Já em Londres Dayse chorava inconsolável, estava deitada no colo de Violeta e Danilo em pé na porta do quarto, a tristeza da cunhada o fazia sentir-se mal. Na verdade todos os homens sentiram que não protegeram Dayse, a consideravam a mais doce das mulheres que ali viviam, mas como não era casada com nenhum deles nunca foi a prioridade de ninguém, nem mesmo do próprio pai.

Danilo saiu do quarto e ligou para Morgan.

— Pois é meu sogro, ela está inconsolável, sei que Adam não é o melhor dos homens, mas depois de tantos conselhos pensei que ele havia entendido como tratamos as mulheres de nossa família.

— Danilo, eu quero aquele bosta morto! Ele a machucou e magoou mais do que eu pudesse imaginar.

— O que devo fazer?

— Eu não posso entrar naquele país, tive um problema anos atrás e hoje estou impedido de voltar legalmente, mas você pode ir. Vê aí quem vai e faz isso em meu nome, não quero Adam vivo!

— Falarei com Dayse, acho que ela será contra, mas não deixaria de avisá-la.

Danil