— Bom dia minha nora... Eita! — Violeta entrou no quarto sem bater e ficou feliz ao ver o filho bem. — Que bom que acordou Dan...Ela não se importou em interrompe-los, foi até Daniel e beijou o rosto do filho.— Desça para comer, seu pai vai ficar feliz em ver que você está bem!Violeta saiu do quarto e Danie